http://www.escolademissoes.org.br/

Translate

quarta-feira, 24 de abril de 2019

DISCUSSÕES E DEBATES - ROGÉRIO DO AMARAL




DISCUSSÕES E DEBATES

Há cerca de 07 (sete) anos atrás eu decidi no meu coração a não entrar em nenhum tipo de debate onde, tal debate, não tivesse o desejo, o intuito de crescimento de todos os debatedores envolvidos. O que quero dizer é que se o debate não for para trocar ideias, para abrir o entendimento do outro e se permitir abrir pelo conhecimento-entendimento do outro, para mim não serve tal debate, então eu prefiro passar por ignorante (i = negação / gnoses = conhecimento; falta de conhecimento).

          Tentarei melhorar o que digo. Qualquer debate-discussão, quer seja na área religiosa, na política, no time de futebol, moda, etc, tem que ser permeado pelo desejo de que cada um possa acrescentar na vida do outro e cada um tem que estar aberto para a possibilidade de estar errado ou de descobrir algo novo através da colocação do outro, do contrário, repito, prefiro me calar.

          Há muitos anos me vi entrando em debates onde eu via que o outro já estava fechado, bloqueado dentro do seu pensamento (já tinha fechado todas as portas para novas possibilidades e ou para o possível engano) e via que, muitas vezes, eu estava na mesma condição.

Então, como cristão e como alguém que tem um pouquinho de sabedoria, eu comecei a analisar isso e decidi-percebi que eu tenho que ser alguém que abençoa o outro, que abra portas novas para o outro entrar, que edifique a vida do outro e, se eu não posso fazer isso, então eu não posso, não devo entrar nesta discussão, pois não serei útil e ainda corro o risco de criar um grande problema no relacionamento.

Outra coisa que percebi é que eu sou o outro do outro, isto é, o outro que debate comigo pode estar certo e eu errado, ele pode ter novas portas para me mostrar, novos caminhos onde eu possa percorrer.

Todo e qualquer debate-discussão tem que buscar promover crescimento, esclarecimento, edificação para todos, o intento, o alvo, o intuito, a meta, o propósito tem que ser esse.

É interessante e triste constatar que há pessoas que entram em discussão e fazem questão de brigarem para estarem certos ainda que a certeza delas tenha como resultado a ruína, o prejuízo de todos. Darei exemplo simples: O cara não gosta do técnico e ou de algum jogador da seleção, aí o dito cujo critica e torce para a seleção se desclassificar só para ele poder dizer que estava certo, só para usar a frase: “eu te disse”. A preocupação de tal pessoa é estar com a razão (não é estar certo, pois às vezes a seleção é boa e perde, como a de 1982), não há preocupação de proporcionar solução, proporcionar crescimento, etc. Este exemplo da seleção brasileira pode ser levado para toda e qualquer área da nossa vida.

Há uma passagem bíblica que diz que não se devemos dar pérolas aos porcos. Não entrarei no contexto de tal passagem, todavia eu vejo que você levar o seu conhecimento, a sua experiência, a sua visão, a sua interpretação para alguém que já se fechou, que se tornou obtuso, é como lançar pérolas aos porcos, é lançar o seu conhecimento ao vento.

A meu ver vivemos num tempo que todos estão muito certos em suas incertezas e estão duvidosos em suas certezas. Vivemos um tempo em que o que importa é ter razão, é despreciar o outro, é tripudiar do outro independentemente se ambos irão para o buraco. Vivemos um tempo em que se perdeu o desejo de fazer com que o que sou, o que tenho, o que sei tem que servir de benção, de crescimento, de edificação para o próximo. Vivemos um tempo em que são raros os que querem se colocar no lugar do outro, os que aceitam olhar a situação pela perspectiva do outro, que desejam calçar os sapatos dos outros para descobrirem onde dói, por onde o outro andou e onde mas desgastou os sapatos

Desejo muito que aprendamos a amar ao próximo como a nós mesmos, que busquemos ter empatia sobre o outro, que desejemos crescimentos mútuos, que caminhar juntos um suportando o outro (dando suporte) em amor.

O livro bíblico de provérbios diz que até o tolo quando se cala se passa por sábio.

Que o Senhor, que é o criador da sabedoria, que ver muito além e que deseja que amemos uns aos outros, nos abençoe e nos dê a sabedoria.

NELE, que esquadrinha os rins e sonda os corações, Rogério do Amaral.

terça-feira, 16 de abril de 2019

EXERCITE-SE PARA TER VIDA PLENA - ROGÉRIO DO AMARAL



EXERCITE-SE PARA TER VIDA PLENA

Desde cedo eu sempre gostei de me exercitar, mas nunca gostei de musculação; sempre gostei da ralação, daquilo que hoje é chamado de funcional e crossfit, no entanto este negócio de sentar-deitar-parar num lugar e ficar levantando peso em repetições nunca me apeteceu, nunca me deu prazer, nunca me causou gana. Mas, as correrias, os piques e circuitos em areia da praia, o subir em cordas, etc, sempre me deram prazer, sem me estimularam.

Hoje estou com 47 anos, meu corpo, meus músculos já não reagem mais como quando eu tinha 20 anos, então a musculação passa a ser uma necessidade para o meu corpo, para a minha saúde, tendo em vista o fato de que a partir dos 30 anos nós passamos a perder, gradativamente, massa muscular e, aos 50 anos (estou quase lá), esta perda se intensifica mais ainda, então os exercícios têm que ser mais focados, têm que ser mais habitual e medicinal.

Mas como fazer musculação se não gosto disso? Como ficar parado em um só aparelho se na quarta repetição a minha mente já quer que eu passe “varado” pela porta? Qual a solução se, para que eu tenha saúde e também possa continuar praticando esportes, principalmente o futebol?

A solução está em eu me convencer, em eu trabalhar a minha mente todos os dias de que eu necessito fazer, de que, ainda que eu não consiga gostar do ato em si, eu tenho que ter prazer no resultado que o mesmo me proporcionará e eu mesmo tenho de buscar o melhor método, a melhor maneira de isso virar uma rotina saudável para mim e até me dar prazer.

Então o que eu fiz? Busquei um professor para montar uma série onde tenha a musculação, mas também tenha o circuito; onde eu levante peso, mas também tenha o funcional. Série montada eu consigo fazer cerca de 18 exercícios em cerca de 70 minutos e não paro quase nunca, é uma correria louca. Mas faço a musculação, mas estou cuidando dos músculos e buscando o condicionamento físico.

Em 1 Coríntios 9:24-26 o apóstolo Paulo diz o seguinte: “Vocês não sabem que dentre todos os que correm no estádio, apenas um ganha o prêmio? Corram de tal modo que alcancem o prêmio. Todos os que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso, para obter uma coroa que logo perece; mas nós o fazemos para ganhar uma coroa que dura para sempre. Sendo assim, não corro como quem corre sem alvo, e não luto como quem esmurra o ar”. Amigos/as amados/as, é inegável que nós nascemos puros, sem preconceitos, sem desejar mal aos outros, sem invejas, sem egoísmos, sem rancores, sem ódios, entre outras tantas mazelas, entre tantos outros desvios de caráter e de sentimentos que se contrapõem ao amor, aos princípios de Cristo, à essência de Jesus, todavia, à medida que vamos crescendo, vamos piorando, vamos nos distanciando da imagem e semelhança do Criador, vamos nos desfigurando espiritualmente, socialmente, emocionalmente e até fisicamente. Somente nos voltando para Jesus, somente com a prática da leitura bíblica, somente com o exercício da vida de oração, somente com o esforço de nos negarmos todos os dias, de tomarmos a cruz de Jesus e segui-LO conseguiremos estar fortes, estar saudáveis para vencer todos os dias os cardos e abrolhos de vida, para superarmos a barreira e a tentação do pecado, somente com a gana de termos uma vida de santidade poderemos alcançar o poder do Espirito Santo e a graça e armas espirituais para podermos vencer todas as adversidades da vida e, naquele grande dia, recebermos do Senhor a coroa da vitória.

Entenda que são muitos os que dedicam suas vidas em busca do sucesso, visando apenas os valores materiais. Poucos alcançam estes valores, mas, quando o fazem, percebem que ainda falta lhes falta algo. Só Deus pode preencher este vazio na nossa alma, e assim ele nos incentiva a nos esforçarmos para alcançar a recompensa maior: a vida eterna em Cristo Jesus.

Ler a Bíblia, ter vida de oração, amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como si mesmo, ter a prática de se colocar no lugar do/a outro/a (empatia), tratar ao próximo com compaixão e misericórdia, ter prazer na bondade, na justiça, na retidão (Filipenses 4:8), etc, tudo isso é uma decisão nossa, tudo isto é um exercício que tem que ser praticado todos os dias e o dia todo. Temos que decidir exercitar a palavra em nós, temos que decidir amar como Deus ama, temos que decidir perdoar, temos que decidir ter uma vida de oração, temos que decidir crer em Deus com todo o nosso ser; tudo isto e muito mais é um exercício continuo que temos que praticar se queremos a vida eterna, se querermos que a alma não enferme, se queremos agradar a Deus, se queremos, no final de tudo, dizer como o apóstolo Paulo: “ Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda” – 2 Timóteo 4:7-8.

Sejamos todos/as atletas de Cristo.



NELE, que exercitou e continua a exercitar o amor, a misericórdia e a graça para conosco, Rogério do Amaral.

segunda-feira, 15 de abril de 2019

GERAÇÃO, NÃO RELATIVIZE O QUE É ABSOLUTO - ROGÉRIO DO AMARAL


GERAÇÃO, NÃO RELATIVIZE O QUE É ABSOLUTO

A meu ver é inegável que a atual geração é a geração, guardadas as exceções, dos que querem a facilidade, que querem o próprio prazer em todo o tempo e sem respeitar o próximo. É a geração de que nada é absoluta a não ser o absoluto deles próprios, assim sendo relativizam, desvalorizam, desmerecem tudo que não se encaixa com o seu próprio mundo, tudo que difere dos seus próprios absolutos, despreciando assim tanto valores como pessoas, instituições e fé.

“... A geração Y é composta dos nascidos entre 1981-1992: pragmáticos, hiperconectados, desejam viver da sua maneira, assumem mais riscos; é a geração da internet e do celular. Geração Z: são os nascidos de 1992 para frente: geração consumista, o shopping é o seu templo (pouca religiosidade); são pessimistas, desconfiam das instituições (sobretudo dos políticos) e são impulsivos. Acredita-se que sejam menos educados que as gerações anteriores. A geração Nem-Nem (nem estuda, nem trabalha) sempre existiu. Mas agora está aumentando (veja Schujman, cit.). Ela é alimentada pelas gerações Y e Z (é, portanto, uma intergeração). São jovens que não crescem emocionalmente, não se apaixonam por projetos; são abúlicos; não se interessam pelas coisas nem pelas pessoas. Ser adulto lhes assusta. Perpetuam-se na adolescência. São apáticos, nada interrogativos, não conseguem eleger as coisas etc” – Luiz Flávio Gomes (Professor e Jurista).

Neste tempo em que vivemos temos visto a Palavra de Deus ser banalizada, despreciada, sendo colocada em segundo plano, ou até em posições posteriores, quando, toda a Bíblia, nos mostra que a mesma tem que ser o centro, tendo em vista que a Bíblia é Deus falando com o povo, que a Bíblia é Deus se revelando ao povo, que a Bíblia é Cristocêntrica, assim sendo, como Jesus é o centro do nosso viver, como Jesus é o motivo da nossa adoração, da nossa canção, a Palavra-Jesus tem que ser o centro das nossas canções, das nossas reuniões (cultos). Todavia, como o hedonismo é o centro desta geração, temos visto que Palavra tem ficado de lado, tem sido caracterizada como démodé, então o que predomina é o que dar prazer – ainda que, na maioria das vezes, seja prazer ilusório, temporário, sem raízes profundas -, por isso canções com muito barulho, com bastante pegada, são sempre bem-vindas

JEREMIAS 6 – Quem valoriza a Palavra de Deus será poupado da calamidade resultante do pecado. Quem deixa-se moldar por essa Palavra não precisará da disciplina por causa de seus erros. Quem permite que a Palavra de Deus seja sua guia, não se desviará para o caminho da corrupção. Quem andar pela vereda da justiça esboçada na Palavra de Deus não precisará temer ao futuro, por mais aterrador que ele seja.

 Não são poucos os versículos na Bíblia que dizem que temos que amar a Palavra, que não devemos desviarmo-nos dela, que a mesma jamais passará, que devemos examiná-la, esquadrinhá-la para podermos viver, que o nosso Deus vela para cumprir Suas palavras, etc.

 Algo que o Senhor sempre me chamou a atenção é sobre valorizar a Palavra de Deus. Quando aceitamos Jesus, ler, meditar, estudar a Bíblia é a nossa prioridade. A cada verdade reconhecida o nosso coração transborda de alegria. É uma característica dos novos convertidos (pelo menos antigamente era) serem empolgados com a Palavra, contudo, com o passar do tempo ficamos acostumados com ela de tal modo que a tratamos como um livro comum, as expectativas diminuem.

 Sei que há a exceções, aqueles que depois de anos estão mais empolgados do que antes. Mas, em regra, ao longo da caminhada somos tentados a tratar as coisas que merecem prioridade como algo comum.

 A Bíblia é um manual que contém princípios para vivermos uma vida digna diante de Deus e cumprirmos o Seu propósito para as nossas vidas. Ela nos revela Deus e Seu plano maravilhoso de Salvação para a humanidade. Diz quem somos em Cristo, qual é o nosso destino, nos alimenta com verdades libertadoras, traz refrigério sobre as nossas vidas.
Muitos cristãos estão perdendo o alvo, mesmo estando dentro das igrejas, até mesmo se desviando porque deixaram de considerar a Palavra de Deus, de meditar, pensar, falar sobre o que está escrito. Diariamente somos bombardeados com informações negativas, com sentimentos contrários a vontade de Deus, e por isso, precisamos ser vigilantes, lavando a nossa vida pela água da Palavra, pois corremos o risco de retroceder como se jamais tivéssemos conhecido o Libertador.

Entre algumas coisas que quero dizer com este texto, espero que algo tenha falado ao seu coração, destaco as seguintes:
 Você líder, pastor, valorize a Palavra, não secundarize a Palavra, não faça do culto um lugar de entretenimento, para isso existem cinemas, praias e outras coisas boas;
 Você líder, pastor, cristão antigo, ame a Palavra, estude a Palavra e faça esta atual geração compreender todo o valor da Palavra, aprender que somente a Palavra revela Jesus, que a Palavra é lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos, que sem palavra seremos levados por todo que qualquer tipo de engano-doutrina, que passarão os céus e a terra, mas que a Palavra do Senhor não passará, QUE A PALAVRA DO SENHOR NUNCA, JAMAIS, EM CIRCUNSTÂNCIA NENHUMA PODERÁ SER RELATIVIZADA;
 Que todo AVIVAMENTO, bíblico ou histórico, passa por um povo que voltou-se para a Palavra que, confrontado pela Palavra, foi levado ao arrependimento e, ensinado pela Palavra, dedicou-se a uma vida de oração.

NELE, que é a Palavra Encarnada, Rogério do Amaral.

CHAMADOS PARA SERMOS PRÍNCIPES E PRINCESAS - ROGÉRIO DO AMARAL

OLHOS-OLHAR-ALMA - ROGÉRIO DO AMARAL

terça-feira, 2 de abril de 2019

EVANGELHO X INSTITUCIONALIZAÇÃO - ROGÉRIO DO AMARAL






EVANGELHO  X  INSTITUCIONALIZAÇÃO

“Um pouco além de uma costa rochosa e muito perigosa, onde sempre ocorria naufrágios, foi construída uma pequena estação salva vidas. O prédio em si nada mais era do que um simples barracão, mas uma equipe treinada de 12 membros dedicados vigiava constantemente, buscando atenta, no mar turbulento, as almas perdidas. Muitas vidas foram salvas por este corajoso grupo e assim a estação se tornou famosa. Alguns dos salvos, por especial gratidão, quiseram associar-se à estação e dentro em pouco tempo moradores da vizinhança também fazia parte dela, oferecendo generosamente seu tempo e talento para manterem esta magnifica obra. Com toda essa ajuda, foi possível comprar mais barcos e organizar novas equipes. Era bom ver como crescia a pequena estação! Mas alguns dos novos membros estavam descontentes com as instalações simples demais do pequeno barracão. Sugeriram então, que um local mais confortável e que abrigasse melhor todos os que eram salvos do mar fossem encontrado. Ficou afinal resolvido construir um novo prédio, muito mais adequado. Em lugar de leitos toscos de emergência colocaram camas autênticas e móveis compatíveis. A estação, em suas novas condições, adequava-se agora a realização de atividades sociais e seus membros decoraram seu novo clube de maneira luxuosa. Aconteceu, porém, que os sócios queriam cada vez menos arriscar a vida para salvar os náufragos e contrataram, então, equipes profissionais para substituí-los neste difícil trabalho.
O tema das decorações oficiais e os adornos artísticos do clube ainda representavam simbolicamente o mar e o heroísmo de seus fundadores. Havia também um barco no salão principal e os novos salva-vidas eram iniciados através de um completo ritual. Houve a seguir mais uma tragédia terrível. Um grande navio soçobrou e as equipes contratadas levaram até a estação centenas de vítimas. Estas, representando todas as raças e camadas sociais, com frio e exaustas. Colocados nas bonitas camas e belos estofados, os pobres náufragos, deixaram tudo em desordem. A diretoria da estação ficou aborrecida e resolveu não receber mais pessoas sujas e encharcadas. Quando os sócios souberam desta decisão, resolveram dividir esta sociedade. A maior parte achou melhor suspender inteiramente todas as atividades relacionadas com a salvação de vidas, pois elas interferiam com a vida social do clube. Outros membros, porém, reclamaram, lembrando que salvar vidas no mar era o objetivo principal da existência da estação. Mas foram derrotados pela maioria, declarando esta que se insistissem em continuar salvando vidas, teriam que começar sua própria estação em outro local. E foi isso que fizeram. No início salvaram muitas pessoas, mas com o passar dos anos a nova estação sofreu as mesmas modificações da primeira. Transformou-se em outro clube e surgiu-se assim a necessidade de abrir uma verdadeira estação salva-vidas”.
Esta triste estória simboliza o que? O cristianismo? A igreja já tem os seus aspectos sociais, mas o seu propósito básico é salvar vidas espirituais de toda raça, nação, cidade e povoado do mundo inteiro, quer essas pessoas sejam boas ou não.     Do livro: “Missão de Deus de Teston Gilpatrick)


“NA DINÂMICA do campo religioso brasileiro, grupos diferentes surgem constantemente, permanecendo alguns, desparecendo outros. Este trabalho constitui uma tentativa de mostrar como esses grupos situam-se num gradiente que caminha do momento inicial de um grupo até sua institucionalização final, seja em forma de igreja ou outra segundo sua maneira de instituir o sagrado”.
“As religiões se organizam de maneira que, com muita frequência, o argumento da busca de Deus é administrado de forma que, na realidade, o que se consegue é “poder”, “dinheiro” e “privilégios”. Isto é o que o Evangelho de Jesus não suporta”, escreve José María Castillo, em artigo publicado por Religión Digital, 19-07-2017. A tradução é do Cepat.
Religião é um conjunto de crenças e filosofias que são seguidas, formando diferentes pensamentos. Cada religião tem suas diferenças quanto a alguns aspectos, porém a grande maioria se assemelha em acreditar em algo ou alguém do plano superior e na vida após a morte. Entre a grande quantidade de religiões existentes hoje no mundo, existem aquelas que se sobressaem e conseguem conquistar um grande número de fiéis. Podemos enumerar: Judaísmo, Cristianismo, Islamismo, Hinduísmo e Budismo.
Religião é um sistema qualquer de ideias, de fé e de culto. Religião é um corpo autorizado de comungantes que se reúnem periodicamente para prestar culto a um deus, aceitando um conjunto de doutrinas que oferecem algum meio de relacionar o indivíduo àquilo que é considerado ser a natureza última da realidade.
O Evangelho, por sua vez, é Cristo crucificado, sua obra consumada na cruz. E pregar o Evangelho é apresentar Cristo publicamente como crucificado. O Evangelho não é apenas as Boas Novas de um neném na manjedoura, de um jovem numa banca de carpinteiro, de um pregador nos campos da Galiléia, ou mesmo de uma sepultura vazia. Não! Pelo contrário. O Evangelho trata de Cristo na cruz. O Evangelho só é pregado quando Cristo é “publicamente exposto na sua cruz”, levando sobre si os nossos pecados, e a ressurreição de Jesus nos garantindo que ELE tem todo o poder e que a morte foi vencida em Cristo Jesus. A religião é obra, é criação de Deus; a religião busca méritos nos homens. O Evangelho é obra do Senhor e é o próprio Senhor, no Evangelho todo o mérito pertence a Deus, toda a glória pertence ao Senhor, o Evangelho é Deus buscando homem, vindo resgatar o homem perdido (Jo 3:16, Ef 2:8).
A religião atua segundo o princípio “obedeço, logo, sou aceito por Deus”, mas o evangelho funciona segundo o princípio “sou aceito por Deus por meio do que Cristo fez, logo, obedeço. Na religião, tentamos obedecer aos padrões divinos por medo. Acreditamos que se não obedecermos, perderemos a benção de Deus neste mundo e no próximo. No evangelho a motivação é nossa gratidão pela benção já recebida por causa de Cristo.
Em um contexto religioso, sentimos estar satisfazendo os padrões religiosos que nós mesmos escolhemos, daí a sensação de superioridade e o desdém com relação aos que não seguem o verdadeiro caminho. O evangelho cristão diz que somos tão falhos que Jesus precisou morrer por nós, mas ainda assim somos amados e valorizados (e Jesus fez questão de morrer por nós). Isso leva, ao mesmo tempo, a uma humildade profunda e a uma profunda confiança. Acaba tanto com a presunção quanto com a lamúria. O cristão não pensa mais ou menos de si.Em vez disso, o cristão pensa  menos em si.
Até o século IV não havia a palavra cristianismo, isto é, não havia a religião, não havia a instituição, o que havia era O POVO DO CAMINHO, O POVO QUE, EM ATOS 11:16, É CHAMADO DE CRISTÃO, até que Constantino se “apodera das Boas Novas”, tenta “domesticar” o povo do Caminho e a fé deste povo, e cria o cristianismo, onde, na maioria das pessoas, não existe mais a conversão pelo Espírito Santo (novo nascimento) e sim a conversão para agradar ao imperador Constantino. O evangelho é a superação da religião. O cristianismo é uma religião. O evangelho é, portanto, a superação do cristianismo.
O Evangelho busca o homem por amor a Deus e por amor a Deus aprende a amar o próximo como a si mesmo, a institucionalização usa o nome de Deus para ganhar fama e poder e abusa do próximo, ainda dizendo que o ama, para demonstrar a sua fama e poder.
A religião-institucionalização tenta se apoderar do Evangelho e, consequentemente, modifica-lo. A instituição é saudável, pois a instituição é um instrumento para pregar o Evangelho, para fazer Jesus conhecido, mas quando a instituição virá o fim em si mesmo, quanto a instituição vira a religião, a “detentora do Evangelho”, ela deixa de ser instituição saudável e vira institucionalização maquiavélica.
Jesus nunca aboliu as sinagogas e o templo, mas vivendo a vida como a vida é, transbordando o Evangelho na caminhada de sua existência, ele quis mostrar para os religiosos, para os institucionalizados, o que São As Boas Novas, o que é o Evangelho da Salvação.
Timothy Keller, em seu livro Fé na Era do Ceticismo, afirma  existir  um grande abismo entre a visão de que Deus nos aceita em decorrência de nosso esforço e a visão de Deus nos aceita com base no que Jesus fez

“Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão”. Gálatas 5:1
“Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei”. Gálatas 5:18
“As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne”.  Colossenses 2:22-23


NELE, que nos libertou para vivermos nELE, Rogério do Amaral

segunda-feira, 1 de abril de 2019

JESUS QUER SALVAR A TODOS E FAZER DE TODOS VERDADEIROS AGENTES DE TRANSFORMAÇÃO - ROGÉRIO DO AMARAL

PREGADOR X MENSAGEM X PÚBLICO - ROGÉRIO DO AMARAL




PREGADOR X MENSAGEM X PÚBLICO

1 Coríntios 4: 1. Portanto, que todos nos considerem como servos de Cristo e encarregados dos mistérios de Deus. 2. O que se requer destes encarregados é que sejam fiéis. 3. Pouco me importa ser julgado por vocês ou por qualquer tribunal humano; de fato, nem eu julgo a mim mesmo. 4. Embora em nada minha consciência me acuse, nem por isso justifico a mim mesmo; o Senhor é quem me julga. 5. Portanto, não julguem nada antes da hora devida; esperem até que o Senhor venha. Ele trará à luz o que está oculto nas trevas e manifestará as intenções dos corações. Nessa ocasião, cada um receberá de Deus a sua aprovação. 6. Irmãos, apliquei essas coisas a mim e a Apolo por amor a vocês, para que aprendam de nós o que significa: "Não ultrapassem o que está escrito". Assim, ninguém se orgulhe a favor de um homem em detrimento de outro. 7. Pois, quem torna você diferente de qualquer outra pessoa? O que você tem que não tenha recebido? E se o recebeu, por que se orgulha, como se assim não fosse? 8. Vocês já têm tudo o que querem! Já se tornaram ricos! Chegaram a ser reis — e sem nós! Como eu gostaria que vocês realmente fossem reis, para que nós também reinássemos com vocês! 9. Porque me parece que Deus nos colocou a nós, os apóstolos, em último lugar, como condenados à morte. Temo-nos tornado um espetáculo para o mundo, tanto diante de anjos como de homens. 10. Nós somos loucos por causa de Cristo, mas vocês são sensatos em Cristo! Nós somos fracos, mas vocês são fortes! Vocês são respeitados, mas nós somos desprezados! 11. Até agora estamos passando fome, sede e necessidade de roupas, estamos sendo tratados brutalmente, não temos residência certa e 12. trabalhamos arduamente com nossas próprias mãos. Quando somos amaldiçoados, abençoamos; quando perseguidos, suportamos; 13. quando caluniados, respondemos amavelmente. Até agora nos tornamos a escória da terra, o lixo do mundo. 14. Não estou tentando envergonhá-los ao escrever estas coisas, mas procuro adverti-los, como a meus filhos amados.

De maneira reduzida, o que Paulo diz à Igreja de Conrinto, nesta passagem, é que ele não aduteraria a mensagem de Jesus, a mensagem da Cruz, só para agradar aos ouvintes, só para ter mais público, que ele continuaria pregando a Palavra como ela é.

Ontem, numa conversa aqui em casa, enquanto assistíamos a série "Terra Prometida", eu dizia o seguinte para a minha família:

É claro que temos vários pastores/as, líderes, pregadores/as que modificam a mensagem bíblica, a mensagem da cruz, que prega para agradar os ouvintes, para satisfazer o seu público e, normalmente, estes acabam tendo um grande público, acabam tendo muitos seguidores.

Então eu fui falando sobre grandes homens de Deus que enfrentaram muitas resistências, que viveram muitos abandonos, que sofreram muitas oposições, até dentro da própria família, que receberam muita rebeldia de líderes e que, ainda assim, permaneceram fiéis a Deus e, logicamente, à Palavra de Deus:

* Moisés é chamado por Deus, Deus fala com Moisés face a face, Deus opera sinais e maravilhas incomparáveis, mas ainda assim o povo murmura, o povo duvida dele, até seus irmãos e, depois, o seu primo Coré se voltam contra ele e, por consequência, Deus não permite que esta geração entre na terra prometida e levanta outra geração;

* Josué, sucessor de Moisés, recebe uma nova geração para que com ela entre na terra prometida, mas são muitos os que duvidam de Josué e desbedecem a Deus, inclusive um chefe tribal chamado Acã;

* Dando um pulo, encontramos os profetas que Deus levanta, os quais sofrem todos os tipos de rejeições e lutas - destaco o profeta Jeremias que foi chamado de "O Profeta Chorão";

* Vem Jesus, o profeta dos pofetas, o Mestre dos mestres, o Senhor dos senhores, o Rei dos Reis, o Salvador, o Libertador, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, o Grande Sacerdote, etc, e acaba sendo traído por quem comia à mesa com ele, multiplica pães e peixes, mas logo em seguida prega a Palavra, mas, por acharem a mensagem dura, acabam o abandonando, entre tantas outras rejeições, oposições, lutas, que Jesus viveu;

* Vem Paulo, que é quem escreveu o texto supracitado, entre várias e várias coisas que ele viveu, tem a igreja de Corinto que ele inaugurou com a pregação da Palavra, com a unção do Espírito, com a dedicação da própria vida, e vê a igreja, depois de 03 anos, tão perdida que desejam que ele modifique, que ele adultere a essência da mensagem, que ele adeque a pregação à vontade dos ouvintes, ao que ele rejeita e diz que a mensagem da Cruz, que a essência do Evangelho, que a verdade que liberta, não pode ser mudada, ainda que ninguém dê ouvido.

É óbvio que seriam muitos outros exemplos a dar. É claro que teriam outros que profetizam-pregam o engano (como Balaão), mas o meu objetivo era falar para a minha família que a mensagem da Cruz, que os ensinamentos de Jesus jamais podem ser alterados, adulterados e que, pregando a verdade que liberta, muitas vezes (na maioria delas) os ouvintes se levantarão contra (inclusive os líderes), murmurações e rebeldias surgirão, mas que jamais devemos negociar a Palavra, em hipótese alguma podemos adulterar a Palavra.

Bem, quis compartilhar esta conversa familiar com vocês.

Deus vos abençoe!

Rogério Do Amaral

TROCA DE FÉ - ROGÉRIO DO AMARAL



TROCA DE FÉ

Conversão em Cristo Jesus não é deixar uma religião (kardecismo, magia negra, mormonismo, etc.) e se tornar evangélico.

Novo nascimento em Jesus não é uma troca de deus, isto é, servia a um Deus, mas agora entendeu que Jesus é mais poderoso (João 3:16) e dará tudo o que se quer.

Conversão/Novo Nascimento não é uma troca de lugar de culto ou de jeito de falar (João 4).

Todos os dias encontra-se pessoas que levantam as mãos ao alto gritando Jesus, mas que ainda têm os corações cheios de crendices, misticismos, rancores, ódios, egoísmos, egocentrismo, interesses mil, invejas, ritualismos, orgulhos, idolatrias outras, etc (Is 1, Mc 7:21-22, 1 Co 13-14, 1 Co 10:14-33, Tg 3:14).

CONVERSÃO/NOVO NASCIMENTO É:
Amar a Deus sobre todas as coisas e ao seu próximo como a si mesmo ;

É Amar a Deus com todo o seu entendimento, com tua a sua força, com toda a sua alma e de todo o seu coração (Mt 22:34-40);

É entender que é pecado, sem nenhum mérito para receber perdão e salvação (Ef 2:8-10);

É entender que o amor e a santidade de Cristo Jesus nos confronta, envergonha - por tanto amor (2 Co 5:14-15) e que isso tem que nos levar ao arrependimento e mudança de mente (Rm 3:23, 1 Jo 5:17, Pv 28:13, Mt 3:8, Jo 8:11);

É entender que o pecado nos corrompeu (Is 59:1-3, Rm 3:23), nos tirou a semelhança de Deus e, por isso, em todo o momento devemos buscar negar-nos a nós mesmos, tomarmos a nossa cruz e seguir a Jesus (Mt 16:24-26);

É compreender que tudo que pensamos e fazemos tem que ser permeado e embasado no amor, e amor segundo o amor de Deus (1 Co 13);

É compreender que Jesus nos basta, pois ELE É: O Caminho, a Verdade e a Vida (Jo 14:6);

O Único Mediador entre Deus e o homem (1Tm 2:5); o nome que é sobre todo o nome (Fp 2:9-11);

O Único nome pelo qual importa que o homem possa ser salvo (At 4:11-12);

O que morreu a nossa morte a fim de podermos viver nELE e com ELE (Jo 6:51-57, Jo 11:25-26, 2Co 5:14, Hb 9:27);

O Rei dos Reis e Senhor dos senhores (Ap 19:16);

O que tem toda a autoridade nos céus, na terra e embaixo da terra Mt 28:18);

O que advoga as nossas causas (1Jo 2:1);

O que é a cabeça de todo o poder e autoridade (Cl 1:18 e 2:10, Ef 5:23); 

O único que perdoa e cancela todas as nossas transgressões (Is 53, At 3:19, Cl 2:13-14); 

O sumo sacerdote; A nossa Páscoa (1 Co 5:7, Hb 9:26);

O que não se equivoca e faz com que todas as coisas cooperem para o bem daqueles que o amam (Rm 8:28);

Que tudo vem dELE, pois ELE nos amou primeiro (1 Jo 4:19) e, por isso, sabe-se que com ELE não se faz barganha (

Por estes e por tantos outros motivos e feitos a fé que resulta na verdadeira conversão nos leva a ter uma fé de poder dizer e viver dizendo que Jesus nos basta, que Jesus basta. A verdadeira conversão nos faz viver e morrer para Jesus e esta conversão nos faz, pela fé, ENTENDER QUE VIVER E MORRER PARA JESUS É VIVER E MORRER PARA/PELO PRÓXIMO (1 Jo 4:20-21). Esta fé da conversão movida pelo Espírito Santo nos viver sabendo que tudo podemos nELE que nos fortalece (podemos ter tudo e podemos ter nada, podemos ter em abundância e podemos ter em escassez - Fp 4:11-13).

Esta fé, que abriu os nossos olhos, nos tirou da escuridão e nos levou para a maravilhosa luz, nos faz receber entender que Jesus não precisa de amuletos, que Jesus não precisa de adornos para fazer milagres, que o nome de Jesus basta.

Por último eu digo que a verdadeira fé que gera a verdadeira conversão, nos levar a entender que, em Cristo Jesus, nós já fomos- somos abençoados com todas as bençãos mas regiões espirituais (Ef 1:3-14) e que o nosso Deus não é Deus de barganha, até porque ELE quem nos amou primeiro (1 Jo 4:19) e não há ninguém que o tenho dado, qualquer coisa que seja, primeiro para que ELE tenha que retribuir, porque dELE e para ELE são todas as coisas (Rm 11:34-36).

NELE, que me arrebatou com o seu amor e sua graça e me levou a render-me a ELE e a ser um instrumento de salvação para o pedido, Rogério do Amaral.