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segunda-feira, 26 de março de 2018

PASTORAL: PÁSCOA - SEMANA SANTA - Pr ROGÉRIO AMARAL


SEMANA SANTA – PÁSCOA

Gn 3:15 "Porei hostilidade entre ti e a mulher, entre tua linhagem e a linhagem dela. Ela te esmagará a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar" (Ler Hebreus 2:14 e I João 3:8);
Atos 3:22 Porque Moisés disse aos pais: O Senhor vosso Deus levantará de entre vossos irmãos um PROFETA SEMELHANTE A MIM; a ele ouvireis em tudo quanto vos disser (“o Profeta” que havia de vir, a quem Moisés estava fazendo referência - conf. Jo 4:19, 6:14; At 3:22; 7:37).
Ler todo o capítulo 53 de Isaías
            Estas passagens acima são algumas das muitas que profetizam, que apontam para a vinda do Salvador, do Libertador, do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, JESUS.
            Falando diretamente da PÁSCOA (Páscoa, do hebraico pãsah e do grego pascha, significa literalmente passar por cima, por alto, portanto, passagem, transição do povo escravo no Egito para a libertação em Canaã - libertação esta que não compreende somente o espaço físico-geográfico, mas acima de tudo da injustiça para justiça, do domínio do pecado para a liberdade em amor da santidade, das prisões espirituais de satanás para a liberdade eterna do ser e da alma em Jesus o Cristo -; no novo testamento, após a ressurreição de Jesus, passagem da morte para a vida, da condenação eterna para a salvação eterna, do pecado para a justificação em Jesus Cristo) somos obrigados a recordar-ler Êxodo, Deuteronômio 16 bem como também Lucas 22:15-20. Quero destacar que em todas as celebrações do Antigo Testamento o ritual era realizado no seio da família ou clã; não tinha altares, santuários e sacerdotes ou qualquer influência do culto oficial. A Páscoa foi celebrada pelos israelitas da sedentarização até o início da Monarquia (1200 - 1040 a.C.). No período monárquico há um silêncio sobre a celebração da Páscoa, exceto o profeta do Reino do Norte Oséias que critica o povo pela ausência da celebração Oséias 12. Durante o exílio na Babilônia, o povo exilado desenvolveu a esperança de que Javé poderia libertar, de novo, Israel. Este tema é muito abordado pelo profeta anônimo do exílio, cujas palavras foram editadas no livro de Isaías, capítulos 40 a 55. No período grego a Páscoa retornou ao Templo como parte do culto oficial, mas preservou-se a refeição para o ambiente familiar.
Tendo lhes feito caminhar um pouco sobre a história da páscoa cristã, claro que o fiz de maneira bem resumida, quero buscar expor o que creio sobre a páscoa para nós hoje.
Em todo o tempo, desde o pecado de Adão, o Senhor nosso Deus declara que enviaria o Salvador, o Libertador, aquele que nos faria passar da morte do pecado para a vida eterna nELE (Jesus). Assim sendo, durante todo o tempo Deus se faz presente e atuante buscando separar um povo para ELE, mostrando que somente ELE ama e somente ELE pode salvar.
Ao chegar no momento da libertação do povo do Egito Deus traz o grande ritual que simbolizaria, que refletiria, que apontasse para que o Cordeiro que tira o pecado do mundo viria, assim sendo, a fim de que o povo jamais esquecesse de que ELE é o Salvador, de que ELE livrou-libertou o povo da escravidão de Egito e de que, assim, tivesse sempre a certeza de que o messias viria; por isso a celebração sempre teria que ser realizada em memória grata pelo que Deus fez e com a fé esperançosa daquilo que o Senhor ainda iria fazer.
Bem, chega Jesus, o MESSIAS, o SALVADOR, o LIBERTADOR, o CORDEIRO DE DEUS QUE TIRA O PECADO DO MUNDO, o PRÍNCIPE DA PAZ. Em Jesus se cumprem todas as promessas, em Jesus se concretiza todo o plano da salvação, em Jesus se consuma a passagem da morte para a vida eterna. Jesus celebra, antes de estar consumado (João 19:28-30), a última páscoa, a ceia com os seus discípulos. Na celebração da última páscoa (ceia), Jesus estabelece a nova celebração, a celebração da nova aliança, que é o que hoje nós chamamos da “CEIA DO SENHOR”, visto que ELE ordenou que devemos celebrá-la todas às vezes em que nos reunirmos, a celebramos em memória dele, ao celebrar anunciamos, com imensa gratidão e adoração, a salvação que ELE nos deu, e a faremos até que ELE venha nos buscar.
Resumindo, a nossa celebração é que Jesus é a nossa Páscoa, assim sendo tudo foi consumado e, por isso, celebramos a ceia.
Talvez você, que leu até agora, conclua que eu esteja dizendo que não é mais para celebrarmos a Páscoa; eu lhe digo que é e que não é isso. Eu digo que não é mais a Páscoa do Velho Testamento e digo que sim, celebre, celebre o plano de salvação, o amor incondicional de Deus, tome todo o plano de salvação – através da Páscoa – e anuncie que tudo se consumou em JESUS e que hoje celebramos a NOVA ALINÇA, a ALIANÇA DO CORDEIRO DE DEUS QUE TIROU O PECADO DO MUNDO (Leia João 3:16).
Por último, sobre a “semana santa”, quero lhe dizer que em Jesus todos os dias são santos, pois todos os dias se tornam um milagre de Deus para cada um de nós (Leia Rm 14) e o chamado dELE é para que nós sejamos santo como ELE é santo (Leia 1 Pedro 1); portanto a nossa vida tem que ser de santificação (Hb 12:2), pois sem a mesma ninguém verá a Deus.
Oro para que o Senhor nosso Deus, através do Espírito Santo, ministre em nossos corações e nos leve à celebrar a verdadeira Páscoa, a verdadeira passagem da morte para a vida, da condenação para a Libertação, que nos foi outorgada em Cristo Jesus, não somente nesta data de abril (também nesta data), mas enquanto respirarmos; que aproveitemos esta data, onde há uma sensibilidade emocional, para anunciar que JESUS CRISTO É O ÚNICO SALVADOR.
NELE, que planejou tudo, que consumou tudo e que nos Deus a verdadeira libertação, Pr. Rogério Amaral.

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