RELIGIÃO X LIBERTAÇÃO EM/DE JESUS
Acabei de vir de algumas visitas e, em uma delas, no desenrolar da conversa, o Espírito Santo de Deus me levou, assim creio, a dizer algumas coisas que quero, de maneira resumida, compartilhar aqui.
Enquanto o verbo estava encarnado, isto é, enquanto Jesus estava vivendo entre os homens, ELE, que é o Libertador (João 8:31-36), teve enorme dificuldades de ser aceito, de ser reconhecido como o Messias, como o Salvador, como o Libertador pelos judeus, pelos que o ouviam e viam o que ELE fazia e como vivia.
O pessoal da caixinha, o pessoal da religiosidade não conseguira compreender a liberdade – não libertinagem – do amor expressa em Jesus. Jesus cura no sábado, a religião vai contra, pois para a religião o sábado é mais importante do que uma pessoa curada; Jesus come na casa de um cobrador de impostor – Zaqueu -, e o censuram, pois para o povo da caixinha é impossível você almoçar com um pecador e não se contaminar, mas em Jesus é o pecador quem é contagiado pela graça e pelo amor; Jesus libera virtude e cura uma mulher que menstruava ininterruptamente há 12 anos, mas isso está errado, pois uma mulher neste estado não pode sair à público, não pode adorar junto com o povo, etc.
Em todo o momento Jesus ensina curando, cura ensinando, faz milagres didáticos para fazer com que todos entendam que o Espírito é livre, que o E spírito Santo sopra onde quer e como ele quer; em todo o momento Jesus buscar inculcar em todos que a vida é muito mais importante do que coisas, regras e normas, e que a salvação, que é o presente mais precioso, imensurável, que qualquer pecador pode encontrar, visto que ninguém a merece, por isso é graça, está acima de todas as coisas, inclusive de toda e qualquer cura, e é por isso que quando descem um paralítico pelo telhado, ao invés de logo curá-lo, Jesus se volta para o paralítico e diz para ele que os seus pecados estão perdoados; é neste mesmo sentido que ELE não livra o ladrão arrependido da cruz e da morte, mas diz para ele que o mesmo estaria no paraíso com o próprio Jesus.
É por isso que os acontecimentos mais marcantes da caminhada de Jesus e do agir do Espírito Santo se dá fora da religiosidade a fim de buscar ensinar, libertar e salvar os religiosos: Jesus conta uma história e diz que o Deus ouviu a oração de um publicano e não a do religioso; Jesus sai para ir ao encontro de uma mulher samaritana e faz da mesma a primeira mulher missionária relatada no novo testamento; Jesus atende ao pedido da mulher cananeia; Jesus liberta um endemoniado, o qual tinha 6 mil demônios no mesmo, e faz dele um missionário para 10 cidades; Jesus permite que uma mulher pecadora ungisse o seus pés; é por isso que Deus ouve as orações de Cornélio, um gentio, ao mesmo tempo que tenta convencer a Pedro que Pedro não deve considerar impuro a/ao que/quem ELE purificou e, soberba pregação de Pedro na casa de Cornélio, ELE interrompe Pedro e derrama o Espírito Santo sobre Cornélio e sobre todos que ali estavam; etc.
O texto já ficou grande, rs, mas o escrevo com o desejo de que O Libertador nos liberte de toda religiosidade, nos liberte de nós mesmos, nos tire da caixinha, nos faça compreender que pessoas são e sempre serão mais importantes do que coisas, regras, normas e liturgias e que a salvação eterna, a vida eterna, o estar com Jesus no Paraíso, é mais importante do que todas as coisas, inclusive mais importante do que curas, sucessos e riquezas.
Que, com a graça de Deus, o espírito do Evangelho que existe neste texto possa falar ao seu coração.
NELE, que veio para nos fazer livres, Rogério do Amaral.
Louvado Seja DEUS pela palavra tão esclarecedora!!!
ResponderExcluirAh! Como seria maravilhoso se encontrássemos em todos os pregadores da palavra esse olhar mais voltado para o "ser humano", do que para coisas, ritos, regras. Que o Senhor o abençoe.
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