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quinta-feira, 16 de maio de 2019

EU E O MEU PRÓXIMO - ROGÉRIO DO AMARAL



EU E O MEU PRÓXIMO

Provérbio 3:27 “Não te furtes a fazer o bem a quem de direito, estando na tua mão o poder de fazê-lo”;

Romanos 13:7 “Portanto dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra”;

Gálatas 6:10 “Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé”;

Tiago Tiago 2:15-17 “Se um irmão ou irmã estiver necessitando de roupas e do alimento de cada dia e um de vocês lhe disser: "Vá em paz, aqueça-se e alimente-se até satisfazer-se", sem porém lhe dar nada, de que adianta isso? Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta” / 5:4 “Eis que o jornal dos trabalhadores que ceifaram as vossas terras, e que por vós foi diminuído, clama; e os clamores dos que ceifaram entraram nos ouvidos do Senhor dos exércitos” / 4:17 “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado”;

1 João 3:17 “Se alguém possuir recursos materiais e, observando seu irmão passando necessidade, não se compadecer dele, como é possível permanecer nele o amor de Deus?”.

São muitas as passagens que demonstram, que falam, que ordenam, que instruem, que dizem que nós cristãos (imitadores de Cristo, servos-discípulos de Jesus) fomos chamados para servir, fomos chamados para edificar o próximo, fomos chamados para socorrer ao necessitado, fomos chamados para sermos justos, para praticarmos a justiça, para sermos canal de bênçãos (abençoadores), no entanto, quando eu olho para a igreja (instituição-cristão) atual, percebo quanto que estes valores bíblicos, o quanto os ensinos das igrejas, no que tange a valorizar as pessoas, estão longe de nós.

Uma percepção minha – eu disse que a percepção é minha – é de que quando somos pessoas simples, quer seja na sociedade (secular) como no meio eclesiástico, quando somos pessoas sem poder, quer seja econômico e ou de cargo-posição, nós normalmente somos mais sensíveis às necessidades do próximo e, consequentemente, ao cumprimento de passagens como as dos versículos acima, mas à medida que vamos tendo dinheiro, vamos tendo poder, vamos nos achando os juízes, os detentores do bem e do mal, os “donos da cocada preta”, vamos tendo dificuldades ter está percebidos das necessidades do próximo e até mesmo dos nossos compromissos e obrigações em relação ao próximo (digo o próximo que está abaixo de nós).

Fico abismado, boquiaberto ao ver a facilidade que temos de nos afastarmos das raízes do Evangelho, do Evangelho do amor, do Evangelho da misericórdia, do Evangelho da compaixão, do Evangelho da graça, etc. O pior é que nos afastamos com ares e discursos de religiosidade, até usamos o nome de Deus para dar valia aos nossos atos.

2 Timóteo 3:1-5 “Saiba disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem amor pela família, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, precipitados, soberbos, mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder. Afaste-se também destes”.

Creio que já me fiz entender e, como o povo atual, com as exceções, não ler textos que passam de 04 linhas, encerrarei aqui.

NELE, que se faz homem, que se fez servo, que morreu na cruz, Rogério do Amaral.

sexta-feira, 3 de maio de 2019

ELOGIOS E CRÍTICAS - ROGÉRIO DO AMARAL



ELOGIOS E CRÍTICAS

Nada nem ninguém está ou estará livre dos elogios e das críticas (tanto críticas construtivas como as destrutivas), assim sempre foi, assim é e assim sempre será. Em todo o tempo somos, estamos sendo avaliados por outros, sempre há alguém tirando conclusões sobre nós, dando vereditos sobre quem somos e o que é bom-correto, ruim-errado em nós.

Nesta caminhada, nesta jornada chamada vida é necessário saber quem somos, precisamos nos conhecer, precisamos saber onde queremos chegar e quem queremos ser quando chegarmos onde queremos chegar; como cristão eu ressalto que necessitamos saber quem somos em Jesus e quem Jesus espera que sejamos nesta terra. Afirmo isto para que possamos passar nesta vida com o menor número de enfermidades da alma possível, para não sermos levados-conduzidos pelas opiniões de outros.

É inegável o quanto um elogio nos faz bem e como algumas críticas destrutivas entram em nosso coração e penetram até a alma nos levando à enfermidade e muitas vezes até à morte.

O que quero falar aqui é que somente sabendo quem realmente somos e quem queremos ser – principalmente falando como cristão, como quem quer viver em Cristo e para Cristo – é que saberemos viver saudavelmente com os elogios e com as críticas.

Todos nós sabemos, por experiências pessoais ou por experiências de terceiros, que há elogios que são somente armadilhas para nos fazer ensoberbecer ou mesmo para que, aquele/a que elogia, possa armar uma armadilha para nós, contra nós. Por outro lado, há também críticas que nos tiram do erro, que abrem os nossos olhos. Os elogios sinceros nos fazem saber que estamos no caminho certo, mas temos que ter cuidado para não nos ensoberbecermos; a crítica sincera, carinhosa, bondosa, servem para nos livrar da tolice, do engano, do caminho da morte. Assim sendo toda crítica e todo elogio podem fazer tanto mal como bem, sempre dependerá de quem a diz e de como a diz, todavia, o mais importante não é quem diz e nem como diz, o mais importante é nós sabermos quem somos, quem queremos ser e para onde queremos ir e estamos indo.

Vou concluir aqui. Como pastor eu vivo dicotomias tremendas, vivo situações em que uma mesma pessoa me elogiou antes de ontem, me criticou perversamente ontem e voltou a me elogiar efusivamente hoje; agora eu lhe convido a imaginar como é viver isso em quase todo o momento e vindo de várias pessoas. O risco deu adoecer, o risco deu perder o rumo, o risco deu pirar, o risco deu me perder em mim mesmo é enorme, visto que não vou agradar a todos, visto que muitos só elogiarão enquanto eu faço o que eles gostam, outros criticarão porque têm prazer em fazê-lo, etc.

Então como lhe dar com estas pressões dos elogios e das críticas perniciosas, como tenho buscado fazer para não enlouquecer (coloco o meu caso pelo fato deu ser pastor, mas isso é para todos)?

Há alguns anos venho trabalhando em mim, venho buscando saber quem eu realmente quero ser, como eu realmente quero viver (no meu caso tenho a Bíblia, tenho Jesus, tenho o chamado de Cristo para mim como parâmetro, como base para o meu viver), pois somente tendo tal convicção eu saberei lhe dar com os elogios e com as críticas. Hoje, dentro do meu propósito de vida, quando sou elogiado, eu agradeço com um sorriso, mas analiso quem está me elogiando, em que momento o está fazendo e reviso o motivo pelo qual estou sendo elogiado a fim de saber se realmente estou no caminho certo ou não – não tem a ver com o caminho que o outro acha e por isso o outro me elogiou, tem a ver com o que eu sou, eu quero ser e viver. Em contrapartida, quando sou criticado de maneira cruel, de igual modo eu busco sorrir e faço o mesmo processo do elogio: reviso o que fiz e se o que fiz está dentro do meu projeto de vida, está de encontro com a essência de Jesus em mim, do chamado de Jesus em mim; olho quem fez, em que momento me criticou a fim de saber se posso aproveitar esta crítica para o meu viver.

Assim sendo, busco viver de maneira de que nem o elogio e nem a crítica me corrompa, nem me engane e nem faça morada em meu coração a ponto de me tirar do foco e nem da convicção de quem eu sou, nem de quem quero ser e nem de onde quero chegar. Por outro lado, não fico anestesiado nem às críticas nem aos elogios, pois tanto um como o outro podem servir para me mostrarem o caminho certo, tanto para que eu prossiga no caminho certo como para que eu saia do cominho do erro.

Bem, este texto é só algo que quis compartilhar com você a fim de que nos evite de enfermar e nos livre de ser marionetes pelas opiniões de outros.

NELE, que me chamou para ser, Rogério do Amaral.