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sexta-feira, 1 de junho de 2018

REFLEXÃO: A VIDA NA TELA DE CINEMA - ROGÉRIO AMARAL




A VIDA NA TELA DE CINEMA

Creio que os meus antigos como eu, os mais jovens já não creio, vão lembrar do filme “o show de Truman” que foi estrelado por Jim Carrey no ano de 1998. Esse filme conta a história de um homem que desde que nasceu vive no reality show, sendo que ele não sabe que a sua vida é vivida toda em um cenário, onde todos que ele conhece são artistas, que a cidade é cenográfica e que toda a sua vida é transmitida pela tv.

Esse filme me fez pensar como seria se alguém convidasse toda a minha família, todos os meus amigos e os meus líderes/chefes e os convidasse para uma sala de cinema e nesta tela passasse tudo o que eu fiz e pensei nos últimos sete dias, será que eu me sentiria tranquilo? Será que as pessoas presentes e eu mesmo nos orgulharíamos de quem realmente sou, dos meus comportamentos e pensamentos sobre os outros? Será que depois de ter passado a minha existência nas últimas 168 horas os meus amigos continuariam sendo os meus amigos, os meus pais ficariam orgulhosos do filho que tem, os meus chefes/líderes continuariam me querendo no trabalho com eles? Será que os que hoje confiam em mim continuariam a confiar?

            Como nós somos horríveis! Adoramos criticar os outros, adoramos esperar o melhor dos outros e ainda nos achamos no direito de repudiar, de criticar, de condenar aquelas que falham conosco ou que não tiveram o comportamento que nós desejamos que tivessem tido. Não sei se ainda se usa, mas no Brasil era comum dizerem o seguinte: “o macaco enrola o rabo e senta em cima para falar do rabo do vizinho”, já a Bíblia, em Mateus 7:4-5, diz o seguinte: “E como podes dizer a teu irmão: Permite-me remover o cisco do teu olho, quando há uma viga no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho, e então poderás ver com clareza para tirar o cisco do olho de teu irmão. Mas raramente queremos viver o que esperamos dos outros, quase nunca queremos assumir o papel, o caráter que esperamos que os outros tenham. É como se nós fossemos assaltar a alguém e na hora reclamássemos pelo fato da vítima não ter dinheiro, tipo alguns episódios do “Casseta e Planeta”.

            Somente Deus para ter misericórdia de mim, para me perdoar e me dar graça e força para que eu me torne alguém melhor, alguém que pelo menos seja o que eu espero que os outros sejam, que eu seja alguém que pelo menos faça, que cumpra o que eu desejo que outros façam e cumpram, que eu possa ser a referência que espero que os outros sejam.

            Pense nisso!

          NELE, que sabe quem somos em todas as áreas da nossa vida o qual não pode jamais ser enganado por ninguém, Rogério Amaral.

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