LUTO OU FESTAS?
Eclesiastes 7:2 “Melhor
é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete; porque naquela se
vê o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração”.
Através
desta venho atrever-me a falar de um tema que muito já é dito nas redes
sociais, principalmente através de posts: Por que os mortos recebem mais rosas
do que os vivos?
Sábado
passado, dia 04 de julho de 2018, vivi um dia incrível, momentos maravilhosos!
Meu tio Jorginho, com quem passei a maioria das minhas férias enquanto criança e
adolescente, aniversariou e convidou toda a sua família para estar num almoço com
ele, foi maravilhoso e enriquecedor.
Quem
me conhece sabe que não sou bom de festa. Eu amo reunião de amigos, mas
concentração de muitas pessoas já não consigo ter tanto prazer, tenho dificuldades de passar mais de
30 minutos com contentamento. No entanto, no aniversário do meu amado tio, eu
cheguei por volta das 13he30min e fui um dos últimos a sair, o que aconteceu
por volta das 19h (verdadeiro milagre). Nesta festa eu vi tios/as, primos/as,
que eu não via há mais de 15 anos, posso dizer que 80% da família estava ali e
eu consegui conversar, não somente cumprimentar, mas conversar com uns 90%
destes que aí estavam.
Bem,
relatado isto, quero entrar no assunto que está no meu coração.
No
dia 09 de julho eu perdi um grande amigo, um pastor, amigo, marido e pai que eu
muito admirava. A perda deste amigo, que enfartou sem antes de apresentado
qualquer tipo de problema de saúde. Foi uma dor enorme para mim, dor esta que
sinto até o dia de hoje. Chorei copiosamente no dia do seu sepultamento e ainda
tenho que vigiar para não dar lugar ao choro.
Após
a morte do meu amigo eu, que amo está em casa, que sou mais recluso, comecei a
analisar o quanto tenho desperdiçado oportunidades de abraçar pessoas, de olhar
nos olhos de pessoas – principalmente amigos e familiares -, de rir com gente
querida (digo rir, porque na hora do choro quase sempre estou presente, como
foi no sepultamento de tanta gente querida que já fui), de participar de sonhos
de gente que faz parte da minha história, da minha formação. Então..., se fosse
a morte de um parente e de um amigo eu sei que faria de tudo para ir, ainda que
a pessoa a ser sepultada não pudesse mais ver o meu choro, ouvir os meus
lamentos e nem sentir o meu pesar e nem o meu amor. Se eu faria isto por alguém
que já foi, como não fazer isso enquanto está vivo?
O
versículo que inicia este texto nos ensina que quando vamos a um enterro nós
nos deparamos com a finitude humano, despertamos para o fato de que ninguém tem
o controle da vida, nos apercebemos que ninguém leva nada material do que
conquistou nesta terra (e muitas destas conquistas foram feitas em detrimento
de encontros com gente amada). O versículo de Eclesiastes 7:2 ainda nos ensina
que a dor da perda traz aos nossos corações as tristezas do bem que poderíamos
ter feito para aquela pessoa que se foi e não o fizemos (“Aquele,
pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado” Tg 4:17) e, dentro destes e tantos outros ensinamentos que
este versículo nos traz, está o mais importante: NÃO DEIXE PASSAR O TEMPO DE
AMAR, DE ABRAÇAR, DE RIR, DE ESTÁ COM QUEM VOCÊ AMA, COM QUEM VOCÊ QUER BEM,
nenhum de nós sabemos o que será do daqui há pouco, muitos menos do amanhã.
Obrigado tio Jorginho e família, o encontro foi top, o
encontro foi e gerou vida! Tamjuntão”
Jesus ama vocês e eu também!
Estava lendo um de seus post aqui e lembrei que vc tinha dito que escreveu sobre esse dia. Concordo plenamente e fico muito feliz quando vocês estão presente. Te amo!
ResponderExcluirTambém Fico feliz
ResponderExcluirQualquer dia destes sei que o milagre acontecerá no meu endereço QES
Te amo