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quarta-feira, 28 de março de 2018

Pastorais: DEUS E MAMOM - Pr ROGÉRIO AMARAL



DEUS E MAMOM

         A promessa sobre a vinda de Jesus e a sua vinda em si, foi, é e sempre será com a finalidade de nos libertar (“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” - Jo 8:36). Esta libertação, a princípio, como consta em Gn 3:6-18, foi para nos livrar da condenação da morte eterna, nos livrar do pecado, nos livrar da segunda morte, isto é, do inferno (Jo 5:24; 8:51; Rm 5:10, 5:12, 5:17; 6:5, 6:23, 8,2; 1Co 15:21, 15:54, 2 Co 1:9-10; Ap 20:6, 20:14, 21:4, 21:8). Sendo que devido ao pecado a humanidade foi ficando cada vez mais corrompida (“Um abismo chama outro abismo” - Sl 42:7 -), e um homem passou a oprimir o outro em busca de poder e de riquezas, ficando assim cada vez mais carnal, cada vez mais amante do bem material (I Tm 6:10) e, por conseqüência, cada vez menos espiritual, menos amoroso (Rm 12:16; Lc 12:31; Cl 3:1), identificando-se cada vez mais com o príncipe deste mundo – “Sabemos que somos de Deus e que todo o mundo está no maligno” (1 Jo 5:19) – e cada vez menos com o Criador do mundo, com o Libertador – “mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver, porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo” (1 Pe 1:15-16) e prejudicando, de forma impensável, desmedida, irresponsável, a natureza (“Gênesis 1:31 Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia”) e toda a criação de Deus.
Temos vivido tempos de encarceramento. Tempos onde muitos estão encarcerados por não terem encontrado Jesus o Libertador; por dizerem que encontraram o libertador, porém estão com os olhos e coração fechados; outros ainda que o encontraram, mas não querem deixá-Lo libertá-los.
Por isto tudo temos vivido uma sociedade de ambições terríveis, de mortes quase inimagináveis, de crueldades antes nem sequer pronunciadas. A humanidade só não corre o risco de extinção devido ao fato de o relacionamento sexual, ato criado por Deus para satisfação nossa e para perpetuação da nossa espécie, ter sido banalizado, ter virado somente um momento de prazer promíscuo, ato de total irresponsabilidade, onde se sacia o desejo natural (às vezes já doentio), onde simplesmente se obedece à função biológica, que resulta em um grande crescimento natalício, do contrário correríamos o risco de sermos extintos.
Bem, entrarei agora na área que mais me interessa, no seio da igreja, do povo que “teve um encontro com Jesus”.
         Na nossa igreja encontramos uma prisão muito antiga, já antes condenada por Deus e por Jesus; a prisão por querer ter poder, por querer ser Senhor, por querer ser o melhor acima de tudo e de todos, ser o destaque; uma prisão da idade do pecado e que até hoje continua recebendo um sem número de pessoas. Foi nesta armadilha que caiu Lúcifer, quando quis tomar o lugar de Deus; no mesmo devaneio caíram Eva e Adão quando quiseram ser iguais a Deus. E, devido a esta inclinação carnal (que é inimizade com Deus – Rm 8:7), Deus, no desejo ardente e incomparável de resgatar o homem e de mostrar-lhe o verdadeiro valor e sentido da vida, o que verdadeiramente é mister, traçou um plano inconteste e enviou o Seu melhor, Jesus Cristo, para este fim. E, este Jesus, viveu em sua totalidade, exemplificando o que realmente tem valor: a vida; não só a vida própria, mas de igual modo a do próximo (Mt 22:39). Ele protestou contra a acepção de pessoas (At 10:34; Rm 2:11), contra todo e qualquer tipo de discriminação; destacou que todos têm que servir e não esperarem ser servidos (Mt 20:28); que devemos amar a Deus sobre todas as coisas (Mt 12:23); que Deus é quem nos dá tudo e quem entra com providências para nossa vida suprindo todas as nossas sociedades (Mt 6:19-30); e, por amor à vida, Ele morreu uma morte horrível e injusta a fim de nos resgatar nos ensinando estas coisas.
         Com todos esses exemplos e ensinamentos na prática, com a própria vida e pela vida, contudo é de espantar a qualquer um, ainda que conheça somente o básico do evangelho, o que se vê no comportamento, na visão do povo que se chama povo de Deus. Vê-se as pessoas abraçando esta inclinação pecaminosa à qual Deus combateu e combate desde a criação dos séculos.
         Então, como explicar isto? Como entender este comportamento da “igreja” de Deus?
      Bem, eu acho que as passagens supracitadas e principalmente todo o conteúdo da Bíblia explica por si só o que falta. Acredito que falta de fato nos arrependermos de todos os nossos pecados e nos convertermos a Jesus, o Cristo.
Posso fazer minha as palavras usadas pelo profeta Josué:Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR” (Js 24:15). Oro a Deus para que a cada dia mais sejamos cheios do Espírito nos inclinando para o autor e consumador da nossa fé: Jesus; e valorizarmos o que realmente tem valor: a vida. Pois, “de tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem, porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” (Ec 12:13-14).
Que Deus tenha misericórdia de nós e que possamos compreender o preço e o motivo do resgate.
ROGÉRIO AMARAL

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