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quinta-feira, 21 de junho de 2018

REFLEXÃO: HONESTIDADE E JUSTIÇA - ROGÉRIO AMARAL




HONESTIDADE E JUSTIÇA

É fato que todos e cada um de nós deseja ser tratado com honestidade e com justiça. Confesso não conhecer ninguém que se sinta alegre, satisfeito quando tratado com injustiça ou quando é vítima de desonestidade por parte de outro. Isso independe de classe social ou intelectual ou do caráter ou de qual parte do mundo se vive, todos se sentem ultrajados quando são vítimas de um desses atos, de um desses comportamentos.
Contudo, com raríssimas exceções, o que mais vemos, o que mais encontramos é a seguinte frase: “deixa de ser bobo, todo mundo faz”. Esta é a frase mais usada para justificar o comportamento ilícito, ilegal, injusto. Dentro desta frase, dentro deste comportamento-pensamento estão embutidas práticas como a do médico que solicita um por fora argumentando que a remuneração do plano de saúde não é satisfatória; do empresário que molha a mão do pessoal que libera carga na alfândega; do pai de família que trabalha sem carteira assinada e do empregador que contrata o pai de família; do vendedor que dá uma comissão ao comprador para fechar negócio; do comerciante que compra e vende com nota fria para tributar menos ou sonegar; do consumidor que compra produto pirata; e assim por diante, numa lista interminável de comportamentos assimilados como naturais neste mercado selvagem.
Hoje o Brasil, talvez o mundo, está gritando por honestidade. Nosso país está passando por descobertas de corrupções onde está envolvido uma quantidade de dinheiro que não consigo nem vislumbrar e com o número de pessoas (corruptos/as) que cresce a cada piscar de olhos. A nação também grita com a corrupção e injustiça que envolveu a copa do mundo e hoje envolve as olímpiadas, e que mostra o descaso, a injustiça com a população, com os trabalhadores e a desonestidade gritante entre os responsáveis por tudo isso. A tocha olímpica tem retratado a indignação do povo como também o absurdo valor gasto em detrimento de pessoas que estão sem os seus direitos de trabalhadoras e de cidadãs.
Mas aí eu faço uma pergunta: nós somos honestos, somos justos? Eu e você, no dia a dia, na vida comum, somos honestos, somos justos? Somos aqueles que devolvem o troco a mais que a caixa deu por engano? Somos aqueles que contratam alguém para um trabalho e paga-trata a pessoa como lhe é devido, lhe é justo? Somos os que pagam os impostos sobre os quais temos o dever de pagar? Somos os que andam com o carro cumprindo todas as normas? Somos os que obedecem as leis de trânsito? Somos os que respeitam os direitos dos outros? Somos os que respeitam a dignidade do outro, independentemente de quem seja o outro, ainda que o outro seja um morador de rua ou um viciado?
As perguntas acima poderiam ser muito mais, contudo creio que já entendemos. O problema para nós é que queremos crer que a desonestidade e injustiças praticadas pelos governantes e empresários realmente são ruins, realmente são injustas, principalmente pelo dinheiro envolvido e pelo grande número de pessoas que sofrem com tais práticas. Mas eu quero lhe dizer que injustiça é injustiça e desonestidade é e sempre será desonestidade, independentemente de onde se pratica e contra quem se pratica e do valor que está envolvido. Por último quero dizer que, principalmente no caso dos governantes, que tais pessoas não vieram de Marte, nem de Júpiter, eles vieram de onde eu e você estamos, com as práticas que eu e você temos, aí, a prática que já existe aqui e agora, apenas toma um volume, uma proporção maior quando se está lá em cima, pois lá o alcance é muito maior.
Termino com dois versículos bíblicos:
Mateus 7:12 “Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam; pois esta é a Lei e os Profetas”; “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos”.
Pense nisso!
NELE, que sempre tratou e trata a todos com igualdade de amor e justiça, Rogério Amaral.

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