SERÁ QUE SEI QUEM SOU?
Examine-se, pois o
homem a si mesmo... I Co 11:28a
Esta colocação da
passagem supracitada (citada acima) fala da Santa Ceia, contudo se fizermos
uma exegese da desta frase por si só, pois no texto ela é colocada com o
objetivo de levar o ser humano a olhar para si, para o seu verdadeiro ser,
enxergar, com verdade, as suas reais condições, para depois ele enfrentar a
Ceia sem ter pressupostos, desculpas para dar por qualquer tipo de erro, de
engano, de deslize, perceberemos que o que ela realmente quer dizer é o
seguinte: Aí..., você sabe quem você é realmente? Você conhece as suas
mazelas, os seus limites? Você conhece a sua tendência pecaminosa? Tem total
consciência do tamanho da sua fé, isto é, sabe até onde você iria por Jesus?
Você realmente sabe a amplitude do seu amor por Cristo ou pelo seu próximo?
Você tem noção da importância e do privilégio que é ser o meu amado (a)? Talvez
você saiba muito sobre a vida dos outros, mas a pergunta é: E sobre você? O que
você sabe? Você realmente se conhece a ponto de poder dizer que é meu, que pode
assentar-se à mesa comigo? Você realmente se conhece a ponto de poder dizer:
Senhor eu sou este pecador, este limitado, não sou digno de Ti, mas quero ser
teu, pois sabendo quem eu sou e, ainda mais, sabendo quem Tu és, sei que posso
ser imerso na sua graça sem colocar nenhum tipo de máscara, de barreira, de
falsidade, pois sei que o Senhor trabalhará no que eu sou para fazer-me ser o
que o Senhor um dia projetou para eu ser?
Acredito que, por
não nos examinarmos, o Senhor nos coloca em muitas situações, às vezes
desesperadoras, a fim de podermos, nestas situações, nos descobrirmos, nos
conhecermos, sendo que, por sempre olharmos para fora, para os outros, acabamos
transferindo esta oportunidade de exame intrapessoal para culparmos a Deus ou a
outros por estarmos passando estas dificuldades, estas PROVAÇÕES (prova no
sentido de provarmos a nós mesmos).
Amados/as,
examinemo-nos de fato, pois o dia que assim fizermos de fato, poderemos dizer
sem nenhum tipo de demagogia ou hipocrisia ou religiosidade, mas d’alma: É
necessário que eu diminua e que Ele cresça e, quando assim fizermos, a
graça de Deus superabundará em nossos corações.
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