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terça-feira, 25 de setembro de 2018

RECEBER A LUZ, SER ILUMINADO E SER A LUZ - ROGÉRIO DO AMARAL






RECEBER A LUZ, SER ILUMINADO E SER A LUZ

“E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele. Não era Ele a luz, mas para que testificasse da luz” (Jo 1:5-8).

          Entre tantas coisas que Jesus disse sobre este mundo, Ele disse que este mundo está em trevas (João 8: 12 e 36) - João, em 1 Jo 5:19, disse que o mundo jaz no maligno -, e sobre as pessoas deste mundo Jesus disse que as pessoas d estão cegas e vivem em trevas. Bem, se Jesus disse assim, assim o é. Porém, Ele também olhou para os seus seguidores e disse: “Vós sois luz do mundo e sal da terra” – (Mt 5:13-14), e sobre esta situação Ele põe uma condenação que se o sal for insípido será lançado fora e pisado pelo homem.

            Entendo que João, primo de Jesus, entendeu de forma brilhante isto sem nem mesmo haver lido estes textos acima – eles ainda não haviam sido escritos. E assim João viveu não pensando nele e nem no que ele poderia tirar de vantagem neste mundo e nem tão pouco se deixando seduzir pelos manjares deste mundo. Pelo contrário, João viveu sabendo que ele era o reflexo da Verdadeira Luz, visto que esta Verdadeira Luz é Jesus; viveu sabendo que as pessoas dependiam dele para terem os olhos desvendados e para poderem sair da escuridão, da cegueira e enxergarem a verdadeira Vida através da Verdadeira luz –, visto que somente se enxerga a Vida abundante através do olhar de Jesus Cristo. João ainda tinha a certeza que nada neste mundo pode se comparar com a Glória de Deus que a de ser revelada (Rm 8:18) para os que enxergaram Jesus e passaram a ver o mundo, a vida e o próximo através da ótica dEle. João ainda tinha como desejo, sonho, objetivo, afinal ele era inteligente, não cair na condenação do sal que é insípido, pois ele sabia que o sal tem que dar o bom tempero, tem que fazer a vida ter sentido e sabor, ter que fazer a vida ser apreciada e vivida na dosagem certa, sem nenhum tipo de exagero, pois sal demais estraga a comida e faz mal a saúde, isto é, ele sabia que tinha que se oferecer como quem tem e é o bom tempero, mas que deixa à escolha da pessoa qual o tipo de comida (vida) ela quer comer, ele dar a liberdade, que existe em Jesus Cristo, de a pessoa saber se vai viver uma vida temperada em sua totalidade ou se vai viver uma vida que se deteriora a cada dia.

            João, grande João, grande homem de Deus. Homem que entendeu que Jesus é a Verdadeira Vida, que é Deus que ama até o fim e que o amor de Deus é para o ser humano, que se converge para o ser humano e que a única maneira de se viver como quem entendeu isso, é viver em prol do próximo, é viver amando o próximo, é viver desejando que o próximo passe a enxergar de verdade, porém , com o coração em oração, dando ao próximo a oportunidade de optar pelo qual sabor ele quer viver a própria vida. Mas João Jamais deixou de denunciar a cegueira e nem se aproveitou da cegueira dos outros para “se dar bem” nesta terra. Com tamanha convicção que tinha em sua cabeça de que ele fora chamada para refletir a luz de Jesus, que ele perdeu a cabeça tentando abrir os olhos dos cegos.
       
             João, Paulo, Spurgeon, João Wesley, entre tantos outros, foram os que foram impactados pelo luz, que é luz, foram iluminados pela luz de Cristo e assim, com Cristo brilhando neles, se permitiram serem o instrumento de luz, aqueles por quem a luz de Jesus passaria a fim de iluminar os que estão em trevas, a fim de que os que estavam nas trevas fossem não somente iluminados, mas também se tornassem estes que iluminariam a vida de outros a fim de tirar outros das trevas.

            Que Deus nos faça como João. Que reflitamos a luz de Jesus em todo o tempo e que sejamos o bom tempero para este mundo sem sabor.

Pr Rogério Amaral

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