SOBRE O CASAMENTO
O
casamento é de origem divina. Com o objetivo de levar o homem e a mulher a
plena felicidade e realização enquanto ser humano. A Palavra de Deus ensina que
o casamento é destinado a durar até que um dos cônjuges morra (Rm 7:1-3;
Mc 10:9). Se cada parceiro mantiver esta convicção, este desejo, o
casamento terá uma possibilidade maior de dar certo. Quando aparecem
problemas (e sempre aparecem!), tanto o esposo como a esposa empenham-se em
resolvê-los em vez de procurar escapar facilmente através do divórcio.
Um casamento no qual, de fato, ambos (marido e mulher) levam o
casamento a sério deve ser baseado, alicerçado na honestidade e discrição de
ambos. Tanto esposo como esposa deverão empenhar-se em sempre falar a verdade
um ao outro (Ef 4:25; Cl 3:9). A suspeita de uma mentira que, quando
descoberta, resulta em ameaça a bela intimidade possível num casamento, desencadeia
na desconfiança e, lembre, sem confiança não há nenhum ou qualquer tipo de
relacionamento verdadeiro.
Num bom casamento, alicerçado no amor e desejo mútuo de felicidade,
o esposo não falará das faltas de sua esposa com outros, ele protegerá a
reputação dela à vista dos outros, enquanto trabalhará, se esforçará para
ajudá-la a melhorar nessas áreas. De modo semelhante, a esposa não
discutirá as fraquezas de seu esposo com outras pessoas. A prática de tal
discrição encorajará maior intimidade na comunicação dentro do casamento.
Cada parceiro sentir-se-á bem partilhando com o outro os pensamentos mais
particulares porque ele ou ela sabe que estes pensamentos não serão revelados a
outros.
Poucas
coisas destroem um casamento mais depressa do que a infidelidade sexual. Num
bom casamento, cada parceiro tem não somente de se abster de atos abertos de
impureza sexual, mas não deve dar ao outro causa para suspeita. O esposo
precisa evitar que seus olhos se fixem na direção de outras mulheres e a esposa
tem que ser cuidadosa para que seu comportamento a respeito de outros homens seja
puro (Mt 5:27-28).
O
egoísmo está na base de um número incrível de dificuldades matrimoniais.
É extremamente difícil viver com alguém que sempre pensa só em si mesmo.
Cuidar de uma criança é trabalho duro porque ela não tem consideração com as
necessidades e desejos dos outros. Suas necessidades precisam ser
satisfeitas imediatamente ou ela fará com que seus pais saibam de sua
infelicidade por meio de gritos estridentes! Como adultos, já deveremos
ter ultrapassado tal egoísmo, mas infelizmente alguns esposos agem bem dessa
mesma maneira. Se as coisas não são feitas como lhes serve, eles ficam
trombudos ou têm ataques de cólera, muito parecidos com os das crianças que não
sabem de nada melhor. A mulher virtuosa de Provérbios 31 sacrificava-se,
trabalhando para prover a sua casa (Provérbios 31:10-31). Cada cônjuge
[amadurecido] deverá estar querendo pôr as necessidades e desejos do outro
antes do seu próprio, se necessário (Fp 2:4; 1 Co 13:5), e os que são
infantis não deveriam casar-se, pois o casamento implica em fazer o outro
feliz, isto é, casamos porque amamos ao outro e queremos que o outro seja
feliz, e, com ardente desejo de fazê-lo(a) feliz, casamos.
Algumas pessoas não querem admitir nenhuma
falha. É inevitável que um cônjuge peque contra o outro. A
humildade é a qualidade que permite-nos reconhecer nossa própria falibilidade,
admitir nossas faltas e pedir perdão àqueles que tivermos maltratado. A
pressuposição de que sempre sabemos o que é melhor ou que nunca cometemos
nenhum erro é uma forma de arrogância. Tal arrogância é oposta ao amor (1
Co 13:4).
Na atualidade uma outra coisa que tem levado os
matrimônios à ruína é a dificuldade econômica. Casais que não analisam toda a
realidade econômica antes do casamento correm um grande risco de entrar em um
problema muito desgastante; parceiros/as que não entendem que a tempestade vem
sobre e todos }(Mt 7:21-24) e que elas (as tempestades) têm que ser superadas
juntos, visto que toda a tempestade passa, correrá o risco de permitir com que
o casamento desabe; casais que não entendam, não tenham a visão, o
discernimento de que dificuldades vêm sobre todos, de que não podem gastar mais
do que recebem, de que não podem viver a realidade de outros, antes têm que ter
a dimensão da própria realidade, que não conseguem compreender que a felicidade
não pode estar depositada em coisas e sim no seu cônjuge e em sua família,
estes casais acabam naufragando no seu matrimônio. Devemos ter em mente que o
Senhor nos dá sabedoria se a buscarmos (Tg 1:5), que o Senhor é socorro bem
presente nas tribulações (Sl 46) e que ELE, nosso Senhor, está conosco todos os
dias até a consumação dos séculos (Mt 28:20).
Pense nisso!
NELE, que projetou o casamento, Rogério Amaral
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