http://www.escolademissoes.org.br/
Translate
terça-feira, 13 de agosto de 2019
quarta-feira, 24 de julho de 2019
segunda-feira, 22 de julho de 2019
domingo, 21 de julho de 2019
CONVERSÃO E MISSÃO-EVANGELIZAÇÃO
CONVERSÃO E
MISSÃO-EVANGELIZAÇÃO
Qualquer conversão a Jesus, qualquer novo nascimento pelo
Espírito Santo que não nos leva a uma completa redenção ao Senhorio de Jesus e
ao propósito dELE para a vida do convertido, não é verdadeira conversão segundo
o Evangelho, não é o Novo Nascimento gerado pelo Espírito Santo, quando muito é
uma conversão à religiosidade e ou à conveniência. Não há como dizer que foi
salvo – resultado da missão-evangelização de alguém que pregou para nós ou
resultado do próprio Deus quando enviou Jesus para a missão da salvação (a
natureza revela Jesus e creio no Deus que fala) – e não viver com o desejo
ardente, contínuo e crescente de se pregar o Evangelho, de se levar a conversão
à outras pessoas. Jesus viveu com os discípulos operando milagres, ensinando
sobre o amor, com palavras e, principalmente, com gestos-ações, e no fim de
tudo, antes de ascender aos céus, ELE explicou o porquê de todos os milagres,
de todos os ensinamentos, de todo amor, do preço pago na cruz: Então, Jesus aproximou-se deles e disse:
"Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto, vão e façam
discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do
Espírito Santo, ensinando-os a
obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim
dos tempos" – Mateus 28:18-20.
Steves Saint, filho de Nait Saint, um dos 5 missionários
mártires no Equador cuja história dramática está relatada no livro Piloto das
Selvas, diz em seu livro A Grande Omissão (The Great Omission): “O nosso hábito
de enviar poucas tropas especializadas para lutar contra o inimigo, e deixarmos
a maioria dos cristãos fora desta batalha espiritual é a nossa Grande Omissão”.
Entendo e valorizo a preparação para todo o Corpo, mas também sei que todos têm
que amar a missão de alcançar os perdidos, não esquecendo os menos alcançados
pelo Evangelho.
É
hora de empreendermos esforços para alcançar os não alcançados e esquecidos
pela igreja evangélica no mundo. Observe alguns dados:
O Desafio:
–
Há 24.000 povos no mundo dos quais 8.000 precisam ser alcançados;
–
Há 6.287 línguas no mundo e 4.500 delas não têm nenhuma parte da Bíblia
traduzida;
–
85.000 morrem a cada dia sem nunca terem ouvido de Cristo.
Nós
brasileiros somos a terceira maior igreja do mundo e precisamos de 100.000
crentes para sustentar um missionário dentro da Janela 10-40. Investimos, em
média, somente R$ 1,30 por pessoa por ano para missões transculturais.
ATENETE PARA ISSO:
A
Missão Horizontes está trabalhando forte para popularizar missões dentro da
igreja brasileira. Para isto está produzindo artigos escritos por missionários
de diversas organizações para distribuí-los indiscriminadamente. Seus membros
são incompreendidos por produzir algo latino a um custo acessível. A
Horizontes tem trabalhado na conscientização missionária e alertado quanto ao
perigo de se investir prioritariamente no ter, ao invés de no ser. Por exemplo,
investir em estruturas físicas, deixando de investir na formação de vidas. A Horizontes tem se esforçado para
produzir literatura, vídeos missionários, mapas, globos, cartões de oração e
cursos de orientação missionária.
Penso que se todas as, denominações, todos os pastores e
líderes evangélicos e todas as organizações missionárias unissem seus
esforços para produzir e divulgar materiais sobre missões, como para
conscientizar cada verdadeiro/a cristão/ã sobre a prioridade da Comissão, da
evangelização, tudo seria diferente. O que nos impede
de unirmos esforços? Seria o trabalho estafante pela sobrevivência? A
competitividade? O nosso egoísmo? As discriminações?
Infelizmente o termo missionário está
totalmente deturpado no contexto brasileiro: um evangelista de televisão é
chamado de missionário, o mesmo título é dado à esposa de pastores e às
intercessoras ou lideres de reuniões ou círculos de oração. Creio que é
necessário diferenciarmos missionários de missionários transculturais. Assim
teremos condições de mostrar a realidade do trabalho transcultural aos não
alcançados que recebem somente 0,5% dos recursos financeiros das igrejas no
mundo. Em recentes pesquisas, realizadas com mais de 15.000 pastores e líderes
de igrejas, não foi encontrada nenhuma igreja que invista mais de 50% de suas
entradas em missões, enquanto a Igreja dos Povos de Toronto, Canadá, chegou a
investir mais de 75%; os Irmãos Morávios tinham um missionário para cada 12
membros, segundo Patrick Johnstone em seu livro A Igreja é maior do que você
pensa. Creio que eles podem servir de modelo.
Não é necessário muito esforço para sermos
modelo ou transtornarmos o mundo, como fizeram os crentes primitivos (At.
17.6). Se cada crente brasileiro investir em média R$ 10,00 mensais em missões
transculturais, que seria 100 vezes mais que o investimento atual, poderia
multiplicar a força missionária em 100 e atender a demanda dos 8.000 povos que
não conhecem Jesus… Isto é sacrifício? …É isto utopia?
Alguns
teóricos, considerados experts em missões, têm tido uma preocupação muito
grande e desnecessária com o Islamismo, Hinduísmo, Budismo, Nova Era, etc,
considerando um ou outro como o maior perigo para a Igreja. Creio que o maior
perigo para a igreja está dentro da própria igreja: a apatia, a indiferença, a
indolência, o conformismo e o materialismo modernos, que resultam na Grande
Omissão.
A
Palavra de Deus diz claramente que se a nossa esperança fosse somente nesta
vida, seríamos os mais miseráveis dos pecadores. Vejo que a egoísta Teologia da
Prosperidade tem afetado tremendamente os crentes brasileiros, pois a Bíblia
diz que o Senhor quer nos abençoar para que sejamos uma bênção para as nações.
Estamos tão longe do verdadeiro chamado para as nossas
vidas, do verdadeiro significado de ser cristão que acreditamos que se uma vez
ao ano existe uma oferta missionária, um momento sobre missões em nossas
igrejas e nós participamos deste momento, já fizemos o nosso papel, já ficamos
erroneamente, com a consciência tranquila sobre a missão que nos foi confiada,
para qual fomos chamados e onde devíamos dedicar as nossas vidas.
A distorção é tão grande, que hoje é normal que cantores e artistas
decadentes converterem-se por causa do grande mercado evangélico. Outros
aproveitam a oportunidade de se apresentarem nas igrejas cobrando cachês
absurdos, às vezes em dólares. Tais somas chegam a alcançar dez mil dólares.
Enquanto isso, missionários desenvolvem trabalhos sacrificiais e normalmente
recebem ofertas de R$ 50.00, quando recebem.
Vou parar por aqui, do contrário virará um
livro e sei que poucos lerão isso, afinal, “ler cansa” e ler o que não queremos,
ler o que nos confronta cansa antes mesmo de lermos.
Este texto tem como base o texto de Davi
Botelho com outras visões e entendimentos meus.
NELE, que nos deu ordem para irmos-indo e
fazer discípulos, pregando sempre a fim de todos sejam salvos, Rogério do
Amaral
sábado, 20 de julho de 2019
AMIZADE 2 - ROGÉRIO DO AMARAL
Amizade 2:
"Aquele que cobre uma
ofensa promove amor, mas quem a lança em rosto separa bons amigos" - Provérbios
17:9.
Quero continuar
falando sobre a amizade, pois para mim a amizade é algo de Deus, é algo de
imensurável valor.
Nesta
tradução, Almeida Corrigida, que para é a que melhor dar sentido dentro da
intenção que se tem no original, eu aprendo 2 lições sobre a amizade.
A primeira lição é de um amigo que foi ofendido - entenda que aqui neste versículo está se falando de 2 pessoas, 2 amigos -, um alguém que recebe uma ofensa do seu amigo. Esse ofendido podia ter inúmeras reações, as mais comuns seria a da auto piedade, a de se sentir injustiçado e ou traído, a de querer acabar com a amizade e também a de se Vingar. No entanto ele sabe o valor e o significado da palavra e relação AMIZADE e por isso o que ele exerce é o perdão, a misericórdia, a compaixão, o AMOR.
A primeira lição é de um amigo que foi ofendido - entenda que aqui neste versículo está se falando de 2 pessoas, 2 amigos -, um alguém que recebe uma ofensa do seu amigo. Esse ofendido podia ter inúmeras reações, as mais comuns seria a da auto piedade, a de se sentir injustiçado e ou traído, a de querer acabar com a amizade e também a de se Vingar. No entanto ele sabe o valor e o significado da palavra e relação AMIZADE e por isso o que ele exerce é o perdão, a misericórdia, a compaixão, o AMOR.
Mas há o
outro lado, que a segunda lição que eu aprendo. Quando temos um/a amigo/a e o/a
vemos errando, o/a vemos tomando caminhos, decisões equivocadas e não o/a
corrigimos, em amor, não o/a alertamos, na verdade mostramos que não estamos
preocupados/as com ele/a, não estamos sendo realmente amigos/as, mostramos que
apenas estamos preocupados em ter a pessoa ao nosso lado, isso é, estamos pensando
somente em nós e não estamos preocupados com o que pode vir a suceder com
esse/a amigo/a. Mas quando o/a corrigimos, em amor, como amigos, quando o/a
alertamos, e esse amigo aceita a correção, aceita o alerta, a tendência é que
esse amigo vá se tornando uma pessoa melhor e, automaticamente, nós vamos tendo
um/a amigo/a melhor, em todos os sentidos, ao nosso lado.
Pense
nisso! Amizade, dádiva de Deus!
NELE, que
diariamente nos perdoa e nos corrige.
Amizade 1 - ROGÉRIO DO AMARAL
“Em todo o
tempo ama o amigo e para a hora da angústia nasce o irmão. O homem de
muitos amigos deve mostrar-se amigável, mas há um amigo mais chegado do que um irmão”.
Provérbios 17:7 e 18:24
A amizade é algo sublime e
algo que, assim creio, nasceu no coração de Deus. Digo isto porque a Bíblia
fala muito sobre amizade, mostrando verdadeiras amizades e mostrando o glorioso
valor da amizade.
O problema é que o mundo, a
sociedade atual perdeu a noção do verdadeiro significado, prático, da amizade.
Temos sido pessoas cada vez mais egoístas, egocêntricas, individualistas. Por
isso entendemos, infelizmente, que a amizade só é boa enquanto o/a meu/minha
amigo/a me dá, me proporciona o que dele eu espero, ainda que o que eu espere seja algo que eu mesmo conjecturei, eu imginei, eu criei sobre ele e assim espero que ele seja e ou que tenha
para me dar o que espero receber. Quando ele/a não atinge esta expectativa eu/nós dizemos que fomos-estamos decepcionados, aí não queremos mais esta amizade.
É muito interessante isso,
visto que a palavra amizade tem sua raiz na palavra amor, e o amor verdadeiro
é algo que perdoa, que tem o interesse de melhorar a pessoa amada. O amor verdadeiro inverte os conceitos da sociedade egoísta, pois o amor é paciente, é manso, não busca o período interesse, não se ensobeberce, etc. Então a verdadeira amizade não pode ser uma
via de mão única, visto que como eu erro o/a meu/minha amigo/a também erra;
como eu quero ser compreendido o/a meu/minha amigo/a também o quer; na mesma proporção que quero ser perdoado o/a meu/minha amigo/a espera o perdão; na mesma medida que
desejo uma nova chance o/a meu/minha amigo/a também a deseja, etc. Na amizade
eu não posso só querer ter um/a amigo/a, na verdadeira amizade eu preciso ser
amigo, eu preciso ser amigo do/a outro/a, do contrário não é amizade tal
relacionamento e sim um jogo de interesse de uma ou ambas as partes.
Quando realmente investimos
na amizade, como diz o versículo do início deste texto, vamos descobrir que o amigo se torna
alguém mais chegado, mais próximo, que te conhece mais do que o/a seu/sua
próprio irmão/ã.
Pense nisso, viva a amizade, seja amigo e tenha amigo.
NELE, Jesus, que é o maior amigo, Rogério do Amaral.
Pense nisso, viva a amizade, seja amigo e tenha amigo.
NELE, Jesus, que é o maior amigo, Rogério do Amaral.
terça-feira, 9 de julho de 2019
RECONHECIMENTO - ROGÉRIO DO AMARAL
RECONHECIMENTO
João 12: 43. pois preferiam a aprovação dos homens do que a aprovação de Deus.
Começo afirmando que a psicologia reconhece a importância de um elogio sincero, desde que aquele que o recebe o use para saber que está no caminho certo, para usar o elogio como combustível para seguir, para ir adiante e não para se envaidecer-ensoberbecer.
Muitas vezes nos sentimos desanimados pois ninguém vê o que fazemos, ninguém nos dá um elogio ou reconhece o quanto estamos nos esforçando em fazer algo para Deus...
Nos tempos de Jesus era preciso advertir as pessoas para que não usassem as coisas de Deus para se sobressair (Mt 6:1-6). Já era assim na antiguidade. Hoje devemos tomar cuidado com esse assunto, pois estamos inseridos em uma época em que há uma grande pressão por querer aparecer, principalmente com o acesso as redes sociais. Existe uma competição para mostrar quem é mais feliz, quem tem mais amigos, quem tem mais bens materiais, entre outras coisas. Há mais preocupação com a aparência do que com a realidade, há orgulho. Mesmo entre cristãos existem muitos com maior desejo de agradar aos homens do que a Deus. Não podemos deixar-nos ser influenciados dessa maneira. Existe o conflito: “serviço ou ser visto?“.
Há um trecho da Bíblia que fala sobre os fariseus... (Mateus 6:16-20). Eles jejuavam para se mostrar, desfiguravam seus rostos para mostrar aos homens que estavam jejuando... E da mesma forma faziam ao dar esmolas, tocavam trombetas sobre si, e ao orar, oravam alto para se mostrar... Jesus condenou isso, dizendo que fazendo assim estes homens já estavam recebendo seu galardão (sendo reconhecidos pelos homens), e disse que quando formos jejuar ou fazer algum ato de caridade, não devemos mostrar aos homens o que estamos fazendo, e sim ao Pai, que vê em secreto, e Ele nos recompensará! (sendo reconhecido por Deus).
Caminhe comigo no que a Bíblia diz:
"Guardai-vos de fazer as vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles; de outra sorte não tereis recompensa junto de vosso Pai, que está nos céus." (Mateus 6:1)
Continuando neste ensinamento, nesta essência do Evangelho, qual teria sido o ponto forte da personalidade de Jó que lhe possibilitou louvar a Deus apesar de todo sofrimento que se abateu sobre ele? Todos nós, criaturas de Deus, fomos dotados do complexo de aprovação social, que poderíamos chamar também de “necessidade de reconhecimento”. Essa busca pela recompensa visa impulsionar o progresso.
Por exemplo, muitos cientistas, artistas, músicos e benfeitores da humanidade buscaram o reconhecimento em suas áreas, e não a riqueza. Porém, a Bíblia nos incentiva a não esperarmos aplausos por parte dos homens, mas de Deus (e talvez teremos isso só na eternidade). O Senhor Jesus condenou os hipócritas que oravam nas esquinas, buscando ser vistos como “espirituais” (Mt 6.5-6). Paulo afirmou que buscava agradar a Deus e não aos homens (Gl 1.10). Ambos sabiam que glorificar a Deus é mais importante que qualquer reconhecimento humano.
Mateus 23 é um capítulo voltado diretamente para falar contra aqueles que buscam, como foco, como prioridade, serem reconhecidos pelos homens. Uma das coisas, entre tantas, que me chamam a atenção neste capítulo é que ele fala de coisas feitas em nome de Deus, como se para Deus fosse, mas que na realidade o fazem para si mesmo, para terem fama, para serem reconhecidos. Prestem atenção, Deus esquadrinha os rins e sonda os corações, ELE sabe o real intento do nosso coração, não é porque se usa o nome dELE, não é porque tem cara de obra dELE que realmente se está buscando a glória dELE (Ele respondeu: "Bem profetizou Isaías acerca de vocês, hipócritas; como está escrito:
" 'Este povo me honra
com os lábios,
mas o seu coração está longe de mim'" - Marcos 7:6). Veja ainda o que Jesus disse em Mc 10:43-44: "Jesus os chamou e lhes disse: “Mas, entre vós, não deve ser assim: quem quiser ser grande, seja vosso servo; e quem quiser ser o primeiro, seja o escravo de todos”.
Lamentavelmente o que mais vemos em nossa sociedade são pessoas que querem aparecer, pessoas que são cristãs para serem vistas como os melhores, querem ter o reconhecimento das pessoas.
Muitos cantores, pregadores, levam a palavra de Deus querendo ser glorificados pelos homens... devemos fazer tudo para a glória dEle! Se você está sendo usado para ganhar almas, é graças a Deus, e não a você! Não devemos ser levados pela vaidade. Você tem que ser reconhecido por Ele!
Paulo foi alguém que entendeu isso na mente, na alma e no espírito:
“E não buscamos glória dos homens, nem de vós, nem de outros, ainda que podíamos, como apóstolos de Cristo, servos pesados;” (1 Tessalonicenses 2:6).
Pensem nisso!
NELE, que nos criou, nos capacitou, nos formou, o único digno de receber todo o louvor e toda a glória, Rogério do Amaral.
quinta-feira, 4 de julho de 2019
terça-feira, 11 de junho de 2019
sábado, 8 de junho de 2019
quinta-feira, 6 de junho de 2019
segunda-feira, 27 de maio de 2019
quinta-feira, 16 de maio de 2019
EU E O MEU PRÓXIMO - ROGÉRIO DO AMARAL
EU E O MEU PRÓXIMO
Provérbio 3:27 “Não te furtes a fazer o bem a quem de direito, estando na tua mão o poder de fazê-lo”;
Romanos 13:7 “Portanto dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra”;
Gálatas 6:10 “Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé”;
Tiago Tiago 2:15-17 “Se um irmão ou irmã estiver necessitando de roupas e do alimento de cada dia e um de vocês lhe disser: "Vá em paz, aqueça-se e alimente-se até satisfazer-se", sem porém lhe dar nada, de que adianta isso? Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta” / 5:4 “Eis que o jornal dos trabalhadores que ceifaram as vossas terras, e que por vós foi diminuído, clama; e os clamores dos que ceifaram entraram nos ouvidos do Senhor dos exércitos” / 4:17 “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado”;
1 João 3:17 “Se alguém possuir recursos materiais e, observando seu irmão passando necessidade, não se compadecer dele, como é possível permanecer nele o amor de Deus?”.
São muitas as passagens que demonstram, que falam, que ordenam, que instruem, que dizem que nós cristãos (imitadores de Cristo, servos-discípulos de Jesus) fomos chamados para servir, fomos chamados para edificar o próximo, fomos chamados para socorrer ao necessitado, fomos chamados para sermos justos, para praticarmos a justiça, para sermos canal de bênçãos (abençoadores), no entanto, quando eu olho para a igreja (instituição-cristão) atual, percebo quanto que estes valores bíblicos, o quanto os ensinos das igrejas, no que tange a valorizar as pessoas, estão longe de nós.
Uma percepção minha – eu disse que a percepção é minha – é de que quando somos pessoas simples, quer seja na sociedade (secular) como no meio eclesiástico, quando somos pessoas sem poder, quer seja econômico e ou de cargo-posição, nós normalmente somos mais sensíveis às necessidades do próximo e, consequentemente, ao cumprimento de passagens como as dos versículos acima, mas à medida que vamos tendo dinheiro, vamos tendo poder, vamos nos achando os juízes, os detentores do bem e do mal, os “donos da cocada preta”, vamos tendo dificuldades ter está percebidos das necessidades do próximo e até mesmo dos nossos compromissos e obrigações em relação ao próximo (digo o próximo que está abaixo de nós).
Fico abismado, boquiaberto ao ver a facilidade que temos de nos afastarmos das raízes do Evangelho, do Evangelho do amor, do Evangelho da misericórdia, do Evangelho da compaixão, do Evangelho da graça, etc. O pior é que nos afastamos com ares e discursos de religiosidade, até usamos o nome de Deus para dar valia aos nossos atos.
2 Timóteo 3:1-5 “Saiba disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem amor pela família, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, precipitados, soberbos, mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder. Afaste-se também destes”.
Creio que já me fiz entender e, como o povo atual, com as exceções, não ler textos que passam de 04 linhas, encerrarei aqui.
NELE, que se faz homem, que se fez servo, que morreu na cruz, Rogério do Amaral.
segunda-feira, 6 de maio de 2019
sexta-feira, 3 de maio de 2019
ELOGIOS E CRÍTICAS - ROGÉRIO DO AMARAL
ELOGIOS E CRÍTICAS
Nada nem ninguém está ou estará livre dos elogios e das críticas (tanto críticas construtivas como as destrutivas), assim sempre foi, assim é e assim sempre será. Em todo o tempo somos, estamos sendo avaliados por outros, sempre há alguém tirando conclusões sobre nós, dando vereditos sobre quem somos e o que é bom-correto, ruim-errado em nós.
Nesta caminhada, nesta jornada chamada vida é necessário saber quem somos, precisamos nos conhecer, precisamos saber onde queremos chegar e quem queremos ser quando chegarmos onde queremos chegar; como cristão eu ressalto que necessitamos saber quem somos em Jesus e quem Jesus espera que sejamos nesta terra. Afirmo isto para que possamos passar nesta vida com o menor número de enfermidades da alma possível, para não sermos levados-conduzidos pelas opiniões de outros.
É inegável o quanto um elogio nos faz bem e como algumas críticas destrutivas entram em nosso coração e penetram até a alma nos levando à enfermidade e muitas vezes até à morte.
O que quero falar aqui é que somente sabendo quem realmente somos e quem queremos ser – principalmente falando como cristão, como quem quer viver em Cristo e para Cristo – é que saberemos viver saudavelmente com os elogios e com as críticas.
Todos nós sabemos, por experiências pessoais ou por experiências de terceiros, que há elogios que são somente armadilhas para nos fazer ensoberbecer ou mesmo para que, aquele/a que elogia, possa armar uma armadilha para nós, contra nós. Por outro lado, há também críticas que nos tiram do erro, que abrem os nossos olhos. Os elogios sinceros nos fazem saber que estamos no caminho certo, mas temos que ter cuidado para não nos ensoberbecermos; a crítica sincera, carinhosa, bondosa, servem para nos livrar da tolice, do engano, do caminho da morte. Assim sendo toda crítica e todo elogio podem fazer tanto mal como bem, sempre dependerá de quem a diz e de como a diz, todavia, o mais importante não é quem diz e nem como diz, o mais importante é nós sabermos quem somos, quem queremos ser e para onde queremos ir e estamos indo.
Vou concluir aqui. Como pastor eu vivo dicotomias tremendas, vivo situações em que uma mesma pessoa me elogiou antes de ontem, me criticou perversamente ontem e voltou a me elogiar efusivamente hoje; agora eu lhe convido a imaginar como é viver isso em quase todo o momento e vindo de várias pessoas. O risco deu adoecer, o risco deu perder o rumo, o risco deu pirar, o risco deu me perder em mim mesmo é enorme, visto que não vou agradar a todos, visto que muitos só elogiarão enquanto eu faço o que eles gostam, outros criticarão porque têm prazer em fazê-lo, etc.
Então como lhe dar com estas pressões dos elogios e das críticas perniciosas, como tenho buscado fazer para não enlouquecer (coloco o meu caso pelo fato deu ser pastor, mas isso é para todos)?
Há alguns anos venho trabalhando em mim, venho buscando saber quem eu realmente quero ser, como eu realmente quero viver (no meu caso tenho a Bíblia, tenho Jesus, tenho o chamado de Cristo para mim como parâmetro, como base para o meu viver), pois somente tendo tal convicção eu saberei lhe dar com os elogios e com as críticas. Hoje, dentro do meu propósito de vida, quando sou elogiado, eu agradeço com um sorriso, mas analiso quem está me elogiando, em que momento o está fazendo e reviso o motivo pelo qual estou sendo elogiado a fim de saber se realmente estou no caminho certo ou não – não tem a ver com o caminho que o outro acha e por isso o outro me elogiou, tem a ver com o que eu sou, eu quero ser e viver. Em contrapartida, quando sou criticado de maneira cruel, de igual modo eu busco sorrir e faço o mesmo processo do elogio: reviso o que fiz e se o que fiz está dentro do meu projeto de vida, está de encontro com a essência de Jesus em mim, do chamado de Jesus em mim; olho quem fez, em que momento me criticou a fim de saber se posso aproveitar esta crítica para o meu viver.
Assim sendo, busco viver de maneira de que nem o elogio e nem a crítica me corrompa, nem me engane e nem faça morada em meu coração a ponto de me tirar do foco e nem da convicção de quem eu sou, nem de quem quero ser e nem de onde quero chegar. Por outro lado, não fico anestesiado nem às críticas nem aos elogios, pois tanto um como o outro podem servir para me mostrarem o caminho certo, tanto para que eu prossiga no caminho certo como para que eu saia do cominho do erro.
Bem, este texto é só algo que quis compartilhar com você a fim de que nos evite de enfermar e nos livre de ser marionetes pelas opiniões de outros.
NELE, que me chamou para ser, Rogério do Amaral.
segunda-feira, 29 de abril de 2019
quarta-feira, 24 de abril de 2019
DISCUSSÕES E DEBATES - ROGÉRIO DO AMARAL
DISCUSSÕES E DEBATES
Há cerca de 07 (sete) anos atrás eu decidi no meu
coração a não entrar em nenhum tipo de debate onde, tal debate, não tivesse o
desejo, o intuito de crescimento de todos os debatedores envolvidos. O que
quero dizer é que se o debate não for para trocar ideias, para abrir o
entendimento do outro e se permitir abrir pelo conhecimento-entendimento do
outro, para mim não serve tal debate, então eu prefiro passar por ignorante (i
= negação / gnoses = conhecimento; falta de conhecimento).
Tentarei
melhorar o que digo. Qualquer debate-discussão, quer seja na área religiosa, na
política, no time de futebol, moda, etc, tem que ser permeado pelo desejo de
que cada um possa acrescentar na vida do outro e cada um tem que estar aberto
para a possibilidade de estar errado ou de descobrir algo novo através da
colocação do outro, do contrário, repito, prefiro me calar.
Há
muitos anos me vi entrando em debates onde eu via que o outro já estava
fechado, bloqueado dentro do seu pensamento (já tinha fechado todas as portas
para novas possibilidades e ou para o possível engano) e via que, muitas vezes,
eu estava na mesma condição.
Então, como cristão e como alguém que tem um pouquinho
de sabedoria, eu comecei a analisar isso e decidi-percebi que eu tenho que ser
alguém que abençoa o outro, que abra portas novas para o outro entrar, que
edifique a vida do outro e, se eu não posso fazer isso, então eu não posso, não
devo entrar nesta discussão, pois não serei útil e ainda corro o risco de criar
um grande problema no relacionamento.
Outra coisa que percebi é que eu sou o outro do outro,
isto é, o outro que debate comigo pode estar certo e eu errado, ele pode ter novas
portas para me mostrar, novos caminhos onde eu possa percorrer.
Todo e qualquer debate-discussão tem que buscar
promover crescimento, esclarecimento, edificação para todos, o intento, o alvo,
o intuito, a meta, o propósito tem que ser esse.
É interessante e triste constatar que há pessoas que
entram em discussão e fazem questão de brigarem para estarem certos ainda que a
certeza delas tenha como resultado a ruína, o prejuízo de todos. Darei exemplo
simples: O cara não gosta do técnico e ou de algum jogador da seleção, aí o
dito cujo critica e torce para a seleção se desclassificar só para ele poder
dizer que estava certo, só para usar a frase: “eu te disse”. A preocupação de
tal pessoa é estar com a razão (não é estar certo, pois às vezes a seleção é
boa e perde, como a de 1982), não há preocupação de proporcionar solução,
proporcionar crescimento, etc. Este exemplo da seleção brasileira pode ser levado
para toda e qualquer área da nossa vida.
Há uma passagem bíblica que diz que não se devemos dar
pérolas aos porcos. Não entrarei no contexto de tal passagem, todavia eu vejo
que você levar o seu conhecimento, a sua experiência, a sua visão, a sua
interpretação para alguém que já se fechou, que se tornou obtuso, é como lançar
pérolas aos porcos, é lançar o seu conhecimento ao vento.
A meu ver vivemos num tempo que todos estão muito
certos em suas incertezas e estão duvidosos em suas certezas. Vivemos um tempo
em que o que importa é ter razão, é despreciar o outro, é tripudiar do outro
independentemente se ambos irão para o buraco. Vivemos um tempo em que se
perdeu o desejo de fazer com que o que sou, o que tenho, o que sei tem que
servir de benção, de crescimento, de edificação para o próximo. Vivemos um
tempo em que são raros os que querem se colocar no lugar do outro, os que
aceitam olhar a situação pela perspectiva do outro, que desejam calçar os
sapatos dos outros para descobrirem onde dói, por onde o outro andou e onde mas
desgastou os sapatos
Desejo muito que aprendamos a amar ao próximo como a
nós mesmos, que busquemos ter empatia sobre o outro, que desejemos crescimentos
mútuos, que caminhar juntos um suportando o outro (dando suporte) em amor.
O livro bíblico de provérbios diz que até o tolo quando
se cala se passa por sábio.
Que o Senhor, que é o criador da sabedoria, que ver
muito além e que deseja que amemos uns aos outros, nos abençoe e nos dê a
sabedoria.
NELE, que esquadrinha os rins e sonda os corações,
Rogério do Amaral.
quinta-feira, 18 de abril de 2019
terça-feira, 16 de abril de 2019
EXERCITE-SE PARA TER VIDA PLENA - ROGÉRIO DO AMARAL
EXERCITE-SE PARA TER VIDA PLENA
Desde cedo eu sempre gostei de me exercitar, mas nunca gostei de musculação; sempre gostei da ralação, daquilo que hoje é chamado de funcional e crossfit, no entanto este negócio de sentar-deitar-parar num lugar e ficar levantando peso em repetições nunca me apeteceu, nunca me deu prazer, nunca me causou gana. Mas, as correrias, os piques e circuitos em areia da praia, o subir em cordas, etc, sempre me deram prazer, sem me estimularam.
Hoje estou com 47 anos, meu corpo, meus músculos já não reagem mais como quando eu tinha 20 anos, então a musculação passa a ser uma necessidade para o meu corpo, para a minha saúde, tendo em vista o fato de que a partir dos 30 anos nós passamos a perder, gradativamente, massa muscular e, aos 50 anos (estou quase lá), esta perda se intensifica mais ainda, então os exercícios têm que ser mais focados, têm que ser mais habitual e medicinal.
Mas como fazer musculação se não gosto disso? Como ficar parado em um só aparelho se na quarta repetição a minha mente já quer que eu passe “varado” pela porta? Qual a solução se, para que eu tenha saúde e também possa continuar praticando esportes, principalmente o futebol?
A solução está em eu me convencer, em eu trabalhar a minha mente todos os dias de que eu necessito fazer, de que, ainda que eu não consiga gostar do ato em si, eu tenho que ter prazer no resultado que o mesmo me proporcionará e eu mesmo tenho de buscar o melhor método, a melhor maneira de isso virar uma rotina saudável para mim e até me dar prazer.
Então o que eu fiz? Busquei um professor para montar uma série onde tenha a musculação, mas também tenha o circuito; onde eu levante peso, mas também tenha o funcional. Série montada eu consigo fazer cerca de 18 exercícios em cerca de 70 minutos e não paro quase nunca, é uma correria louca. Mas faço a musculação, mas estou cuidando dos músculos e buscando o condicionamento físico.
Em 1 Coríntios 9:24-26 o apóstolo Paulo diz o seguinte: “Vocês não sabem que dentre todos os que correm no estádio, apenas um ganha o prêmio? Corram de tal modo que alcancem o prêmio. Todos os que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso, para obter uma coroa que logo perece; mas nós o fazemos para ganhar uma coroa que dura para sempre. Sendo assim, não corro como quem corre sem alvo, e não luto como quem esmurra o ar”. Amigos/as amados/as, é inegável que nós nascemos puros, sem preconceitos, sem desejar mal aos outros, sem invejas, sem egoísmos, sem rancores, sem ódios, entre outras tantas mazelas, entre tantos outros desvios de caráter e de sentimentos que se contrapõem ao amor, aos princípios de Cristo, à essência de Jesus, todavia, à medida que vamos crescendo, vamos piorando, vamos nos distanciando da imagem e semelhança do Criador, vamos nos desfigurando espiritualmente, socialmente, emocionalmente e até fisicamente. Somente nos voltando para Jesus, somente com a prática da leitura bíblica, somente com o exercício da vida de oração, somente com o esforço de nos negarmos todos os dias, de tomarmos a cruz de Jesus e segui-LO conseguiremos estar fortes, estar saudáveis para vencer todos os dias os cardos e abrolhos de vida, para superarmos a barreira e a tentação do pecado, somente com a gana de termos uma vida de santidade poderemos alcançar o poder do Espirito Santo e a graça e armas espirituais para podermos vencer todas as adversidades da vida e, naquele grande dia, recebermos do Senhor a coroa da vitória.
Entenda que são muitos os que dedicam suas vidas em busca do sucesso, visando apenas os valores materiais. Poucos alcançam estes valores, mas, quando o fazem, percebem que ainda falta lhes falta algo. Só Deus pode preencher este vazio na nossa alma, e assim ele nos incentiva a nos esforçarmos para alcançar a recompensa maior: a vida eterna em Cristo Jesus.
Ler a Bíblia, ter vida de oração, amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como si mesmo, ter a prática de se colocar no lugar do/a outro/a (empatia), tratar ao próximo com compaixão e misericórdia, ter prazer na bondade, na justiça, na retidão (Filipenses 4:8), etc, tudo isso é uma decisão nossa, tudo isto é um exercício que tem que ser praticado todos os dias e o dia todo. Temos que decidir exercitar a palavra em nós, temos que decidir amar como Deus ama, temos que decidir perdoar, temos que decidir ter uma vida de oração, temos que decidir crer em Deus com todo o nosso ser; tudo isto e muito mais é um exercício continuo que temos que praticar se queremos a vida eterna, se querermos que a alma não enferme, se queremos agradar a Deus, se queremos, no final de tudo, dizer como o apóstolo Paulo: “ Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda” – 2 Timóteo 4:7-8.
Sejamos todos/as atletas de Cristo.
NELE, que exercitou e continua a exercitar o amor, a misericórdia e a graça para conosco, Rogério do Amaral.
segunda-feira, 15 de abril de 2019
GERAÇÃO, NÃO RELATIVIZE O QUE É ABSOLUTO - ROGÉRIO DO AMARAL
GERAÇÃO, NÃO RELATIVIZE O QUE É ABSOLUTO
A meu ver é inegável que a atual geração é a geração, guardadas as exceções, dos que querem a facilidade, que querem o próprio prazer em todo o tempo e sem respeitar o próximo. É a geração de que nada é absoluta a não ser o absoluto deles próprios, assim sendo relativizam, desvalorizam, desmerecem tudo que não se encaixa com o seu próprio mundo, tudo que difere dos seus próprios absolutos, despreciando assim tanto valores como pessoas, instituições e fé.
“... A geração Y é composta dos nascidos entre 1981-1992: pragmáticos, hiperconectados, desejam viver da sua maneira, assumem mais riscos; é a geração da internet e do celular. Geração Z: são os nascidos de 1992 para frente: geração consumista, o shopping é o seu templo (pouca religiosidade); são pessimistas, desconfiam das instituições (sobretudo dos políticos) e são impulsivos. Acredita-se que sejam menos educados que as gerações anteriores. A geração Nem-Nem (nem estuda, nem trabalha) sempre existiu. Mas agora está aumentando (veja Schujman, cit.). Ela é alimentada pelas gerações Y e Z (é, portanto, uma intergeração). São jovens que não crescem emocionalmente, não se apaixonam por projetos; são abúlicos; não se interessam pelas coisas nem pelas pessoas. Ser adulto lhes assusta. Perpetuam-se na adolescência. São apáticos, nada interrogativos, não conseguem eleger as coisas etc” – Luiz Flávio Gomes (Professor e Jurista).
Neste tempo em que vivemos temos visto a Palavra de Deus ser banalizada, despreciada, sendo colocada em segundo plano, ou até em posições posteriores, quando, toda a Bíblia, nos mostra que a mesma tem que ser o centro, tendo em vista que a Bíblia é Deus falando com o povo, que a Bíblia é Deus se revelando ao povo, que a Bíblia é Cristocêntrica, assim sendo, como Jesus é o centro do nosso viver, como Jesus é o motivo da nossa adoração, da nossa canção, a Palavra-Jesus tem que ser o centro das nossas canções, das nossas reuniões (cultos). Todavia, como o hedonismo é o centro desta geração, temos visto que Palavra tem ficado de lado, tem sido caracterizada como démodé, então o que predomina é o que dar prazer – ainda que, na maioria das vezes, seja prazer ilusório, temporário, sem raízes profundas -, por isso canções com muito barulho, com bastante pegada, são sempre bem-vindas
JEREMIAS 6 – Quem valoriza a Palavra de Deus será poupado da calamidade resultante do pecado. Quem deixa-se moldar por essa Palavra não precisará da disciplina por causa de seus erros. Quem permite que a Palavra de Deus seja sua guia, não se desviará para o caminho da corrupção. Quem andar pela vereda da justiça esboçada na Palavra de Deus não precisará temer ao futuro, por mais aterrador que ele seja.
Não são poucos os versículos na Bíblia que dizem que temos que amar a Palavra, que não devemos desviarmo-nos dela, que a mesma jamais passará, que devemos examiná-la, esquadrinhá-la para podermos viver, que o nosso Deus vela para cumprir Suas palavras, etc.
Algo que o Senhor sempre me chamou a atenção é sobre valorizar a Palavra de Deus. Quando aceitamos Jesus, ler, meditar, estudar a Bíblia é a nossa prioridade. A cada verdade reconhecida o nosso coração transborda de alegria. É uma característica dos novos convertidos (pelo menos antigamente era) serem empolgados com a Palavra, contudo, com o passar do tempo ficamos acostumados com ela de tal modo que a tratamos como um livro comum, as expectativas diminuem.
Sei que há a exceções, aqueles que depois de anos estão mais empolgados do que antes. Mas, em regra, ao longo da caminhada somos tentados a tratar as coisas que merecem prioridade como algo comum.
A Bíblia é um manual que contém princípios para vivermos uma vida digna diante de Deus e cumprirmos o Seu propósito para as nossas vidas. Ela nos revela Deus e Seu plano maravilhoso de Salvação para a humanidade. Diz quem somos em Cristo, qual é o nosso destino, nos alimenta com verdades libertadoras, traz refrigério sobre as nossas vidas.
Muitos cristãos estão perdendo o alvo, mesmo estando dentro das igrejas, até mesmo se desviando porque deixaram de considerar a Palavra de Deus, de meditar, pensar, falar sobre o que está escrito. Diariamente somos bombardeados com informações negativas, com sentimentos contrários a vontade de Deus, e por isso, precisamos ser vigilantes, lavando a nossa vida pela água da Palavra, pois corremos o risco de retroceder como se jamais tivéssemos conhecido o Libertador.
Entre algumas coisas que quero dizer com este texto, espero que algo tenha falado ao seu coração, destaco as seguintes:
Você líder, pastor, valorize a Palavra, não secundarize a Palavra, não faça do culto um lugar de entretenimento, para isso existem cinemas, praias e outras coisas boas;
Você líder, pastor, cristão antigo, ame a Palavra, estude a Palavra e faça esta atual geração compreender todo o valor da Palavra, aprender que somente a Palavra revela Jesus, que a Palavra é lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos, que sem palavra seremos levados por todo que qualquer tipo de engano-doutrina, que passarão os céus e a terra, mas que a Palavra do Senhor não passará, QUE A PALAVRA DO SENHOR NUNCA, JAMAIS, EM CIRCUNSTÂNCIA NENHUMA PODERÁ SER RELATIVIZADA;
Que todo AVIVAMENTO, bíblico ou histórico, passa por um povo que voltou-se para a Palavra que, confrontado pela Palavra, foi levado ao arrependimento e, ensinado pela Palavra, dedicou-se a uma vida de oração.
NELE, que é a Palavra Encarnada, Rogério do Amaral.
Assinar:
Postagens (Atom)