É GRAÇA
Eu me gloriarei no SENHOR; que todos os humildes e oprimidos ouçam e se alegrem (Sl 34:2);
2 Coríntios 11:30 Se devo me orgulhar, que seja nas coisas que mostram a minha fraqueza; 2 Coríntios 12:9 Mas ele me disse: "Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza". Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim.
A ênfase do filme "O advogado do diabo" está na seguinte frase, na seguinte afirmação incansavelmente dita pelo ator Al Pacino o qual, no filme, 'é o diabo': "vaidade, meu pecado favorito". É impressionante como nós, os seres humanos, temos uma terrível e gigantesca inclinação para a vaidade (arrogância, soberba, prepotência e altivez). Esta inclinação é tão grande e doentia que há pessoas que são arrogantes em sua (pretensa) humildade, que são vaidosas em sua (pretensa) gratidão a Deus, que são prepotentes em sua (dita) dependência de Deus, que são soberbas em sua (verbalizada) gratidão a Deus e até aos homens.
Todo e qualquer sentimento/comportamento/sentimentos como os citados acima não provém de Deus (Leia Fp 2, Jo 13, Mt 20:28) e, por consequência, causam divisões nos grupos, causam fofocas, causam intrigas, atraem a reprovação de Deus, etc. Ao ler a primeira carta de Paulo que estava na cidade de Corinto, nós encontramos Paulo chamando a atenção, repreendendo, exortando e corrigindo este povo por causa das divisões que haviam entre a igreja que ali existia, divisões causadas pela arrogância, pela vaidade, sentimentos estes que resultaram em partidarismos, em "clubes". A vaidade na igreja de Corinto era tão grande que alguns se sentiam tão espirituais que diziam não precisar de qualquer liderança, achavam que se bastavam pois tinham uma "espiritualidade direta com Jesus. É o "grande escândalo" é que Paulo diz que não faltava a esta igreja tão arrogante, que inclusive disputava quem mais falava em outras línguas espirituais.
Quando leio as histórias vividas por Paulo tal como suas cartas, percebo a tamanha intimidade que Paulo teve com Jesus, salta aos meus olhos como ele foi usado poderosamente por Deus e, com tudo isso é incontestável a humildade real de Paulo, a dependência que Paulo tinha de Jesus e como ele entendia que Jesus se manifestava, e ainda se manifesta, através da igreja, através dos irmãos; é evidente que Paulo valorizava as pessoas e estava sempre pronto para a possibilidade de aprender com outros e para servir a outros.
Que o Senhor nos aquebrante, que nos permitamos ser quebrantados pelo Senhor, que sejamos humildes de fato e sejamos instrumentos de edificação uns para com os outros.