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quinta-feira, 23 de agosto de 2018

SERÁ QUE SABEMOS O QUE É KOINONIA? - Pr ROGÉRIO DO AMARAL




SERÁ QUE SABEMOS O QUE É KOINONIA?

Temos o costume de cantar hinos que falam sobre koinonia – nestes momentos nos sentimos os maiores amantes do próximo que se pode ser -. Adoramos quando a mensagem fala da importância de vivermos em união. Sendo que quando tudo isso tem que ser colocado em prática, nos comportamos como está escrito em Tg 1:23-24, olhamo-nos no espelho e ao virarmos as costas esquecemos como é o nosso rosto. Por isso desejo que analisemos e vivamos o que a Bíblia diz e espera de nós sobre todo o significado da koiononia.

Koinonia é o espírito do compartilhar gracioso em contraste com o espírito egoísta que deseja tudo para si próprio, a pleonexia (sede de possuir mais), que é a cobiça gananciosa comum ao mundo sem Deus, Rm 1:29, e que avalia a vida apenas pelos valores materiais, Lucas 12.15, sendo comparada à idolatria, Cl 3:5.

Em At 2:42 e 2 Co 6:4, koinonia significa "um compartilhar de amizade" e uma permanência no convívio com os outros. Essa amizade baseia-se na mutualidade (um para com o outro) do cristianismo e somente aqueles que são verdadeiramente amigos de Cristo, que descobriram a fraternidade com o Mestre, podem ser amigos sinceros de seus irmãos, 1 Jo 1:3.

Em Rm 15:26, 2 Co 84; 9:13 e em Hb 13:16 koinonia significa uma "divisão prática" com os menos favorecidos economicamente. Comunhão tem que ser algo prático.

Em Fp 1:5 koinonia é "cooperação na obra de Cristo".

Em Ef 3:9 koinonia é "vida na fé". O cristão não é uma unidade isolada. É membro de um convívio de fé, de um conjunto de fiéis que abdicam (abrem mão) seus individualismos e egocêntricos para que possamos partilhar de um mesmo ideal de fé, sem que percamos a individuação existencial.

Em l Co 1:9 e 10:16 koinonia é interação plena e perfeita com Cristo. A nossa comunhão com Cristo deve ser aperfeiçoada no memorial da ceia, quando participamos do sofrimento de Cristo, em um encontro objetivo com o Senhor e com os nossos irmãos, na cruz do Calvário, Fp 3:10.

Não podemos dizer que somos cristãos (imitadores de Cristo), que somos cheios do Espírito, se não deixamos o Espírito gerar em nós a “koinonia”. Se somos cheios do Espírito, somos cheios do Amor, pois “o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5:5). Esse é o maior dom que o Espírito Santo gera em nós quando temos uma experiência verdadeira com Ele, é o sinal da sua presença.

A união é o retrato da perfeição. Nela vimos se cumprir a Palavra do Senhor, quando se cumpre o fazer-nos um no Salvador Jesus. União que tem intrínseca o retrato de Jesus que é o Amor.
Rogério do Amaral

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