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segunda-feira, 13 de agosto de 2018

LUTO OU FESTA? (PARTE 2) - ROGÉRIO AMARAL




                          LUTO OU FESTAS? (PARTE 2)


Eclesiastes 7:2 “Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete; porque naquela se vê o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração”.

Eclesiastes 9:10 "Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma".

               Desejo continuar a falar sobre este assunto e espero que seja o último, até para não ficar muito chato, rs.

          Já vivi umas experiências sobre ir à velórios e sepultamentos, tanto como apenas sendo solícito à algum amigo que perdeu alguém, ou indo à de um amigo próprio, como também em velórios de parentes, isso antes da conversão. Também vivi experiências como cristão e, principalmente, como pastor, visto que já fui a enterros de pessoas das ordens acima citadas, como já fiz (celebrei) enterros de pessoas de todos estes tipos de afinidades, assim sendo fiz ato fúnebres de parentes, de filhos na fé, etc.

          Feito esta explanação acima eu quero destacar, entre tantas experiências, 2 situações que envolvem este terrível momento de dores.

          Lembro do enterro de um amigo que morrera muito jovem e com uma boa situação financeira, sendo que o mesmo vinha de uma vida muito pobre, eu mesmo cheguei a ajuda-lo em várias ocasiões, e no ato da morte gozava de uma boa localização na vida econômica, no entanto – não entrarei em detalhes mais profundos, visto que não quero expor a ninguém -, no momento do seu velório, alguns amigos, entre estes estava eu, tivemos que fazer uma vaquinha para comprar uma coroa de flores.

          Um outro momento foi bem recente, onde morreu um amigo que, no momento de sua morte, vivia algumas dificuldades econômicas e, alguns que tinham responsabilidade por seu salário, disseram que pagariam tudo referente ao enterro, caso a família do falecido não tivesse como arcar, mas graças a Deus o falecido tinha um plano que cobria tudo referente ao funeral.

          O que quero explicitar sobre estas duas situações é um seguimento do primeiro texto com o mesmo título deste aqui (este virou uma continuidade).

          O primeiro aprendizado é que, de fato, ninguém leva nada material deste mundo e que, dependendo da situação que envolva a sua partida, mesmo tendo dinheiro, são os verdadeiros amigos, os que você conquistou-fez em vida (depois de morto não se conquista amigos) que lhe socorrerão, porque verdadeiros amigos o são para toda e qualquer situação.

          O segundo aprendizado é o fato de que se podemos fazer o bem, fazer a justiça, temos que fazê-lo e fazê-lo agora, pois amanhã poderá não dar mais tempo, como também não adianta querer ser justo depois que o/a outro/a morreu. Aquele que pode fazer o bem e não o faz comete pecado (Tg 4:17), bem-aventurado os que têm fome e sede de justiça (Mt 5:6). Se não fazemos o bem quando o podemos fazer, se não praticamos a justiça quando a podemos praticar, se não somos misericordiosos quando podemos ser, se não honramos no tempo em que podemos fazer, depois que a pessoa morrer a única que nos sobrará é o remorso, é a dor de ter sido injusto entre tantos outros sentimentos mortíferos que podemos ter.

          Seguindo o raciocínio do texto anterior e o título daquele e deste, eu estou buscando aprender a ir às festas, mas digo festa no sentido de estar com o/a outro/a, de honrar o/a outro/a, de agradar ao outro/a, como também estou buscando, todos os dias, a praticar a justiça em todo o tempo que for possível, a amar em todo o tempo, a honrar todas as vezes que a honrar for justa, a socorrer sempre que eu puder fazê-lo.

          Lembre-se de que a vida sempre é mais valiosa do que qualquer outra coisa, visto que Jesus morreu por vidas e não por coisas e nem por instituições e nem por ideologias e nem por dogmas sociais, Jesus morreu por vidas, se entregou por pessoas, por isso eu lhe incentivo a passar por cima das etiquetas, das institucionalidades, dos dogmas sociais sempre que tiver que honrar (justa e merecidamente) alguém, sempre que tiver que fazer justiça (justiça segundo o padrão de Jesus, segundo o amor), sempre que tiver que socorrer alguém (desde que para isso você não fira ninguém, não burle o direito dos/as outros/as).

          Ame hoje, festeje hoje, perdoe hoje, abrace hoje, honre hoje, faça a justiça hoje, pregue e viva o Verdadeiro e Puro Evangelho, o amanhã só a Deus pertence.

          NELE, que amou em todo o tempo, que agiu com misericórdia e compaixão em todo o tempo, até quando os outros diziam que ELE estava errado, Rogério Amaral.

2 comentários:

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Que o Senhor lhe abençoe!