http://www.escolademissoes.org.br/

Translate

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

CONVERSÃO -- ROGÉRIO DO AMARAL






A CONVERSÃO

            A palavra conversão vem do grego μετάνοια que significa metanóia (João 3), que quer dizer uma volta de 180º, uma mudança de mente, de comportamento, onde-momento em que o indivíduo que se converteu volta na direção contrária, oposta a qual ele vivia. Sendo que ele não somente volta no sentido contrário, com comportamentos e pensamentos contrários, mas também vem denunciando os erros e enganos em que outrora ele trilhava a fim de os que andam em trevas, andam no engano, andam no caminho da morte sejam alertados e tenham o entendimento aberto (Isaías 9:2, Mateus 4:16, João 8:32, João 14:6). A pessoa, agora convertida, que experimentou o novo nascimento, também mostra que estes caminhos, agora denunciados, são caminhos que parecem bons, mas que no final são caminhos de morte (Pv 16:25), e, após fazer esta denúncia, ele direciona os outros ao caminho certo, ao caminho da verdadeira vida, o caminho da vida eterna, o caminho da paz (Jo 14:6 e 27).

            Este ser transformado e mergulhado no caráter e no amor de Jesus Cristo, passa a viver uma vida na qual o coração dele arde no desejo de resgatar as pessoas do caminho equivocado, das direções erradas (Ef 4:23, Rm 12:2), pois ele sabe que assim vivendo, que perdendo a vida para este mundo mal, mas vivendo em busca de resgatar o maior número possível de vidas, afastando-se e buscando afastar outros deste caminho de engano, ele ganhará a vida, não só vida, mas vida abundante, ganhará a vida para a vida eterna em Jesus e com Jesus Cristo (Mt 10:39).

            Este viver no caminho da vida, após ser liberto pela Verdade (Jesus), é viver uma vida de amor, uma vida que denúncia o pecador, mas que não faz acepção de pessoas (Romanos 12), é viver uma que ama a todos (1 João 4:7-8), é viver à semelhança de Jesus, vida esta que o próprio fato-ato de viver mostra aos outros o caminho de Vida, que é Jesus, e o caminho da morte, que é viver sem Jesus (João 10:10); como disse o grande pregador Charles Spurgeon: “Pregue o Evangelho em todo o tempo, se necessário for, use as palavras”.

            Desejo que você pense se de fato você se converteu, se você entendeu o que é viver sem Cristo e o que é viver com e para Cristo e para o próximo. Como é a sua caminhada? Se Ela não se enquadra nisto escrito acima (que é a Verdade da Bíblia), ore a Deus e se entregue agora mesmo, de fato, a Jesus e, aí, você sentirá a Verdadeira Paz que excede a toda compreensão humana e terá uma vida de amor na vida e em vida (Lc 24:36; Jo 14:27; Jo 16:33; Jo 20:21). 

            NELE, que nos chama para conhecer o amor e viver o amor, Rogério do Amaral

MUDANÇAS - ROGÉRIO DO AMARAL






MUDANÇAS

“Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei” - Gn 12:1 .

Quando estamos passando por um momento de mudança, onde nos sentimos despreparados, quando somos pegos de surpresa, para assumir novas responsabilidades, só o fato de se saber que é algo novo, quer teremos que sair das nossas zonas de conforto, de comodidade, muitas vezes sentimos tanto medo do que o futuro nos reserva, que acabamos fazendo de tudo para que ele jamais aconteça. Mudar assusta muito. Por isso que para muita gente, por maior e melhor que seja a nova oportunidade, mudar acaba se tornando uma luta, uma provação, um desafio e uma prova de fé.

É interessante que não nos damos conta de que mudamos o tempo todo. Mudamos com cada pessoa que temos contato - visto que aprendemos algo com esta pessoa -, mudamos com cada novo conhecimento que adquirimos, mudamos quando experimentamos um alimento novo, etc. É claro que há mudanças drásticas e mudanças simples, há mudanças corriqueiras e mudanças jamais pensadas, mudanças forçadas e mudanças premeditadas, etc.

O problema é que acabamos nos esquecendo que no começo o povo de Deus era chamado de hebreu = movimento, sempre em mudanças e que a vida do povo de Deus é uma vida que não para, não para nem para olhar para o tempo (Lc 14:9), nem para enterrar os mortos (Mt 8:22 - desde que o que esteja para se escolher esteja entre enterrar os mortos ou pregar a palavra de vida para os que ainda estão conosco); a vida é uma dinâmica. É como a primeira vez que vamos ser pai ou mãe. Há o nervosismo, a tensão, responsabilidade; mas há uma emoção, alegria, prazer, satisfação e privilégio por exercermos este papel; e há ainda o fato de sabemos que não podemos parar, temos que fazer e fazer da melhor maneira possível e, com certeza, mais tarde veremos a obra das nossas mãos e ficaremos satisfeitos.

A vida é uma eterna e constante dinâmica, nunca para, nem a natureza para. E se você não largar as amarras que te prendem, se não tiver coragem de encarar o futuro, sua vida acabará se estagnando, acredite.

         Pensem no quanto foi difícil para Abraão, lembrem-se de tudo que ele e sua família enfrentaram, das responsabilidades que estiveram em suas mãos, mas lembrem-se também da fidelidade de Deus, do agrado de Deus sobre a vida dele e o resultado da obra dele a ponto de até hoje ser chamado de o Pai da Fé.

            Pensem nisso em todas as áreas da sua vida, principalmente quando se vive em fé e se sabe que a vida está nas mãos do Pai Todo Poderoso que ama e ama até o fim.
     Rogério do Amaral

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

CICATRIZES - ROGÉRIO DO AMARAL






CICATRIZES

            Era uma vez, um menininho que tinha um mau comportamento, que era ríspido nas palavras e grosseiro no seu jeito de tratar o próximo. Um dia o pai deste menino lhe deu um saco de pregos e disse a ele que, para cada vez que o menino perdesse a calma, que tratasse mal alguém, que você intolerante, ele deveria pregar um prego na cerca. 
            
           No primeiro dia o menino pregou 17 pregos; na semana seguinte, como ele aprendeu a controlar o seu temperamento, o número de pregos pregados na cerca diminuiu gradativamente... ele descobriu que era mais fácil se controlar, se segurar do que pregar aqueles pregos na cerca. Finalmente chegou o dia que o menino não perdeu a calma em nenhum momento, ele então falou ao pai sobre isto e o pai sugeriu que o menino agora tirasse da cerca, um prego por cada dia que ele não perdesse a calma. Os dias passaram e o menininho, então, estava finalmente pronto para dizer a seu pai que tinha retirado todos os pregos da cerca. O pai então o pegou pela mão e foram até a cerca. O pai disse: “Você fez muito bem, meu filho, mas veja só os buracos que ficaram na cerca. A cerca nunca mais será a mesma.

            Quando você fala algumas coisas com raiva, elas deixam cicatrizes como esta aqui.

            Você pode enfiar a faca em alguém e retirá-la; não importa quantas vezes você peça desculpas, e mesmo que a pessoa lhe desculpe, a cicatriz ainda estará lá. O ferimento verbal também deixa marcas na alma, como os ferimentos físicos.

            Então, antes de falar, aconselhar, ou até mesmo chamar a atenção do seu filho, um erro cometido, lembre-se que eles são como jóias preciosas dadas por Deus; eles te fazem sorrir, te encorajam a vencer, te escutam, te elogiam, e sempre querem abrir os seus corações para nós.

  “A RESPOSTA branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira”. 
 Pv 15:1

Que Deus nos abençoe e nos dê graça para sermos controlados pelo Espírito Santo.                                                  

Transcrito e Adaptado pelo Rogério Do Amaral

terça-feira, 25 de setembro de 2018

RECEBER A LUZ, SER ILUMINADO E SER A LUZ - ROGÉRIO DO AMARAL






RECEBER A LUZ, SER ILUMINADO E SER A LUZ

“E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele. Não era Ele a luz, mas para que testificasse da luz” (Jo 1:5-8).

          Entre tantas coisas que Jesus disse sobre este mundo, Ele disse que este mundo está em trevas (João 8: 12 e 36) - João, em 1 Jo 5:19, disse que o mundo jaz no maligno -, e sobre as pessoas deste mundo Jesus disse que as pessoas d estão cegas e vivem em trevas. Bem, se Jesus disse assim, assim o é. Porém, Ele também olhou para os seus seguidores e disse: “Vós sois luz do mundo e sal da terra” – (Mt 5:13-14), e sobre esta situação Ele põe uma condenação que se o sal for insípido será lançado fora e pisado pelo homem.

            Entendo que João, primo de Jesus, entendeu de forma brilhante isto sem nem mesmo haver lido estes textos acima – eles ainda não haviam sido escritos. E assim João viveu não pensando nele e nem no que ele poderia tirar de vantagem neste mundo e nem tão pouco se deixando seduzir pelos manjares deste mundo. Pelo contrário, João viveu sabendo que ele era o reflexo da Verdadeira Luz, visto que esta Verdadeira Luz é Jesus; viveu sabendo que as pessoas dependiam dele para terem os olhos desvendados e para poderem sair da escuridão, da cegueira e enxergarem a verdadeira Vida através da Verdadeira luz –, visto que somente se enxerga a Vida abundante através do olhar de Jesus Cristo. João ainda tinha a certeza que nada neste mundo pode se comparar com a Glória de Deus que a de ser revelada (Rm 8:18) para os que enxergaram Jesus e passaram a ver o mundo, a vida e o próximo através da ótica dEle. João ainda tinha como desejo, sonho, objetivo, afinal ele era inteligente, não cair na condenação do sal que é insípido, pois ele sabia que o sal tem que dar o bom tempero, tem que fazer a vida ter sentido e sabor, ter que fazer a vida ser apreciada e vivida na dosagem certa, sem nenhum tipo de exagero, pois sal demais estraga a comida e faz mal a saúde, isto é, ele sabia que tinha que se oferecer como quem tem e é o bom tempero, mas que deixa à escolha da pessoa qual o tipo de comida (vida) ela quer comer, ele dar a liberdade, que existe em Jesus Cristo, de a pessoa saber se vai viver uma vida temperada em sua totalidade ou se vai viver uma vida que se deteriora a cada dia.

            João, grande João, grande homem de Deus. Homem que entendeu que Jesus é a Verdadeira Vida, que é Deus que ama até o fim e que o amor de Deus é para o ser humano, que se converge para o ser humano e que a única maneira de se viver como quem entendeu isso, é viver em prol do próximo, é viver amando o próximo, é viver desejando que o próximo passe a enxergar de verdade, porém , com o coração em oração, dando ao próximo a oportunidade de optar pelo qual sabor ele quer viver a própria vida. Mas João Jamais deixou de denunciar a cegueira e nem se aproveitou da cegueira dos outros para “se dar bem” nesta terra. Com tamanha convicção que tinha em sua cabeça de que ele fora chamada para refletir a luz de Jesus, que ele perdeu a cabeça tentando abrir os olhos dos cegos.
       
             João, Paulo, Spurgeon, João Wesley, entre tantos outros, foram os que foram impactados pelo luz, que é luz, foram iluminados pela luz de Cristo e assim, com Cristo brilhando neles, se permitiram serem o instrumento de luz, aqueles por quem a luz de Jesus passaria a fim de iluminar os que estão em trevas, a fim de que os que estavam nas trevas fossem não somente iluminados, mas também se tornassem estes que iluminariam a vida de outros a fim de tirar outros das trevas.

            Que Deus nos faça como João. Que reflitamos a luz de Jesus em todo o tempo e que sejamos o bom tempero para este mundo sem sabor.

Pr Rogério Amaral

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

O ESPÍRITO SANTO E OS DONS - ROGÉRIO DO AMARAL

O

PEQUENOS-GRANDES NOBRES GESTOS - ROGÉRIO DO AMARAL






PEQUENOS-GRANDES NOBRES GESTOS

“E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o ungüento. Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora. E respondendo, Jesus disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre. Um certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro cinqüenta. E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize, pois, qual deles o amará mais? E Simão, respondendo, disse: Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou. E ele lhe disse: Julgaste bem. E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas, e mos enxugou com os seus cabelos. Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés. Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com ungüento. Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama. E disse-lhe a ela: Os teus pecados te são perdoados”. (Lucas 7:38-48)
            Não peguei na íntegra a época em que as pessoas eram, andavam e se alegravam com as coisas simples da vida – almoçar em família; conversar à beira de uma fogueira; tirar o leite da vaca pela manhã; dormir cedo e acordar cedo; pedir a benção aos pais; dizer e cumprir o que fora dito e combinado, pois a palavra valia mais do que qualquer assinatura; época em que o vizinho era como o bom parente mais próximo e era um prazer deixar o portão aberto para quando ele quisesse entrar e tomar um café; ver os filhos dos filhos crescerem, etc. infelizmente não peguei esta época em que as pessoas eram, de maneira geral, honradas e se alegravam pelo simples e glorioso fato de estarem vivas e terem a sua família em volta de si, com saúde; época em que um olhar dos pais falava mais do que qualquer discurso de disciplina, época em que o castigo e ou a palmada aos filhos eram a correção de amor para que os filhos fossem gente boa de Deus, fossem pessoas educadas e respeitosas, época em que o professor era um formador e como tal, e como pessoa de grande valia numa sociedade, era respeitado em todos os sentidos. Época boa, creio eu.
      Então vem a revolução industrial, entre outras coisas, e a mentalidade mudou. As pessoas querem possuir cada vez; desejam cada vez mais coisas Faraônicas (isto já invadiu as igrejas); querem cada vez mais ter e cada vez menos ser. As pessoas lançaram-se de tal maneira às posses que criaram um enorme abismo entre elas, dentro de si mesmo e entre elas e Deus.
      Nesta nova e terrível visão da vida, neste sentimento materialista, egocêntrico e individualista colocaram o seu relacionamento com Deus como algo de somenos, como algo sem importância e, quando muito, na maioria, colocaram Deus como um instrumento, um meio para realizar os seus próprios desejos egoístas; muitos chegam a achar que agradam a Deus pela quantidade de coisas e dinheiro que possuem, isto é, acham que as posses “testemunham que Deus deu”, assim sendo acreditam que Deus só é Deus se ELE dar coisas materiais e, por consequência, se a pessoa tem muitas posses Deus está se agradando dela e ela se agradando de Deus (dentro deste raciocínio Deus deve estar satisfeito com a máfia italiana, entre outras).
      Levando esta visão para a religião enquanto instituição, olhamos as pessoas construírem templos enormes e luxuosos e alegarem que Deus gosta do melhor, sendo que não enxergam que a melhor posse é a de acumular vidas ganhas para Jesus, que a melhor posse e não deixar o próximo necessitado, que a melhor posse é fazer tudo no e em amor (amor segundo o amor de Deus), que a melhor posse é ser o bom perfume de Deus na terra, que a melhor posse é ser um instrumento de justiça, que a melhor posse é ser o bom perfume de Deus nesta terra; e que o melhor para Deus é o que é simples, verdadeiro e feito com amor (“Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus” - Sl 51:17) e, enquanto vivem nesta vida de barganhas, nesta vida de posses na terra, nesta vida egocêntrica, estão longe da paz, pois as posses não as satisfazem e ficam na busca desenfreada de quererem cada vez mais e o mais nunca é o bastante; esquecem de olhar e querer abençoar o próximo; perderam o prazer na família, no cuidar dos filhos (agora quem cuida é a babá ou a TV), perderam o amor por evangelizar cada pessoa, de levar ao outro o conhecimento que o melhor da vida é Jesus, pois só Jesus dá vida em abundância e vida eterna. Estão passando pela vida sem desfrutar o que realmente é vida, o que realmente dar paz, alegria e dar comunhão com Deus e com o próximo.
      Hoje vemos um mundo violento, sem amor, mesmo vendo o número de “cristãos” crescendo. Talvez o povo, na época que Jesus veio, pensasse que agradaria Jesus com grandes orações, com templos belíssimos, com posturas seriíssimas, com grandes pompas, etc. Mas aí vem uma mulher e faz gestos simples, porém o faz em amor, sem vergonha de amar, ignorando o que a mídia e os “amigos” diriam, mas simplesmente amando e se importando com o que Jesus acharia e diria, querendo agradar tão somente o Criador, Senhor e Salvador.
      Quero dizer que quase nunca Jesus bate palmas para o que é grandioso, mas sempre bate palma para o que é glorioso, o que é humano e feito em amor.
      Pensemos em como estamos vivendo e quais têm sido os nossos objetivos nesta vida que Deus nos deu. Experimente olhar os pássaros, o vento, o mar, os filhos, o cônjuge, etc e se alegrarem pela vida que há em Jesus e que Ele deseja para você e para mim.
      NELe, que ama o que é simples e nobre e que ama você pelo que você é e não pelo que você tem,
      Rogério do Amaral

sábado, 22 de setembro de 2018

BATALHA ESPIRITUAL PARA QUE SE CUMPRA O REINO DE DEUS NA TERRA - ROGÉRIO DO AMARAL

O AMOR QUE DAR-AMOR QUE DOA-O AMOR





O AMOR QUE DAR-AMOR QUE DOA-O AMOR

           Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos (Jo 15:13)”. – “Porque todos ali deitaram do que lhes sobejava, mas esta, da sua pobreza, deitou tudo o que tinha, todo o seu sustento (Mc 12:44)”.

Costumamos crer-dizer-que-crer que Deus é amor. 1 Co diz que o maior dom é o amor e que sem amor nada tem significado, sem amor nada tem importância, sem amor nada tem validade, nada é plausível aos olhos de Deus e por Deus. Sem amor qualquer ato, mesmo os quer reputamos (achamos, entendemos) como grandioso, como glamoroso ou fantástico, tem os aplausos de Deus.

Afirmo isto amados (as) com toda a certeza do meu coração e da minha fé, convicto de que estou certo. Porém, o que tenho visto como sendo dito o Evangelho de Deus vivido na terra, e principalmente nas igrejas, é um evangelho que não o das Boas Novas. É um evangelho onde até evangelizamos, até somos participantes dos eventos da igreja, até fazemos boas ações e nos reunimos no nome do Senhor, porém, muitas vezes (quase sempre) fazemos, praticamos tudo isso por nós mesmos. Fazemos porque queremos porque nos sentimos bem, fazemos porque queremos aplausos, fazemos porque nos sentimos úteis, porque queremos prosperar em todas e quaisquer áreas, fazemos porque cremos que fazendo receberemos as bênçãos, desejadas por nós, da parte de Deus. Amados (as), pode-se dar a própria vida, pode-se dar todos os bens, pode-se ter todos os dons, etc, se não houver amor, nunca pense que Deus está no negócio, na ação, pois o Deus de amor, o Deus do amor, nunca está onde não há amor. No entanto, quando se tem um encontro real, de ser apoderado pelo Espírito Santo, de ser conquistado pelo Deus de amor, de ser invadido por Jesus, que é a verdadeira Boa Nova, automaticamente a pessoa se dá, se doa, se entrega a Deus e ao próximo. Dá-se o tempo, dá-se o socorro, dá-se os bens, dá-se a vida, dá-se o conhecimento, dá-se, dá-se, dá-se, ..., dá-se o amor e assim se dando e amando, se dá o próprio Deus.
       
         Devemos, Igreja do Senhor Jesus, nos examinar e perceber se vivemos o Evangelho do AMOR (Jo 3:16) ou se somos meramente religiosos e ativistas de movimentos sociais que falam em nome do Deus de amor, mas que dEle só tem o nome sem ter realmente o amor dEle, pois se assim for, os nossos próximos (Lc 10:29) estão perdidos, pois ninguém pode dar aquilo que não tem.
            
            Que Deus nos abençoe!

            Nele, que ama até o fim,
Pr Rogério Amaral

terça-feira, 18 de setembro de 2018

FOMOS CHAMADOS/AS - ROGÉRIO DO AMARAL






FOMOS CHAMADOS/AS

“Então, disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros. Rogai, pois, ao Senhor da seara, que mande ceifeiros para a sua seara” (Mt 9:37-38); “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém” (Mt 28:19-20).

Eu tenho o chamado, jamais vou me calar! Eu tenho o chamado, o Evangelho anunciar...” Esta é uma parte da letra de uma música do Grupo 4 por 1 muito tocada e cantada há um tempo atrás. Contudo, quando olho para a nossa realidade de Igreja de Cristo, vejo que não temos vivido o que cantamos e até pregamos. No máximo falamos de um Jesus que é mais o gênio da lâmpada de Aladim do que o Jesus que a Bíblia nos relata e que bem pregaram e vivenciaram os discípulos de Jesus, como nos conta o Livro de Atos dos Apóstolos. Hoje vemos templos cada vez mais cheios e vidas cada vez mais vazias do Espírito Santo; vemos cada vez mais programa gospel na tv e cada vez menos Jesus no programa das vidas do povo que se diz Cristão; vemos várias pessoas querendo mudar o Evangelho de Cristo e cada vez menos pessoas se deixando mudar pelo Evangelho que transforma a vida do ser humano e que dá vida eterna ao mesmo; vemos pessoas que falam muito de um Jesus, mas que mostram, com a prática de vida, não conhecerem o Jesus sobre quem falam.

     Poderia gastar folhas falando que o que temos vivido e “pregado” é tudo menos o Evangelho da Salvação, que é tudo menos o Jesus que é Deus e Salvador, que é tudo menos A Mensagem da Cruz que faz com que aquele que a recebeu seja lançado ao próximo em AMOR.

       Amados (as), temos o chamado para sermos luz do mundo e sal da terra (Mt 5:13-16), para em tudo sermos bons exemplos (Fp 3:17, 1Tm 4:12), para darmos bons testemunhos (At 10:22, 16:2, 22:12, 28:23) e para pregarmos o Evangelho em tempo e fora de tempo (2Tm 4:1-2). E o meu apelo é para que reflitamos no que a Palavra de Deus nos diz que somos e para que servimos, e feito isto, analisarmos o que realmente temos sido e como temos vivido. Lembremos que nós fomos chamados para sermos a “boca de Deus na terra” e para testemunharmos o Amor de Jesus Cristo.
       
         Quando Isaías se encontra com o Senhor (Isaías 6), logo após reconhecer a santidade do Senhor, Isaías se arrepende dos seus pecados, logo é purificado, em seguida ouve a Palavra e é confrontado pela necessidade de fazer a obra de Deus, ao que prontamente Isaías responde: Então ouvi a voz do Senhor, conclamando: "Quem enviarei? Quem irá por nós? " E eu respondi: "Eis-me aqui. Envia-me! ". O mesmo acontece com Mateus, com João, com Pedro (Mt 4:18-22; 9:9-13), com Paulo no caminho de Damasco ((At 9) e tantos outro no decorrer da história e o continua fazendo até os dias atuais; e Jesus continua chamando você.

      NELe, que chama e capacita para a boa obra,
            Rogério do Amaral

EFÉSIOS 5:17-21 NÃO VOS EMBRIAGUEIS COM VINHO, MAS SEJAIS CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO - ROGÉRIO DO AMARAL

https://youtu.be/pUQRF6ZfI2k https://youtu.be/Ls495iGRIBQ

sábado, 15 de setembro de 2018

APENAS ME EXPRESSANDO - ROGÉRIO DO AMARAL






APENAS ME EXPRESSANDO

Converti-me aos 22 anos de idade, hoje estou com 47 anos. Quando me converti fui discipulado, ensinado sobre Jesus e as Escrituras, através de grandes amigos/as da Metodista e da Assembleia de Deus. Deus sabe o quanto, em meio a acertos e erros, eu sou grato a Deus pela vida destes que alicerçaram para eu conhecer de Jesus e permanecer firme no Caminho, na Verdade e na Vida (eterna e abundante) que é o próprio Cristo Jesus.
          O tempo passou, fui tendo as minhas próprias experiências e mergulhando nos estudos das Escrituras (Bíblia). Hoje tenho 25 anos de cristão, praticamente 17 de pastoreio, sou um ardente estudioso da Palavra de Deus, ainda que hoje eu estudo da maneira informal (não acadêmica) e cada vez mais estou sendo convencido, diante desta minha caminhada, que poucos hoje pregam e ou vivem o Evangelho de Jesus.
          Eu tenho a certeza de que um/a cristão/ã que não tem Jesus como SENHOR de fato e de verdade, que não busca viver segundo ELE viveu (SEU caráter, amor, compaixão, sem acepção de pessoas, que se dê ao próximo por inteiro, que não entendeu que tem que se viver para levar salvação ao próximo, para proporcionar uma vida justa ao próximo, que não entendeu que tem que negar a si mesmo todos os dias a fim de que a vontade de Deus prevaleça, que não se rendeu para viver dependendo somente e exclusivamente de Deus Pai, que não discerniu que com Deus não se faz barganha, até porque tudo vem dELE e tudo é para ELE), ainda não teve realmente a revelação de quem é Jesus, ainda não teve os olhos espirituais abertos para o que as Escrituras falam e ensinam, ainda não foi realmente convencido pelo Espírito Santo.
          Gente, olhem ao redor, vejam de fato o que tem levado o povo às igrejas? Qual tem sido o sentimento-entendimento para se reunir num templo? Qual é de fato a compreensão, a revelação que tem movido o povo a dizer que é cristão (seguidor-imitador de Cristo)? Como tem sido no nosso comportamento tanto dentro quanto fora da igreja mediante o que nós dizemos crer e que muitas das vezes defendemos nos discursos?
          Nos vejo cada vez mais longe dos versículos que colocarei abaixo:
Jó 1:21-22 “E disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu, e o Senhor o tomou: bendito seja o nome do Senhor. Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma”;
Habacuque 3:17-19 “Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado;Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação.O Senhor Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas. (Para o cantor-mor sobre os meus instrumentos de corda)”;
Isaías 6:8 “Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim”;
João 3:30 “É necessário que ele cresça e que eu diminua”;
Rm 12:7-21 “Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; Ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria. O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor; Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração; Comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade; Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis. Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram; Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos; A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas, perante todos os homens. Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens. Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor. Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem;
Lucas 6:27-37 “Digo-vos a vós que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, abençoai os que vos maldizem e orai pelos que vos injuriam. Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra. E ao que te tirar a capa, não impeças de levar também a túnica. Dá a todo o que te pedir; e ao que tomar o que é teu, não lho reclames. O que quereis que os homens vos façam, fazei-o também a eles. Se amais os que vos amam, que recompensa mereceis? Também os pecadores amam aqueles que os amam. E se fazeis bem aos que vos fazem bem, que recompensa mereceis? Pois o mesmo fazem também os pecadores. Se emprestais àqueles de quem esperais receber, que recompensa mereceis? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para receberem outro tanto. Pelo contrário, amai os vossos inimigos, fazei bem e emprestai, sem daí esperar nada. E grande será a vossa recompensa e sereis filhos do Altíssimo, porque ele é bom para com os ingratos e maus. Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso. Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não series condenados; perdoai, e sereis perdoados;
1 João 4:7-8 “Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor”.´
1 Coríntios 6:1-12 Se algum de vocês tem queixa contra outro irmão, como ousa apresentar a causa para ser julgada pelos ímpios, em vez de levá-la aos santos? Vocês não sabem que os santos hão de julgar o mundo? Se vocês hão de julgar o mundo, acaso não são capazes de julgar as causas de menor importância? Vocês não sabem que haveremos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas desta vida! Portanto, se vocês têm questões relativas às coisas desta vida, designem para juízes os que são da igreja, mesmo que sejam os menos importantes. Digo isso para envergonhá-los. Acaso não há entre vocês alguém suficientemente sábio para julgar uma causa entre irmãos? Mas, ao invés disso, um irmão vai ao tribunal contra outro irmão, e isso diante de descrentes! O fato de haver litígios entre vocês já significa uma completa derrota. Por que não preferem sofrer a injustiça? Por que não preferem sofrer o prejuízo? Em vez disso vocês mesmos causam injustiças e prejuízos, e isso contra irmãos! Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus. Assim foram alguns de vocês. Mas vocês foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus. "Tudo me é permitido", mas nem tudo convém. "Tudo me é permitido", mas eu não deixarei que nada domine”.
          Sei que são muitos os textos supracitados como também sei que existem poderia citar a Bíblia toda para falar que viver sem buscar caminhar pela perspectiva de Jesus para a vida, que viver sem se render a Jesus, sem se entregar à Verdade que Liberta, sem amar ao próximo como a si mesmo, sem querer sempre dar razão a Deus, sem ter a dimensão de quem Deus é de quem Somos em Deus, sem compreender o que Jesus conquistou na Cruz em nosso favor e o que nós somos nELE e para ELE, é viver apenas como um religioso cheio de crendice, mas jamais como Embaixadores/as de Cristo (2 Coríntios 5:19-20), jamais como discípulos/as de Jesus (Jo 13:35).
          NELE, com o desejo de todos chegamos à unidade da fé, ao pleno conhecimento da verdade e à maturidade a fim de atingirmos à estatura de Cristo Jesus, Rogério do Amaral.

sábado, 8 de setembro de 2018

NÃO NOS ENGANEMOS - ROGÉRIO DO AMARAL




O que segue foi escrito em 2006 e quis publicar na íntegra.


NÃO NOS ENGANEMOS

“Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará” Gálatas 6:7.

"Não vos enganeis as más companhias corrompem os bons costumes" 1Coríntios 15:33

Amados/as, não creio que todas as coisas que fazemos de errado há de nos trazer problemas e/ou malefícios, pois, se assim o fosse, onde entraria e como se manifestaria a graça de Deus, onde estaria a oportunidade da misericórdia e o perdão do Pai se manifestarem em meio à terra dos viventes onde nós, os pecadores, habitamos e existimos? Em contrapartida, a graça, a misericórdia, o perdão..., só se manifestam mediante o ser arrependido (“o sacrifício aceitável a Deus é o espírito quebrantado; ao coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus” – Sl 51:17; “Lembra-te, pois, donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; e se não, brevemente virei a ti, e removerei do seu lugar o teu candeeiro, se não te arrependeres” – Ap 2:5; “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” – 1Jo 1:9);  senão, qualquer “livramento” do dano, é apenas graça por graça que se manifesta tanto sobre os bons quanto sobre os maus (“Os olhos do sábio estão na sua cabeça, mas o louco anda em trevas; contudo percebi que a mesma coisa lhes sucede a ambos” – Ec 2:14), mas a graça que é benção, que é resultado do coração alegre por ter havido em nós a metanóia (conversão do caminho do pecado para o caminho da justiça em Cristo Jesus) se manifesta alegrando o espírito e nos conduzindo à uma intimidade profunda com o Pai, causando em nós o regozijo e provocando na região espiritual o mover de Deus ao nosso favor a fim de nos livrar do mal e nos sustentar nos dias das adversidades.

        O que quero realmente dizer é que Deus não nos tem como inocente (“Eu ouvi o escárnio de Moabe, e os ultrajes dos filhos de Amom, com que escarneceram do meu povo, e se engrandeceram contra o seu termo. Portanto diz o Senhor dos exércitos, o Deus de Israel: Tão certo como eu vivo, Moabe será como Sodoma, e os filhos de Amom como Gomorra, campo de urtigas e poços de sal, e desolação perpétua; o restante do meu povo os saqueará, e o restante da minha nação os possuíra. Isso terão em recompensa da sua soberba, porque usaram de escárnios, e se engrandeceram contra o povo do Senhor dos exércitos. O Senhor se mostrará terrível contra eles; pois aniquilará todos os deuses da terra, e adorá-lo-ão, cada uma desde o seu lugar, todas as ilhas das nações” – Sf 2:8-11; “Porque Deus não é injusto, para se esquecer da vossa obra, e do amor que para com o seu nome mostrastes, porquanto servistes aos santos, e ainda os servis” – Hb 6:10), que daremos conta, muitas vezes ainda em vida, de tudo o que temos feito com a obra e com o povo de Deus.

       Em vista a tantos escândalos no mundo "cristão", mediante a tantos desvios de condutas na política, atentando para tanta inversão de valores na sociedade,  digo que o meu desejo que todos atentemos para a possibilidade de estarmos negociando com a obra e o povo de Deus: quando digo negociando não estou somente falando da parte financeira, também estou falando das emoções dos irmãos, dos sonhos que destruímos na vida dos outros, dos sonhos utópicos que fazemos nascer no coração da amada igreja de Jesus (Igreja de JESUS), das covardias que fazemos ao sugarmos o máximo daqueles que têm um bom coração, etc; que todos olhemos no retrovisor e vejamos que chegamos (humanidade, civilização) até aqui porque acertamos mais do que erramos, então precisamos concretizar os valores de caráter e familiar e aprendermos com os erros de corrupção, inversão de desvio de condutas, de falta de amor, etc. Saiba, que um dia daremos conta de tudo que temos feito ou deixado de fazer em nome de Jesus e com a igreja de Jesus (“E aquele que [esquadrinha] os corações sabe qual é a intenção do Espírito: que ele, segundo a vontade de Deus, intercede pelos santos” - Rm 8:27), pois todos nós compareceremos diante do tribunal de Cristo (“Porque é necessário que todos nós sejamos manifestos diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba o que fez por meio do corpo, segundo o que praticou, o bem ou o mal” – At 25:17).
Que Deus nos abençoe e tenha misericórdia de nós.
Rogério Amaral

ORAR E CLAMAR - ROGÉRIO DO AMARAL

LIDERANÇA SEGUNDO JESUS / AULA 5 - ROGÉRIO DO AMARAL

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

SERÁ QUE SEI QUEM SOU? - ROGÉRIO DO AMARAL




SERÁ QUE SEI QUEM SOU?

                 Examine-se, pois o homem a si mesmo... I Co 11:28a
            Esta colocação da passagem supracitada (citada acima) fala da Santa Ceia, contudo se fizermos uma exegese da desta frase por si só, pois no texto ela é colocada com o objetivo de levar o ser humano a olhar para si, para o seu verdadeiro ser, enxergar, com verdade, as suas reais condições, para depois ele enfrentar a Ceia sem ter pressupostos, desculpas para dar por qualquer tipo de erro, de engano, de deslize, perceberemos que o que ela realmente quer dizer é o seguinte: Aí..., você sabe quem você é realmente? Você conhece as suas mazelas, os seus limites? Você conhece a sua tendência pecaminosa? Tem total consciência do tamanho da sua fé, isto é, sabe até onde você iria por Jesus? Você realmente sabe a amplitude do seu amor por Cristo ou pelo seu próximo? Você tem noção da importância e do privilégio que é ser o meu amado (a)? Talvez você saiba muito sobre a vida dos outros, mas a pergunta é: E sobre você? O que você sabe? Você realmente se conhece a ponto de poder dizer que é meu, que pode assentar-se à mesa comigo? Você realmente se conhece a ponto de poder dizer: Senhor eu sou este pecador, este limitado, não sou digno de Ti, mas quero ser teu, pois sabendo quem eu sou e, ainda mais, sabendo quem Tu és, sei que posso ser imerso na sua graça sem colocar nenhum tipo de máscara, de barreira, de falsidade, pois sei que o Senhor trabalhará no que eu sou para fazer-me ser o que o Senhor um dia projetou para eu ser?
            Acredito que, por não nos examinarmos, o Senhor nos coloca em muitas situações, às vezes desesperadoras, a fim de podermos, nestas situações, nos descobrirmos, nos conhecermos, sendo que, por sempre olharmos para fora, para os outros, acabamos transferindo esta oportunidade de exame intrapessoal para culparmos a Deus ou a outros por estarmos passando estas dificuldades, estas PROVAÇÕES (prova no sentido de provarmos a nós mesmos).
            Amados/as, examinemo-nos de fato, pois o dia que assim fizermos de fato, poderemos dizer sem nenhum tipo de demagogia ou hipocrisia ou religiosidade, mas d’alma: É necessário que eu diminua e que Ele cresça e, quando assim fizermos, a graça de Deus superabundará em nossos corações.

Rogério Do Amaral