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sexta-feira, 30 de março de 2018
quarta-feira, 28 de março de 2018
Pastorais: DEUS E MAMOM - Pr ROGÉRIO AMARAL
DEUS
E MAMOM
A
promessa sobre a vinda de Jesus e a sua vinda em si, foi, é e sempre será com a
finalidade de nos libertar (“Se, pois, o Filho vos
libertar, verdadeiramente sereis livres” - Jo 8:36). Esta libertação, a
princípio, como consta em Gn 3:6-18, foi para nos livrar da condenação da morte
eterna, nos livrar do pecado, nos livrar da segunda morte, isto é, do inferno
(Jo 5:24; 8:51; Rm 5:10, 5:12, 5:17; 6:5, 6:23, 8,2; 1Co 15:21, 15:54, 2 Co
1:9-10; Ap 20:6, 20:14, 21:4, 21:8). Sendo que devido ao pecado a humanidade
foi ficando cada vez mais corrompida (“Um abismo chama outro abismo” -
Sl 42:7 -), e um homem passou a oprimir o outro em busca de poder e de
riquezas, ficando assim cada vez mais carnal, cada vez mais amante do bem
material (I Tm 6:10) e, por conseqüência, cada vez menos espiritual, menos amoroso
(Rm 12:16; Lc 12:31; Cl 3:1), identificando-se cada vez mais com o príncipe
deste mundo – “Sabemos que somos de Deus e que todo o mundo está no maligno”
(1 Jo 5:19) – e cada vez menos com o Criador do mundo, com o Libertador – “mas,
como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa
maneira de viver, porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo”
(1 Pe 1:15-16) e prejudicando, de forma impensável, desmedida, irresponsável, a
natureza (“Gênesis 1:31 Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito
bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia”) e toda a criação de Deus.
Temos vivido
tempos de encarceramento. Tempos onde muitos estão encarcerados por não terem
encontrado Jesus o Libertador; por dizerem que encontraram o libertador, porém
estão com os olhos e coração fechados; outros ainda que o encontraram, mas não
querem deixá-Lo libertá-los.
Por isto tudo
temos vivido uma sociedade de ambições terríveis, de mortes quase
inimagináveis, de crueldades antes nem sequer pronunciadas. A humanidade só não
corre o risco de extinção devido ao fato de o relacionamento sexual, ato criado
por Deus para satisfação nossa e para perpetuação da nossa espécie, ter sido
banalizado, ter virado somente um momento de prazer promíscuo, ato de total irresponsabilidade,
onde se sacia o desejo natural (às vezes já doentio), onde simplesmente se
obedece à função biológica, que resulta em um grande crescimento natalício, do
contrário correríamos o risco de sermos extintos.
Bem, entrarei
agora na área que mais me interessa, no seio da igreja, do povo que “teve um
encontro com Jesus”.
Na nossa igreja encontramos uma prisão
muito antiga, já antes condenada por Deus e por Jesus; a prisão por querer ter
poder, por querer ser Senhor, por querer ser o melhor acima de tudo e de todos,
ser o destaque; uma prisão da idade do pecado e que até hoje continua recebendo
um sem número de pessoas. Foi nesta armadilha que caiu Lúcifer, quando quis
tomar o lugar de Deus; no mesmo devaneio caíram Eva e Adão quando quiseram ser
iguais a Deus. E, devido a esta inclinação carnal (que é inimizade com Deus –
Rm 8:7), Deus, no desejo ardente e incomparável de resgatar o homem e de
mostrar-lhe o verdadeiro valor e sentido da vida, o que verdadeiramente é
mister, traçou um plano inconteste e enviou o Seu melhor, Jesus Cristo, para
este fim. E, este Jesus, viveu em sua totalidade, exemplificando o que
realmente tem valor: a vida; não só a vida própria, mas de igual modo a do
próximo (Mt 22:39). Ele protestou contra a acepção de pessoas (At 10:34; Rm
2:11), contra todo e qualquer tipo de discriminação; destacou que todos têm que
servir e não esperarem ser servidos (Mt 20:28); que devemos amar a Deus sobre
todas as coisas (Mt 12:23); que Deus é quem nos dá tudo e quem entra com
providências para nossa vida suprindo todas as nossas sociedades (Mt 6:19-30);
e, por amor à vida, Ele morreu uma morte horrível e injusta a fim de nos
resgatar nos ensinando estas coisas.
Com todos esses exemplos e ensinamentos
na prática, com a própria vida e pela vida, contudo é de espantar a qualquer
um, ainda que conheça somente o básico do evangelho, o que se vê no
comportamento, na visão do povo que se chama povo de Deus. Vê-se as pessoas
abraçando esta inclinação pecaminosa à qual Deus combateu e combate desde a
criação dos séculos.
Então, como explicar isto? Como
entender este comportamento da “igreja” de Deus?
Bem, eu acho que as passagens
supracitadas e principalmente todo o conteúdo da Bíblia explica por si só o que
falta. Acredito que falta de fato nos arrependermos de todos os nossos pecados
e nos convertermos a Jesus, o Cristo.
Posso fazer minha
as palavras usadas pelo profeta Josué: “Porém, se
vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais:
se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os
deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos
ao SENHOR” (Js 24:15). Oro a Deus para que a cada dia mais sejamos cheios
do Espírito nos inclinando para o autor e consumador da nossa fé: Jesus; e
valorizarmos o que realmente tem valor: a vida. Pois, “de tudo o que se tem
ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o
dever de todo homem, porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as
que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” (Ec 12:13-14).
Que Deus tenha misericórdia de nós e que possamos compreender o preço e
o motivo do resgate.
ROGÉRIO
AMARAL
terça-feira, 27 de março de 2018
segunda-feira, 26 de março de 2018
PASTORAL: PÁSCOA - SEMANA SANTA - Pr ROGÉRIO AMARAL
SEMANA SANTA – PÁSCOA
Gn 3:15 "Porei
hostilidade entre ti e a mulher, entre tua linhagem e a linhagem dela. Ela te
esmagará a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar" (Ler Hebreus 2:14 e I João 3:8);
Atos 3:22 Porque
Moisés disse aos pais: O Senhor vosso Deus levantará de entre vossos irmãos um PROFETA SEMELHANTE A MIM; a ele ouvireis em tudo quanto vos
disser (“o Profeta” que havia de vir, a quem
Moisés estava fazendo referência - conf. Jo 4:19, 6:14; At 3:22; 7:37).
Ler todo o capítulo
53 de Isaías
Estas passagens acima são algumas
das muitas que profetizam, que apontam para a vinda do Salvador, do Libertador,
do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, JESUS.
Falando
diretamente da PÁSCOA (Páscoa,
do hebraico pãsah e do grego pascha, significa literalmente passar por cima,
por alto, portanto, passagem, transição do povo escravo no Egito para a libertação
em Canaã - libertação esta que não compreende somente o espaço
físico-geográfico, mas acima de tudo da injustiça para justiça, do domínio do
pecado para a liberdade em amor da santidade, das prisões espirituais de
satanás para a liberdade eterna do ser e da alma em Jesus o Cristo -; no
novo testamento, após a ressurreição de Jesus, passagem da morte para a vida,
da condenação eterna para a salvação eterna, do pecado para a justificação em
Jesus Cristo) somos obrigados a recordar-ler Êxodo, Deuteronômio 16 bem como
também Lucas 22:15-20. Quero destacar que em todas as celebrações do Antigo Testamento
o ritual era realizado no seio da família
ou clã; não tinha altares, santuários e sacerdotes ou qualquer influência do
culto oficial. A Páscoa foi celebrada pelos israelitas da sedentarização
até o início da Monarquia (1200 - 1040 a.C.). No período monárquico há
um silêncio sobre a celebração da Páscoa, exceto o profeta do Reino do Norte
Oséias que critica o povo pela ausência da celebração Oséias 12. Durante
o exílio na Babilônia, o povo exilado desenvolveu a esperança de que Javé
poderia libertar, de novo, Israel. Este tema é muito abordado pelo profeta
anônimo do exílio, cujas palavras foram editadas no livro de Isaías, capítulos
40 a 55. No período grego a Páscoa retornou ao Templo como parte do
culto oficial, mas preservou-se a refeição para o ambiente familiar.
Tendo lhes
feito caminhar um pouco sobre a história da páscoa cristã, claro que o fiz de
maneira bem resumida, quero buscar expor o que creio sobre a páscoa para nós
hoje.
Em todo o
tempo, desde o pecado de Adão, o Senhor nosso Deus declara que enviaria o
Salvador, o Libertador, aquele que nos faria passar da morte do pecado para a
vida eterna nELE (Jesus). Assim sendo, durante todo o tempo Deus se faz
presente e atuante buscando separar um povo para ELE, mostrando que somente ELE
ama e somente ELE pode salvar.
Ao chegar no
momento da libertação do povo do Egito Deus traz o grande ritual que simbolizaria,
que refletiria, que apontasse para que o Cordeiro que tira o pecado do mundo
viria, assim sendo, a fim de que o povo jamais esquecesse de que ELE é o
Salvador, de que ELE livrou-libertou o povo da escravidão de Egito e de que,
assim, tivesse sempre a certeza de que o messias viria; por isso a celebração
sempre teria que ser realizada em memória grata pelo que Deus fez e com a fé
esperançosa daquilo que o Senhor ainda iria fazer.
Bem, chega
Jesus, o MESSIAS, o SALVADOR, o LIBERTADOR, o CORDEIRO DE DEUS QUE TIRA O
PECADO DO MUNDO, o PRÍNCIPE DA PAZ. Em Jesus se cumprem todas as promessas, em
Jesus se concretiza todo o plano da salvação, em Jesus se consuma a passagem da
morte para a vida eterna. Jesus celebra, antes de estar consumado (João 19:28-30),
a última páscoa, a ceia com os seus discípulos. Na celebração da última páscoa (ceia),
Jesus estabelece a nova celebração, a celebração da nova aliança, que é o que
hoje nós chamamos da “CEIA DO SENHOR”, visto que ELE ordenou que devemos celebrá-la
todas às vezes em que nos reunirmos, a celebramos em memória dele, ao celebrar
anunciamos, com imensa gratidão e adoração, a salvação que ELE nos deu, e a
faremos até que ELE venha nos buscar.
Resumindo, a
nossa celebração é que Jesus é a nossa Páscoa, assim sendo tudo foi consumado e,
por isso, celebramos a ceia.
Talvez você,
que leu até agora, conclua que eu esteja dizendo que não é mais para celebrarmos
a Páscoa; eu lhe digo que é e que não é isso. Eu digo que não é mais a Páscoa
do Velho Testamento e digo que sim, celebre, celebre o plano de salvação, o
amor incondicional de Deus, tome todo o plano de salvação – através da Páscoa –
e anuncie que tudo se consumou em JESUS e que hoje celebramos a NOVA ALINÇA, a
ALIANÇA DO CORDEIRO DE DEUS QUE TIROU O
PECADO DO MUNDO (Leia João 3:16).
Por último,
sobre a “semana santa”, quero lhe dizer que em Jesus todos os dias são santos,
pois todos os dias se tornam um milagre de Deus para cada um de nós (Leia Rm 14) e o chamado dELE é para que
nós sejamos santo como ELE é santo (Leia
1 Pedro 1); portanto a nossa vida tem que ser de santificação (Hb 12:2), pois sem a mesma ninguém verá
a Deus.
Oro para que
o Senhor nosso Deus, através do Espírito Santo, ministre em nossos corações e
nos leve à celebrar a verdadeira Páscoa, a verdadeira passagem da morte para a
vida, da condenação para a Libertação, que nos foi outorgada em Cristo Jesus,
não somente nesta data de abril (também nesta data), mas enquanto respirarmos;
que aproveitemos esta data, onde há uma sensibilidade emocional, para anunciar
que JESUS CRISTO É O ÚNICO SALVADOR.
NELE, que
planejou tudo, que consumou tudo e que nos Deus a verdadeira libertação, Pr.
Rogério Amaral.
sábado, 24 de março de 2018
PASTORAIS: POR AMOR A DEUS - Pr ROGÉRIO AMARAL
POR
AMOR A DEUS
Em busca da alegria,
da paz, da vida, o homem se rende ao amor de Deus. Em busca do homem que foi criado
a sua imagem e semelhança, que foi criado para o Seu louvor, Deus encontra o
homem.
A bíblia nos ensina
que Deus nos amou primeiro. Se analisarmos friamente, ou espiritualmente, de
qualquer maneira que for, entenderemos que na rendição do homem a Deus e na
busca de Deus pelo homem, quem ganha é o homem: o homem ganha a vida eterna
(Jo 3:16); ganha a paz (Lc 24:367; Jo 14:27 e Jo 16:36); ganha a alegria (Sl
16:11; Sl 30:5; Sl 45:7; Is 61:3 e Jo 16:20); ganha o privilégio de poder,
através de Jesus Cristo, livrar as pessoas do inferno (1 Pe 1:12); conhece o
verdadeiro amor (1Jo 4:7-18); tem vida e vida em abundância (Jo 3:16,36;
10:10)..., enfim, reparamos que somos “mais que vencedores” (Rm 8:37).
Em “troca” disso tudo, o que Ele nos pede é: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a
tua alma e de todo o teu entendimento” e “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”
(Mt 22:37-38). E ainda assim os beneficiados somos nós.
Tendo em vista estas explanações
supracitadas, quero conclamar a igreja do Senhor Jesus para que, por amor a
Deus, atentemos para o que Ele nos manda e nos ensina: “Não erreis: nem os
devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os
sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os
maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus” (1 Co 6:10);
“Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem
semear, isso também ceifará” (Gl 6:7).
Por isso amados/as,
por amor a Deus (“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que
me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me
manifestarei a ele” - João 14:21), melhoremos como pessoas, amemos de fato e
verdade e não somente por palavras soltas ao vento, fujamos da aparência (“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque sois
semelhantes aos sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas
interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia!” – Mt:23:27)
nos voltemos para
Deus o Criador de todas as coisas (Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o
teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças – Dt 6:5) e O que nos ama como ninguém jamais nos amou e nem nos amará (“Porque
Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo
aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” – Jo 3:16).
Que Deus seja louvado
através das nossas vidas na vida e não nas aparências da vida.
Rogério Amaral
Pastorais: JESUS, VOCÊ, EU, VOCÊ E JESUS - Pr ROGÉRIO AMARAL
JESUS, VOCÊ, EU, VOCÊ E JESUS
O resgate da humanidade através do Senhor Jesus é a
maior expressão de amor de Deus o Criador em relação ao ser humano. E, através
dessa expressão, todos aqueles que crêem em Jesus e o aceitam como único e
verdadeiro salvador, como o único que é capaz de preencher o vazio que existe
dentro do homem, o único que tem poder e amor para perdoar os pecados, por mais
que os tenhamos como grave, são salvos.
E, crendo nisso, somos
lançados ao aprendizado e cumprimento das escrituras (A BÍBLIA) que nos
revelam e nos levam a Jesus Cristo. Lançando-nos nesta busca de conhecimento
das escrituras compreendemos o quanto somos falhos, o quanto somos pecadores e
o quanto Deus é Poderoso, é Maravilhoso, é Amoroso. Após constatarmos
isto, procuramos viver segundo a vontade de Deus, viver de maneira que
reflitamos o amor e a glória de Deus, de maneira que outras pessoas
identifiquem em nós o amor de Deus e sejam salvas por Ele fazendo com que Ele
seja glorificado e com que todos tenham a vida eterna. Não basta dizermos que
temos e amamos a Jesus se não vivermos segundo a vontade dEle: (João 14:21 “Aquele
que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me
ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele.”),
também não adianta sermos pessoas de boa índole, de bom caráter e de boas obras
e não termos aceitado a Jesus como salvador, pois somente através dEle temos
salvação (Atos 4:12 “ E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do
céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que
sejamos salvos” ; 1João 2:23
“Qualquer que nega o Filho também não tem o Pai; e aquele que confessa o
Filho tem também o Pai”; Romanos 10:9-10
“Se, com a tua boca,confessares Jesus como Senhor e, em teu coração,
creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o
coração se crê para justiça e com a boca
se confessa a respeito da salvação”). Já dizia Salomão: Eclesiastes
8:14 “Ainda há outra vaidade sobre a terra: justos a quem sucede segundo as
obras dos perversos, e perversos a quem sucede segundo as obras dos justos...”,
o primeiro grupo é o dos que dizem terem aceitado a Jesus, porém as suas obras
negam este fato, o segundo é dos que praticam obras das quais Jesus se agrada,
porém não têm a salvação, pois não aceitaram a Jesus como único e verdadeiro
Salvador.
Rogério Amaral
Pastorais: SOBRE OS NOSSOS PECADOS - Pr ROGÉRIO AMARAL
SOBRE
OS NOSSOS PECADOS
Acredito que temos total consciência de que
todos nós somos pecadores (“Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós
mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós” – 1Jo 1:8) e que tudo
começou com Adão e Eva (“Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer,
agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do
fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu” – Gn 3:6), isto
aconteceu quando Adão e Eva sabiam que não podiam comer do fruto da árvore do
bem e do mal e, por conseqüência, todos nós herdamos o estado de pecador; e que
a libertação desta maldição veio através de Jesus Cristo (“Porque, assim
como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo”
- 1 Coríntios 15:22; “Pois assim está escrito: O primeiro homem, Adão, foi
feito alma vivente. O último Adão, porém, é espírito vivificante” - 1
Coríntios 15:45). Contudo o tempo tem passado e nós, que cremos em Jesus,
continuamos titubeando, sem saber como devemos proceder em relação aos nossos
pecados. Analisemos, pois o comportamento daqueles de quem nós, após a quebra
da total comunhão com Deus, herdamos esta maldição que nos gera a morte eterna
e nos afasta de Jesus, Adão e Eva:
1- “Então, disse o homem: A mulher que me deste por
esposa, ela me deu da árvore, e eu comi” (Gn 3:12). Encontramos aqui a omissão
de Adão em frente a sua responsabilidade sobre o seu respectivo pecado; e, além
de se omitir, ele ainda transfere a responsabilidade para a mulher.
Ninguém assumiu a culpa;
2- “Disse o
SENHOR Deus à mulher: Que é isso que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente me
enganou, e eu comi” (Gn 3:13). Como diz a Bíblia: “Um abismo chama outro
abismo (Sl 42:7)”. Essa verdade relatada neste versículo fica bem
retratada, como se pode observar, na origem do pecado;
3- “Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e,
porque estava nu, tive medo, e me escondi” (Gn 3:10). Depois do pecado eles se envergonharam
de si mesmo, haviam perdido a comunhão com Deus;
4- “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a
tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás
o calcanhar” (Gn 3:15). É decretada a guerra entre Satanás e o homem
feito à imagem e semelhança de Deus, guerra esta que terá o seu término com o
Reino do Messias (Jo 19:30).
Observamos
que desde a contaminação pelo pecado, o homem encontra grandes dificuldades em
saber como se comportar perante Deus, perante o próximo e perante si mesmo após
ter concebido o pecado.
Observemos as
instruções que a Bíblia nos dá sobre este “câncer” chamado pecado:
Ø Primeiro, devemos entender que somos pecadores e
que graças à multidão das misericórdias do Senhor Deus Pai, demonstrada através
do sacrifício do Senhor Jesus Cristo na cruz do Calvário, é que todos aqueles
que nEle crer têm os pecados perdoados e a vida eterna garantida (1Jo 1:8; Rm
3:23; Rm 5:8; Rm 5:12,19; 1 Tm 1:15; Mt 16:16; Jo 10:4,9-11);
Ø Em segundo lugar, devemos entender que o
sacrifício de Jesus na cruz é salvífico e o único capaz de perdoar os nossos
pecados (Hb 12:17; 1 Jo 1:7; 2:2, 4:10; Hb 7:28, 9:11; );
Ø Em terceiro lugar precisamos assumir os nossos
pecados, reconhecer que fomos nós que os cometemos (Nm 22:34; Js 7:20; 1 Sm
15:24; 2 Sm 12:13, 24:10; Sl 51:4; Lc 15:21);
Ø Em quarto, é necessário crer e entender que
somente através do real e verdadeiro arrependimento obtemos o perdão dos nossos
pecados (Mt 4:17, 26:75; Mc 1:15; 2 Pe 3:9);
Ø Em quinto, é preciso confessar os nossos pecados
a Deus e deixá-los (Pv 28:13; Rm 10:10; 1 Jo 1:9);
Ø Em sexto, é mister compreender que os nossos
pecados, já reconhecidos e confessados, foram perdoados e o Senhor não traz
mais a lembrança (Rm 8:1; Cl 2:13-14; Hb 8:12; 10:17);
Ø E, por último, devemos lutar todo o tempo para
que não pequemos mais (Jo 8:11; Rm 8:6-7; Gl 5:17; 1 Tm 6:12).
Estes são os passos fundamentais para que tenhamos os nossos pecados
perdoados e, por conseqüência, voltemos a ter uma vida de comunhão, cada vez
mais profunda, com o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Contudo, precisamos
compreender que somos um só corpo (1 Co 12:20), que se um dos membros estiver
sofrendo deste “câncer” chamado pecado todo o corpo padecerá (Rm 8:13), que ao
nosso redor há multidões de pessoas nos observando (Hb 12:1). Tendo a
consciência de todas estas coisas, somos chamados à responsabilidade de
assumirmos um procedimento comportamental imaculado para que não escandalizemos
os outros (Mt 18:7), pois o nosso testemunho é fundamental para a salvação ou
perdição de multidões de pessoas. O que eu estou tentando dizer é que os nossos
pecados têm que se confessados para conseguirmos perdão, porém eles devem ser
expostos a Deus e a mais ninguém (Sl 32:5, 41:4, 51:4; Dn 9:4; 1 Jo 1:9; Lc
5:24). Não digo que devemos nos portar como santarrões, como aqueles que não
têm pecado algum (1 Jo 1:8), mas devemos entender que não há mérito nenhum em
sermos pecadores, pelo contrário isto é motivo de vergonha (1 Co 15:34);
claro que é devido ao pecado que conhecemos a graça de Deus (Rm 6-8) e por ela
somos salvos por meio da fé (Ef 2:8). Mas Deus nos chamou para sermos luz do
mundo e sal da terra (Mt 5:13-14); e Paulo diz quanto aos pecados, até o fato
de os pronunciarmos, é vergonhoso (Ef 5:12), que não devemos escandalizar os
mais fracos na fé (1 Co 8:13), que nem todos estão preparados para as coisas
mais “sólidas” (1 Co 3:2; Hb 5:12, 14).
Em suma, o que quero transmitir através destas linhas é que devemos
nos portar dignamente conforme a vocação pela qual fomos chamados (Ef 4:1, 4)
tendo a consciência que devemos buscar a todo o momento a santificação sem a
qual ninguém verá a Deus (1 Ts 4:3, 4, 7; Hb 12:4); e que a nossa vida tem que
ser o reflexo do amor, do perdão e da glória de Deus; e entendermos que devemos
sempre, a todo momento, constantemente, lutarmos contra o pecado e que o pecado
é motivo de vergonha quando passamos a conhecer a Verdade do Evangelho do nosso
Senhor e Salvador Jesus Cristo, pois Paulo, quando fala dos seus pecados, usa
os termos fraqueza, espinho na carne, o mal, a inclinação para carne... (Rm
6:19; 2 Co 12:7; Rm 7:19; Rm 8:7).
Por isso, esquecendo das coisas que para traz ficam, avançamos em
direção a Jesus; e procuremos amar também por obras e não somente por palavras
(Fp 3:13,14; 1 Pe 1:22; 2:12).
ROGÉRIO AMARAL
Pastorais: VALOR DA VIDA - Pr ROGÉRIO AMARAL
O
VALOR DA VIDA
Deus,
o Criador e Senhor de todas as coisas nos fez de forma maravilhosa (e viu
Deus que toda a sua obra era boa – Gen 1:31), nos deu a sua imagem e
semelhança (“Criou Deus, pois, o homem à sua
imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” - Gen 1:27) e nos colocou como responsáveis sobre todas
as outras criações (“tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves
dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os
répteis que rastejam pela terra.” – Gen 1:26b). Gente! Parem para pensar. É
um privilégio sem igual, indescritível, incomparável! Somos representantes
diretos de Deus nesta maravilhosa terra que o Senhor Todo Poderoso fez, para
que cuidemos dela e a façamos prosperar, somos mordomos, despenseiros de Deus.
É-nos notório que
nos dias atuais muitos não conseguem se alegrar pelo glorioso fato de estar
vivo. Não conseguem compreender que a vida que Deus nos preparou é uma vida
gloriosa, vida de vitória. Porém, devido ao fato de o homem ter se distanciado
de Deus ao aproximar-se do pecado (“Mas as vossas
iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados
encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça” - Isaías 59:2), por conseqüência, foi levado,
introduzido em caminhos tortuosos diferentes do real e inigualável caminho que
Deus nos preparou. Quando se lê o salmo 139 se tem a total compreensão de que a
vida que Deus criou para nós é maravilhosa. Mas, como epigrafei antes, são
pouquíssimos os que conseguem se alegrar de fato com a vida, isto por estarem
longe da vida que é o Senhor e Salvador Jesus Cristo (“Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a
vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”. -
João 14:6), pois Deus enviou Jesus para que possamos retornar a maravilhosa
vida que ele preparou para nós quando em sua maravilhosa inspiração
projetou-nos (“... eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” - Jo
10:10b).
Em
200 fomos surpreendidos pelas manchetes
nas redes televisivas e pelo jornal escrito, após a insensatez de pessoas que
não descobriram o valor da vida – digo sobre o acontecido no World Trade Center
(as Torres Gêmeas) – um grupo de pessoas que, por saberem o valor da vida,
deram o máximo de si para salvar aqueles que poderiam estar vivos embaixo dos
escombros; lembramos também o fato de uma cadela vira-lata, que demonstrou
saber muito mais o valor da vida do que nós, que enfrentou um Pit Bull para
salvar a vida de um bebê, logrando êxito no salvamento que teve como
conseqüência a sua quase morte.
Talvez a sua vida
não seja o que você deseja. Mas será que você estar vivendo a vida que Deus
projetou para você? (“... nosso Deus, tu tens feito grandes coisas por nós. Não
há ninguém igual a ti. Tu tens feito muitos planos maravilhosos para o nosso
bem. Ainda que eu quisesse, não poderia falar de todos eles, pois são tantos,
que não podem ser contados” - Salmos 40:5). Talvez você não tenha realizado os
seus sonhos profissionais, materiais e emocionais. Mas será que você convidou
Deus para fazer parte dos seus planos, ou melhor, será que você perguntou a
Deus se esses planos eram o que Deus planejou para você? (“O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa
dos lábios vem do SENHOR” – Pv 16:1; Sl 37:5). Talvez você até tenha
convidado a Deus para fazer parte da sua vida. Mas será que você o chamou para
fazer parte da sua vida na totalidade ou, se o fez, será que você confiou nEle
inteiramente deixando que ele operasse sem, você mesmo, querer dar o seu
jeitinho brasileiro? (“Bem-aventurado o homem que
põe no SENHOR a sua confiança e que não respeita os soberbos, nem os que se
desviam para a mentira” - Salmos 40:4; “Confia
no SENHOR e faze o bem; habitarás na terra e, verdadeiramente, serás alimentado”
- Salmos 37:3; “Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele tudo
fará” - Salmos 37:5; “lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque
ele tem cuidado de vós” - 1 Pedro 5:7).
Podemos
analisar também o que temos feito, eu digo todos nós, com o nosso planeta que
Deus nos confiou. Temos acabado com ele e nem atentamos que quando assim
fazemos, além de estar desobedecendo a Deus, estamos prejudicando a nós mesmos.
Talvez você diga que não tem parte nesta destruição, nesta desobediência. Será que
não? Vejamos: você usa somente a água necessária ou você desperdiça água?
Esquecendo que a fartura que se tem hoje pode não existir mais amanhã; você,
quando na rua, guarda o lixo até encontrar uma lixeira ou você joga em qualquer
lugar? Digo que amanhã pode chover muito e esse lixo ser um dos contribuintes
para a enchente, entre outras coisas; O seu carro está funcionando
perfeitamente ou está ajudando a poluir numa intensidade maior o meio ambiente?
Talvez a alergia que você tem ou alguma outra doença sua ou de alguém bem
próximo seja devido a essa sua contribuição; será que quando você compra algum
produto, como òleo de cozinha, você pensa na embalagem que se desfaz mais
rápido e causa menos dano ao ar? Talvez a praia suja que você freqüenta esteja
suja devido a este material; etc.
Poderia ainda falar dos
crimes bárbaros que cometemos a nós da mesma espécie. Tanto ódio em nosso meio,
o que é o oposto do Deus de amor; tanta injustiça, o que é o oposto ao Deus de
justiça (Hb 1:9). Mas este assunto os meios de comunicação já tem nos mostrado.
Não se faz necessário estar “chovendo no molhado”.
A
vida tem um padrão estabelecido por Deus. Quando se lêem os 2 (dois) primeiros
capítulos de Gênesis encontram-se esses padrões e ao olharmos para o
comportamento da natureza e da humanidade, detectamos que somente o homem não
os respeita.
Já é com atraso que
temos que fazer uma introspectiva sobre se a nossa vida é ruim ou se nós a
tornamos ruim.
Talvez você diga que o
governo tem culpa. Com certeza tem. Mas eu, você, nós, temos condições de
melhorá-la. Basta tão-somente nos voltarmos para Deus através do Senhor Jesus
Cristo que voltaremos a ver a vida como Ele planejou.
Rogério Amaral
Pastorais: EU E O MEU PRÓXIMO - Pr ROGÉRIO AMARAL
EU E O MEU PRÓXIMO*
Ao olhar para a vida, como ela é; ao olhar para o meu
próximo, como ele é; ao olhar para Deus, como ele é; e ao olhar para mim, como
eu sou, não posso pensar em outra coisa que seja diferente do esforço máximo e
contínuo de fazer o meu próximo feliz. Pois quando olho para mim percebo o
quanto careço de ajuda, de misericórdia, de chances, de amor, percebo o quanto
sou limitado e o quanto dependo do outro. Quando olho para o meu próximo
percebo que é graças a ele que eu sou o que sou, pois sem o meu próximo eu não
posso exercer nenhum dos meus sentimos (amor, alegria, tristeza, raiva,
saudade, remorsos, compaixão, fidelidade, etc), é também através do meu próximo
que eu tenho a noção do feio, do bonito; do baixo, do alto; do gordo, do magro,
etc. E quando eu olho para Deus é que eu descubra o quanto sou pecador, o
quanto preciso das suas misericórdias; o quanto ele é maravilhoso, amoroso,
fiel, incomparável, excelso, todo poderoso, tremendo, e consigo compreender o
porque o outro (o meu próximo) existe e eu também, pois é ao amar e servir ao
meu próximo que eu me aproximo do que é Deus, e de Deus; é no convívio com o
meu próximo que eu descubro a minha importância, as minhas qualidades e os meus
defeitos e, por conseqüência, descubro o amor de Deus, pois percebo que ele me
ama e o quanto ama ao meu próximo com todas as nossas fraquezas, com todas as
nossas falhas, com todas as nossas oscilações, com todas as nossas
imperfeições, etc.
Creio que
seja isso que homens como Estevão, Paulo, Pedro, Lutero, Willian Tindayle,
Moody, entre outros, experimentaram na terra dos viventes (experimentaram aqui,
no nosso convívio, no planeta Terra). São homens que, como diz as escrituras:
“dos quais o mundo não é digno” (Hb 11:38); que experimentaram, absorveram e
praticaram os dois maiores mandamentos: “... amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao
próximo como a si mesmo excede a todos os holocaustos e sacrifícios...”
(Mc 12:33).
Precisamos
entender que sem o meu próximo, não haveria eu, não haveria tu, não haveria
nós, não haveria salvação e não haveria o mundo como o conhecemos em toda a sua
totalidade. Por isso eu preciso do outro – na mesma medida, proporção e
intensidade – como o outro precisa de mim. E todos nós somos dependentes de
Deus.
ROGÉRIO AMARAL
quarta-feira, 21 de março de 2018
sexta-feira, 16 de março de 2018
A MENINA DE NAAMÃ - Pr ROGÉRIO AMARAL
https://drive.google.com/open?id=1Y3QpDKAe4vz408MRzBCM7vV18pJ0M0JP
A PORTA ESTREITA - Pr ROGÉRIO AMARAL
https://drive.google.com/open?id=16rLSDDmeSsWsXdZvckrVlzsEc6eAPaC2
A VERDADEIRA CONVERSÃO - Pr ROGÉRIO AMARAL
https://drive.google.com/open?id=1Ekyo1vVEhXp-4mg84uqp8HDrbz3hb_x0
A VIDA DE PEDRO - Pr ROGÉRIO AMARAL
https://drive.google.com/open?id=1_8bJ16S2gtAp9yXwscMm9ra7Nde4FQL9
AOS JOVENS E JUVENIS - Pr ROGÉRIO AMARAL
https://drive.google.com/open?id=18W4uD_4ieVXkv9NLppzh9Ld81yc6ut_p
segunda-feira, 12 de março de 2018
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