Nesta última sexta-feira, no estudo na Igreja Metodista São Mateus, no Espírito Santo, estudando sobre o fruto do Espirito, e o tema foi fidelidade, quero crer que tenha sido um momento abençoador.

         Aqui, sentado estudando sobre psicanálise clínica, formação que estou caminhando para o término, me vi pensando de que todas as pessoas que conheço esperam fidelidades das outras pessoas em relação a si mesmo, isto é, ninguém deseja ser traído, ninguém deseja se decepcionar, ninguém conta, desejosamente, com a infidelidade da outra pessoa, isto desde os laços de amizade, como entre patrão e empregado, como entre os cônjuges, etc, ninguém deseja viver-receber a infidelidade do outro.

         Quero ressaltar o fato de que todos nós somos falhos, assim sendo há infidelidades que não nasceram de um planejamento, de um coração dúbio, de um mal caráter, mas quando a pessoa percebeu a mesma já havia sido infiel, foi um falibilidade humana. Também tem o fato de que, às vezes, esperamos do outro mais do que o outro realmente pode dar, somos nós que criamos uma imagem do outro e quando este outro não atende o que nós criamos logo nos frustramos com a pessoa, nos decepcionamos com a pessoa e alegamos que a mesma não foi fiel, contudo fomos nós que criamos uma pessoa que na verdade não existe.

         Voltando ao primeiro parágrafo, todas as pessoas desejam a fidelidade do outro, no entanto nem todos desejam ser fiéis, quando digo sobre ser fiel não estou dizendo de uma área ou outra, estou dizendo sobre ser uma pessoa fiel, isto inclui em todas as áreas, isso inclui todo o nosso ser, do casamento ao serviço, da fé ao ateísmo, da amizade à torcida do time, etc.

         Faço questão de ressaltar que todos nós erramos, que nascemos num mundo que incentiva quebra de valores (pecado), por isso todos estamos susceptíveis aos erros, à infidelidade, mas também ressalto que aqueles que querem ser melhores, serem fiéis, buscarão não errar mesmo ciente de que podem e vão errar, mas brigarão para serem fiéis, para não errarem, visto que estes esperam a fidelidade do outro e por isso entenderam que precisam ser fiéis.

         Por último eu falo sobre nós, que dizemos crer em Deus, que dizemos que Jesus é o nosso salvador, que Jesus é o nosso Senhor, que Jesus é o nosso resgatador. Como podemos declarar que Jesus é tudo que acabei de dizer, e muito mais, sabermos que ELE deixou-nos uma maneira de ser-viver, nos deixou o SEU caráter a ser seguido e ainda assim escolhermos viver uma vida infiel a Jesus? Como podemos dizer sim onde Jesus disse não?  Como podemos tomar caminho que Jesus disse para não tomarmos?  Como podemos cultivar, amar, costumes, hábitos que Jesus condena?  Como podemos crer que Jesus nos chamou para o céu, para a vida eterna e vivermos por caminhos que ELE nos garantiu que nos levará ao inferno?

         Lutando contra todas as minhas falibilidades eu lhe digo que desejo ser fiel a você seguindo toda a minha fidelidade a Jesus.

         NELE, que foi fiel em amor a nós até a morte e morte de cruz, Rogério do Amaral.

 

O juízo sem misericórdia sempre será condenatório;

As conclusões sem ouvir o outro sempre colocará aquele que conclui como juiz imparcial;

Já disse o sábio no livro de Provérbios: "Quem responde antes de ouvir, comete insensatez e passa vergonha";

Os pré-conceitos sempre revelam o coração de quem assim age;

No evangelho, aquele que nasce de novo, terá que, com fé e domínio próprio, conviver e superar os estigmas até que pelos novos frutos se conheçam a boa árvore, foi assim com o apóstolo Paulo;

A tristeza com resignação são marcas daqueles que lutam contra os seus erros na caminhada de viver em santidade;

A inenarrável alegria de quem, arrependido dos seus pecados, nasceu de novo, é poder ouvir Jesus dizer: dos seus pecados eu não me lembro mais;

Em João 8, no caso da mulher pega em adultério, ela e os que a acusavam ouviram Jesus dizer: aquele que não tem pecado que atire a primeira pedra; contudo só a mulher, perdoada, ouviu Jesus dizer: "vá e não peques mais".

Mas, diante disso acima assinalado eu quero lhe incentivar a viver crendo e crer vivendo como o apóstolo Paulo: ¹² Não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado, mas prossigo para alcançá-lo, pois para isso também fui alcançado por Cristo Jesus. ¹³ Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, ¹⁴ prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus (Filipenses 3:12-14).

Pense nisso. NELE, que esquadrinha os rins e sonda os corações, Rogério do Amaral

 https://www.youtube.com/channel/UCTCVoyNUnkd8KAWTE1WzZPA

 

A DISTORÇÃO DO AMOR

Impressionante como em nome de um determinado amor, um inventado amor se faz guerra. Quem faz guerra em nome do amor é porque ainda não entendeu o que amor é, até afirmo que nunca amou. A única guerra que o amor trava é contra o ódio, todavia o amor só tem uma arma para lutar, para guerrear, que é o próprio amor, assim sendo, toda vez que o amor guerrear contra o ódio o mesmo vai contra o ódio com a arma do amor, isto é, o amor enche o ódio de amor até que o ódio seja permeado do amor, até que o ódio desapareça inundado pelo amor. Qualquer outra arma usado em nome do amor que não seja o próprio amor, é arma do ódio, nunca será arma do amor.

         Quando o apóstolo João diz que o verdadeiro amor lança fora todo o medo, entre algumas coisas, João está afirmando que o amor sabe que nunca deixará de amar, nunca deixará de ser amor, o amor sabe que onde ele, o amor, chega, ele alcançará a todos, ele se fará percebido, o amor sabe que em muitas vezes será rejeitado, será ignorado, mas o amor sabe que isso jamais o mudará e que ninguém jamais poderá dizer que ele, o amor, não esteve presente. Eu sei que, teologicamente falando, João está afirmando que se estamos seguros em Deus, em Deus que é amor, no Deus que não só ama, no Deus que é amor, logo estamos totalmente seguros, porque Deus está conosco todos os dias até a consumação dos séculos, porque Deus já nos amava quando vivíamos no pecado, assim sendo, logo não precisamos temer nada.

         Olhe para a vida, a vida nos mostra que todos querem ser amados, que todos querem amar, no entanto temos nos distanciados tanto do amor que não sabemos mais o que realmente é amor. Na minha fé, é indiscutível que o padrão de amor é Deus, até porque Deus é amor (Jo 3:16, 1 Jo 4:8, 19-21), e por nos distanciarmos de Deus, o Deus revelado na Bíblia e na história, não o deus que criamos segundo os nossos próprios conceitos, criamos “deus’es” até usando a Bíblia, tirando textos dos seus contextos para servir de pretextos, todavia o Deus que percorre toda a Bíblia, toda a história, revela o seu amor, assim sendo revela o seu caráter no amor (Leia 1 Corintos 13). A humanidade se perdeu tanto no que realmente é amor a ponto de se dizer que “matou por amor” mas o verdadeiro amor prefere morrer do matar alguém.

         Como isto aqui é só uma reflexão de um humilde blog, eu terminarei por aqui na esperança de que eu tenha conseguido alcançar algo em seu coração, desejoso de que lhe desperte para amar e ser amado segundo o verdadeiro amor. 

 https://www.youtube.com/channel/UCTCVoyNUnkd8KAWTE1WzZPA

         NELE, que é amor, Rogério do Amaral.