A
VIDA NA TELA DE CINEMA
Creio que os meus antigos como
eu, os mais jovens já não creio, vão lembrar do filme “o show de Truman” que
foi estrelado por Jim Carrey no
ano de 1998. Esse filme conta a história de um homem que desde que nasceu vive
no reality show, sendo que ele não sabe que a sua vida é vivida toda em um
cenário, onde todos que ele conhece são artistas, que a cidade é cenográfica e
que toda a sua vida é transmitida pela tv.
Esse filme me fez pensar como
seria se alguém convidasse toda a minha família, todos os meus amigos e os meus
líderes/chefes e os convidasse para uma sala de cinema e nesta tela passasse
tudo o que eu fiz e pensei nos últimos sete dias, será que eu me sentiria
tranquilo? Será que as pessoas presentes e eu mesmo nos orgulharíamos de quem
realmente sou, dos meus comportamentos e pensamentos sobre os outros? Será que
depois de ter passado a minha existência nas últimas 168 horas os meus amigos
continuariam sendo os meus amigos, os meus pais ficariam orgulhosos do filho
que tem, os meus chefes/líderes continuariam me querendo no trabalho com eles?
Será que os que hoje confiam em mim continuariam a confiar?
Como
nós somos horríveis! Adoramos criticar os outros, adoramos esperar o melhor dos
outros e ainda nos achamos no direito de repudiar, de criticar, de condenar
aquelas que falham conosco ou que não tiveram o comportamento que nós desejamos
que tivessem tido. Não sei se ainda se usa, mas no Brasil era comum dizerem o
seguinte: “o macaco enrola o rabo e senta em cima para falar do rabo do
vizinho”, já a Bíblia, em Mateus 7:4-5, diz o seguinte: “E como podes dizer a teu irmão: Permite-me remover o cisco
do teu olho, quando há uma viga no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu
olho, e então poderás ver com clareza para tirar o cisco do olho de teu irmão. Mas raramente queremos viver o que
esperamos dos outros, quase nunca queremos assumir o papel, o caráter que
esperamos que os outros tenham. É como se nós fossemos assaltar a alguém e na
hora reclamássemos pelo fato da vítima não ter dinheiro, tipo alguns episódios
do “Casseta e Planeta”.
Somente Deus para ter misericórdia
de mim, para me perdoar e me dar graça e força para que eu me torne alguém
melhor, alguém que pelo menos seja o que eu espero que os outros sejam, que eu
seja alguém que pelo menos faça, que cumpra o que eu desejo que outros façam e
cumpram, que eu possa ser a referência que espero que os outros sejam.
Pense nisso!
NELE, que sabe quem somos em todas
as áreas da nossa vida o qual não pode jamais ser enganado por ninguém, Rogério
Amaral.
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