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sexta-feira, 17 de agosto de 2018

SOBRE O CASAMENTO - Pr ROGÉRIO AMARAL





SOBRE O CASAMENTO


O casamento é de origem divina. Com o objetivo de levar o homem e a mulher a plena felicidade e realização enquanto ser humano. A Palavra de Deus ensina que o casamento é destinado a durar até que um dos cônjuges morra (Rm 7:1-3;  Mc 10:9).  Se cada parceiro mantiver esta convicção, este desejo, o casamento terá uma possibilidade maior de dar certo.  Quando aparecem problemas (e sempre aparecem!), tanto o esposo como a esposa empenham-se em resolvê-los em vez de procurar escapar facilmente através do divórcio.

Um casamento no qual, de fato, ambos (marido e mulher) levam o casamento a sério deve ser baseado, alicerçado na honestidade e discrição de ambos. Tanto esposo como esposa deverão empenhar-se em sempre falar a verdade um ao outro (Ef 4:25; Cl 3:9). A suspeita de uma mentira que, quando descoberta, resulta em ameaça a bela intimidade possível num casamento, desencadeia na desconfiança e, lembre, sem confiança não há nenhum ou qualquer tipo de relacionamento verdadeiro.

Num bom casamento, alicerçado no amor e desejo mútuo de felicidade, o esposo não falará das faltas de sua esposa com outros, ele protegerá a reputação dela à vista dos outros, enquanto trabalhará, se esforçará para ajudá-la a melhorar nessas áreas.  De modo semelhante, a esposa não discutirá as fraquezas de seu esposo com outras pessoas.  A prática de tal discrição encorajará maior intimidade na comunicação dentro do casamento.  Cada parceiro sentir-se-á bem partilhando com o outro os pensamentos mais particulares porque ele ou ela sabe que estes pensamentos não serão revelados a outros.

Poucas coisas destroem um casamento mais depressa do que a infidelidade sexual. Num bom casamento, cada parceiro tem não somente de se abster de atos abertos de impureza sexual, mas não deve dar ao outro causa para suspeita. O esposo precisa evitar que seus olhos se fixem na direção de outras mulheres e a esposa tem que ser cuidadosa para que seu comportamento a respeito de outros homens seja puro (Mt 5:27-28).

O egoísmo está na base de um número incrível de dificuldades matrimoniais.  É extremamente difícil viver com alguém que sempre pensa só em si mesmo.  Cuidar de uma criança é trabalho duro porque ela não tem consideração com as necessidades e desejos dos outros.  Suas necessidades precisam ser satisfeitas imediatamente ou ela fará com que seus pais saibam de sua infelicidade por meio de gritos estridentes!  Como adultos, já deveremos ter ultrapassado tal egoísmo, mas infelizmente alguns esposos agem bem dessa mesma maneira. Se as coisas não são feitas como lhes serve, eles ficam trombudos ou têm ataques de cólera, muito parecidos com os das crianças que não sabem de nada melhor. A mulher virtuosa de Provérbios 31 sacrificava-se, trabalhando para prover a sua casa (Provérbios 31:10-31).  Cada cônjuge [amadurecido] deverá estar querendo pôr as necessidades e desejos do outro antes do seu próprio, se necessário (Fp 2:4;  1 Co 13:5), e os que são infantis não deveriam casar-se, pois o casamento implica em fazer o outro feliz, isto é, casamos porque amamos ao outro e queremos que o outro seja feliz, e, com ardente desejo de fazê-lo(a) feliz, casamos.

Algumas pessoas não querem admitir nenhuma falha.  É inevitável que um cônjuge peque contra o outro.  A humildade é a qualidade que permite-nos reconhecer nossa própria falibilidade, admitir nossas faltas e pedir perdão àqueles que tivermos maltratado.  A pressuposição de que sempre sabemos o que é melhor ou que nunca cometemos nenhum erro é uma forma de arrogância.  Tal arrogância é oposta ao amor (1 Co 13:4).

Na atualidade uma outra coisa que tem levado os matrimônios à ruína é a dificuldade econômica. Casais que não analisam toda a realidade econômica antes do casamento correm um grande risco de entrar em um problema muito desgastante; parceiros/as que não entendem que a tempestade vem sobre e todos }(Mt 7:21-24) e que elas (as tempestades) têm que ser superadas juntos, visto que toda a tempestade passa, correrá o risco de permitir com que o casamento desabe; casais que não entendam, não tenham a visão, o discernimento de que dificuldades vêm sobre todos, de que não podem gastar mais do que recebem, de que não podem viver a realidade de outros, antes têm que ter a dimensão da própria realidade, que não conseguem compreender que a felicidade não pode estar depositada em coisas e sim no seu cônjuge e em sua família, estes casais acabam naufragando no seu matrimônio. Devemos ter em mente que o Senhor nos dá sabedoria se a buscarmos (Tg 1:5), que o Senhor é socorro bem presente nas tribulações (Sl 46) e que ELE, nosso Senhor, está conosco todos os dias até a consumação dos séculos (Mt 28:20).

Pense nisso!

NELE, que projetou o casamento, Rogério Amaral

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