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domingo, 21 de julho de 2019

CONVERSÃO E MISSÃO-EVANGELIZAÇÃO




CONVERSÃO E MISSÃO-EVANGELIZAÇÃO

Qualquer conversão a Jesus, qualquer novo nascimento pelo Espírito Santo que não nos leva a uma completa redenção ao Senhorio de Jesus e ao propósito dELE para a vida do convertido, não é verdadeira conversão segundo o Evangelho, não é o Novo Nascimento gerado pelo Espírito Santo, quando muito é uma conversão à religiosidade e ou à conveniência. Não há como dizer que foi salvo – resultado da missão-evangelização de alguém que pregou para nós ou resultado do próprio Deus quando enviou Jesus para a missão da salvação (a natureza revela Jesus e creio no Deus que fala) – e não viver com o desejo ardente, contínuo e crescente de se pregar o Evangelho, de se levar a conversão à outras pessoas. Jesus viveu com os discípulos operando milagres, ensinando sobre o amor, com palavras e, principalmente, com gestos-ações, e no fim de tudo, antes de ascender aos céus, ELE explicou o porquê de todos os milagres, de todos os ensinamentos, de todo amor, do preço pago na cruz: Então, Jesus aproximou-se deles e disse: "Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos" – Mateus 28:18-20.
Steves Saint, filho de Nait Saint, um dos 5 missionários mártires no Equador cuja história dramática está relatada no livro Piloto das Selvas, diz em seu livro A Grande Omissão (The Great Omission): “O nosso hábito de enviar poucas tropas especializadas para lutar contra o inimigo, e deixarmos a maioria dos cristãos fora desta batalha espiritual é a nossa Grande Omissão”. Entendo e valorizo a preparação para todo o Corpo, mas também sei que todos têm que amar a missão de alcançar os perdidos, não esquecendo os menos alcançados pelo Evangelho.
É hora de empreendermos esforços para alcançar os não alcançados e esquecidos pela igreja evangélica no mundo. Observe alguns dados:
O Desafio:
– Há 24.000 povos no mundo dos quais 8.000 precisam ser alcançados;
– Há 6.287 línguas no mundo e 4.500 delas não têm nenhuma parte da Bíblia traduzida;
– 85.000 morrem a cada dia sem nunca terem ouvido de Cristo.
Nós brasileiros somos a terceira maior igreja do mundo e precisamos de 100.000 crentes para sustentar um missionário dentro da Janela 10-40. Investimos, em média, somente R$ 1,30 por pessoa por ano para missões transculturais.

ATENETE PARA ISSO:
A Missão Horizontes está trabalhando forte para popularizar missões dentro da igreja brasileira. Para isto está produzindo artigos escritos por missionários de diversas organizações para distribuí-los indiscriminadamente. Seus membros são incompreendidos por produzir algo latino a um custo acessível. A Horizontes tem trabalhado na conscientização missionária e alertado quanto ao perigo de se investir prioritariamente no ter, ao invés de no ser. Por exemplo, investir em estruturas físicas, deixando de investir na formação de vidas. A Horizontes tem se esforçado para produzir literatura, vídeos missionários, mapas, globos, cartões de oração e cursos de orientação missionária.
Penso que se todas as, denominações, todos os pastores e líderes evangélicos e todas as  organizações missionárias unissem seus esforços para produzir e divulgar materiais sobre missões, como para conscientizar cada verdadeiro/a cristão/ã sobre a prioridade da Comissão, da evangelização, tudo seria diferente. O que nos impede de unirmos esforços? Seria o trabalho estafante pela sobrevivência? A competitividade? O nosso egoísmo? As discriminações?
Infelizmente o termo missionário está totalmente deturpado no contexto brasileiro: um evangelista de televisão é chamado de missionário, o mesmo título é dado à esposa de pastores e às intercessoras ou lideres de reuniões ou círculos de oração. Creio que é necessário diferenciarmos missionários de missionários transculturais. Assim teremos condições de mostrar a realidade do trabalho transcultural aos não alcançados que recebem somente 0,5% dos recursos financeiros das igrejas no mundo. Em recentes pesquisas, realizadas com mais de 15.000 pastores e líderes de igrejas, não foi encontrada nenhuma igreja que invista mais de 50% de suas entradas em missões, enquanto a Igreja dos Povos de Toronto, Canadá, chegou a investir mais de 75%; os Irmãos Morávios tinham um missionário para cada 12 membros, segundo Patrick Johnstone em seu livro A Igreja é maior do que você pensa. Creio que eles podem servir de modelo.
Não é necessário muito esforço para sermos modelo ou transtornarmos o mundo, como fizeram os crentes primitivos (At. 17.6). Se cada crente brasileiro investir em média R$ 10,00 mensais em missões transculturais, que seria 100 vezes mais que o investimento atual, poderia multiplicar a força missionária em 100 e atender a demanda dos 8.000 povos que não conhecem Jesus… Isto é sacrifício? …É isto utopia?
Alguns teóricos, considerados experts em missões, têm tido uma preocupação muito grande e desnecessária com o Islamismo, Hinduísmo, Budismo, Nova Era, etc, considerando um ou outro como o maior perigo para a Igreja. Creio que o maior perigo para a igreja está dentro da própria igreja: a apatia, a indiferença, a indolência, o conformismo e o materialismo modernos, que resultam na Grande Omissão.
A Palavra de Deus diz claramente que se a nossa esperança fosse somente nesta vida, seríamos os mais miseráveis dos pecadores. Vejo que a egoísta Teologia da Prosperidade tem afetado tremendamente os crentes brasileiros, pois a Bíblia diz que o Senhor quer nos abençoar para que sejamos uma bênção para as nações.
Estamos tão longe do verdadeiro chamado para as nossas vidas, do verdadeiro significado de ser cristão que acreditamos que se uma vez ao ano existe uma oferta missionária, um momento sobre missões em nossas igrejas e nós participamos deste momento, já fizemos o nosso papel, já ficamos erroneamente, com a consciência tranquila sobre a missão que nos foi confiada, para qual fomos chamados e onde devíamos dedicar as nossas vidas.
A distorção é tão grande, que hoje é normal que cantores e artistas decadentes converterem-se por causa do grande mercado evangélico. Outros aproveitam a oportunidade de se apresentarem nas igrejas cobrando cachês absurdos, às vezes em dólares. Tais somas chegam a alcançar dez mil dólares. Enquanto isso, missionários desenvolvem trabalhos sacrificiais e normalmente recebem ofertas de R$ 50.00, quando recebem.
Vou parar por aqui, do contrário virará um livro e sei que poucos lerão isso, afinal, “ler cansa” e ler o que não queremos, ler o que nos confronta cansa antes mesmo de lermos.
Este texto tem como base o texto de Davi Botelho com outras visões e entendimentos meus.
NELE, que nos deu ordem para irmos-indo e fazer discípulos, pregando sempre a fim de todos sejam salvos, Rogério do Amaral

2 comentários:

  1. É a grande realidade, precisamos despertar para o ide e fazei discípulos.

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  2. A Grande Omissão. Nos faz repensar na Grande Comissão, pois até mesmo grande parte dos assim chamados "covertidos" estão omissos, ou seja; não estão engajados na missão.

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Com o desejo de ter você como companhia nesta caminhada e obra que o Senhor nos tem confiado, ficamos feliz com o seu comentárioa.

Que o Senhor lhe abençoe!