RECEBER A LUZ, SER ILUMINADO E SER A LUZ
“E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele. Não era Ele a luz, mas para que testificasse da luz” (Jo 1:5-8).
Entre tantas coisas que Jesus disse sobre este
mundo, Ele disse que este mundo está em trevas (João 8: 12 e 36) - João, em 1 Jo 5:19, disse que o mundo jaz no maligno -, e sobre as pessoas deste mundo Jesus disse
que as pessoas d estão cegas e vivem em trevas. Bem, se Jesus disse
assim, assim o é. Porém, Ele também olhou para os seus seguidores e disse: “Vós
sois luz do mundo e sal da terra” – (Mt 5:13-14), e sobre esta situação
Ele põe uma condenação que se o sal for insípido será lançado fora e pisado
pelo homem.
Entendo que João, primo de Jesus, entendeu de forma
brilhante isto sem nem mesmo haver lido estes textos acima – eles ainda não
haviam sido escritos. E assim João viveu não pensando nele e nem no que ele
poderia tirar de vantagem neste mundo e nem tão pouco se deixando seduzir pelos
manjares deste mundo. Pelo contrário, João viveu sabendo que ele era o reflexo
da Verdadeira Luz, visto que esta Verdadeira Luz é Jesus; viveu sabendo que as
pessoas dependiam dele para terem os olhos desvendados e para poderem sair da
escuridão, da cegueira e enxergarem a verdadeira Vida através da Verdadeira luz
–, visto que somente se enxerga a Vida abundante através do olhar de Jesus
Cristo. João ainda tinha a certeza que nada neste mundo pode se comparar com a
Glória de Deus que a de ser revelada (Rm 8:18) para os que enxergaram Jesus e
passaram a ver o mundo, a vida e o próximo através da ótica dEle. João ainda
tinha como desejo, sonho, objetivo, afinal ele era inteligente, não cair na
condenação do sal que é insípido, pois ele sabia que o sal tem que dar o bom
tempero, tem que fazer a vida ter sentido e sabor, ter que fazer a vida ser
apreciada e vivida na dosagem certa, sem nenhum tipo de exagero, pois sal
demais estraga a comida e faz mal a saúde, isto é, ele sabia que tinha que se
oferecer como quem tem e é o bom tempero, mas que deixa à escolha da pessoa
qual o tipo de comida (vida) ela quer comer, ele dar a liberdade, que existe em
Jesus Cristo, de a pessoa saber se vai viver uma vida temperada em sua
totalidade ou se vai viver uma vida que se deteriora a cada dia.
João, grande João, grande homem de Deus. Homem que
entendeu que Jesus é a Verdadeira Vida, que é Deus que ama até o fim e que o
amor de Deus é para o ser humano, que se converge para o ser humano e que a
única maneira de se viver como quem entendeu isso, é viver em prol do próximo,
é viver amando o próximo, é viver desejando que o próximo passe a enxergar de
verdade, porém , com o coração em oração, dando ao próximo a oportunidade de
optar pelo qual sabor ele quer viver a própria vida. Mas João Jamais deixou de
denunciar a cegueira e nem se aproveitou da cegueira dos outros para “se dar
bem” nesta terra. Com tamanha convicção que tinha em sua cabeça de que ele fora
chamada para refletir a luz de Jesus, que ele perdeu a cabeça tentando abrir os
olhos dos cegos.
João, Paulo, Spurgeon, João Wesley, entre tantos outros, foram os que foram impactados pelo luz, que é luz, foram iluminados pela luz de Cristo e assim, com Cristo brilhando neles, se permitiram serem o instrumento de luz, aqueles por quem a luz de Jesus passaria a fim de iluminar os que estão em trevas, a fim de que os que estavam nas trevas fossem não somente iluminados, mas também se tornassem estes que iluminariam a vida de outros a fim de tirar outros das trevas.
Que Deus nos faça como João. Que reflitamos a luz de
Jesus em todo o tempo e que sejamos o bom tempero para este mundo sem sabor.
Pr Rogério Amaral
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