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segunda-feira, 30 de julho de 2018

PAIS, NÃO PROVOQUEIS A IRA A VOSSOS/AS FILHOS/AS - Pr ROGÉRIO AMARAL




“E vós, pais, não provoqueis à ira os vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor” (Ef 6:4).
“Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não fiquem desanimados” (Cl 3:21)

         Em minha experiência como pai, tio, tio-avô e pastor, tenho visto dois erros graves cometidos pelos pais, no tocante a criação de seus filhos:
(1) ausência de disciplina;
(2) disciplina descontrolada (excesso de disciplina).
         O cristianismo é realmente impressionante! O cristianismo não deixa por menos quando o assunto é ordenar e instruir aos que também são autoridades. Não é porque os pais são autoridades sobre seus filhos que eles também não tenham algo a aprender. Isso mostra que somente Deus é autoridade absoluta. Todos os que foram investidos de autoridade o foram sob a delegação divina e, por isso, são obrigados a exercê-la de modo coerente e adequado aos ditames de QUEM A DELEGOU. Vejamos então como devem proceder os pais cheios do Espírito Santo.
1.  Cuidado com a Correção Descontrolada:
Nesta minha caminhada cristã e, principalmente, pastoral eu recebi muita ajuda de livros sobre família e criação de filhos, mas o que vou dizer em seguida é algo que está no meu coração e que ministrei na Igreja Metodista em Curicica no mês de maio do corrente ano; aqui estará de maneira resumida, visto que lá foram 3 pregações sobre o tema. É um encargo pesado que preciso repartir com os pais, pois acredito que muitas situações negativas nos lares podem estar relacionadas com a questão da autoridade sem medida e a correção desgovernada. Os pais precisam entender que não possuem a autoridade própria para corrigir os filhos; a autoridade deles é delegada, isto é, eles recebem o direito de exercê-la em nome de outro. Deus é a Única e Verdadeira autoridade e por isso, qualquer desvio na aplicação dessa autoridade coloca os que fazem uso dela numa condição passível de repreensão. Foi o que aconteceu com Moisés quando Deus lhe mandou que falasse com a Rocha e ela daria água para o povo. Moisés, irado, representou mal a Deus, “falou irrefletidamente com sua boca” (Sl 106:33). Imediatamente ele se tornou merecedor de juízo e não pôde entrar na terra de Canaã. Os pais quando corrigem seus filhos devem ter isso em mente sempre: eles são apenas representantes da autoridade de Deus; se agirem de forma descontrolada, estarão dizendo com sua atitude que Deus também está descontrolado. Isso é muito sério e deve ser considerado pelos pais. Obs.: (Destaco aqui o fato de que devemos entender que em Efésios 6:4 o versículo necessita de uma melhor tradução no português. Isso porque na tradução em português não nos permite diferenciar o verdadeiro significado: no grego existe uma palavra para pais (pai e mãe / versículo 1 de Efésios 6) e uma outra palavra para pais (apenas os homens, à paternidade / Versículo 4 de Efésios 6) – no inglês também é assim, já em português a palavra “pais” serve para as duas situações); isto é, esta passagem fala aos pais (paternidade), embora seja óbvio que as mães não estão livres para atormentar seus filhos, não têm carta branca para irritá-los. Mas onde o apóstolo Paulo quer chegar é que, ao contrário do que se pens, são os pais (paternidade / homens) que receberam a tarefa de alimentar, nutrir, ensinar, instruir aos seus filhos na advertência do Senhor, isto é, segundo a Palavra de Deus; é claro que as mães então juntas nisso, estão inseridas neste chamado.
2.  Cuidado com Disciplina sem Medida:
Temos um outro exemplo no Antigo Testamento que pode ser aplicado ao que estamos tratando. Quando Israel se desviava do caminho, Deus enviava outra nação para castigar o Seu povo, mas a correção tinha um limite que não podia ser ultrapassado; se uma nação usada como vara na mão do Senhor ultrapassasse do limite, Deus levantava outro povo para castigar aquele que havia ultrapassado o limite estabelecido pelo Senhor. Assim também acontece com os pais: se eles não obedecem ao limite da disciplina, o Senhor enviará a Sua vara sobre eles através de outras situações. Isso talvez explica muita das dificuldades enfrentadas nos lares dos filhos de Deus. Os próprios pais estão debaixo da disciplina de Deus sem terem conhecimento disso;
3.  Cuidado com os Limites Desrespeitados 
Um outro exemplo sobre isso está na discrição que Paulo deu a respeito dos açoites que recebeu dos judeus: “dos judeus cinco vezes recebi quarenta açoites menos um” (II Co 11:24). O que significa isso? Paulo recebeu cento e noventa e cinco chibatadas dos judeus. Por que não duzentas? Por causa da lei que dizia: “Até quarenta açoites lhe poderá dar, não mais; para que porventura, se lhe der mais açoites do que estes, teu irmão não fique envelhecido aos teus olhos” (Dt 25:3). Paulo era considerado um inimigo pelos judeus, mesmo assim eles tiveram o cuidado de não ultrapassar o limite estabelecido pelo Senhor. Mas não eram permitidas até quarenta chicotadas? Por que Paulo recebeu trinta e nove? Porque naturalmente quem aplica o chicote pode perder o controle e ultrapassar o limite estabelecido. Quem disciplina deve estar sobre controle; isso é demonstrado nas trinta e nove chicotadas que Paulo recebeu. Quando o pai e a mãe começam a corrigir o filho, é muito fácil eles perderem o controle e usarem o chinelo ou a cinta em algumas vezes além do necessário. Se isso acontecer, aquele que aplica o chicote chamará a disciplina sobre si mesmo. Além do mais, os pais devem lembrar que Deus designou anjos protetores para os pequeninos. Jesus disse que “os seus anjos nos céus sempre vêem a face de meu Pai, que está nos céus” (Mt 18:10). Por causa dos pequeninos os anjos podem ver a face do Pai nos céus diariamente. Isso indica que havendo situação de injustiça na terra para com uma dessas crianças, os anjos vão diante do Pai e atuam em favor delas. Se elas são maltratadas ou injustiçadas, isso será relatado ao Pai celestial.

Mas não devemos ter o cuidado apenas com o ato de corrigir, seja com vara, com chinelo ou cinta. Existem outros aspectos que precisam ser lembrados, se os pais almejam verdadeiramente disciplinar seus filhos dentro da vontade do Senhor. Mais uma vez lembro ao prezado leitor que as advertências aqui mencionadas vão ferir seu ego. É preciso coragem para enfrentar a realidade dos erros cometidos pelos pais, todavia uma mudança na forma de corrigir os pequeninos é de tremenda importância e seus resultados de valor inestimável para uma vida saudável no lar;
4.  Cuidado com a Falta de Tempo:
Os que trabalham fora, principalmente o pai, embora esta realidade tenha mudado consideravelmente, que normalmente passa o dia fora de casa, se esquecem completamente da necessidade que os filhos pequenos têm da presença deles. Eles saem de manhã e, se voltam para o almoço, é um tempo mínimo de contato com os filhos. Alguns levam os filhos para escola sejam de manhã ou ao meio dia e depois só retornam à noite. Quando chegam do trabalho, não desejam ser incomodados com os incessantes pedidos dos pequeninos para brincar um pouquinho (DIGO A VOCÊ, PARE O QUE ESTÁ FAZENDO E OUÇA O SEU FILHO, MOSTRE PARA ELE QUE ELE É IMPORTANTE DANDO ATENÇÃO A ELE, QUEM SABE VOCÊ ATÉ APRENDE ALGO COM O QUE ELE ESTÁ FAZENDO E OU DIZENDO). O egoísmo de certos pais é tão grande que eles chegam a repreendê-los para terem sossego. Não há tempo para chutar bola, brincar de carrinho, quebra-cabeças ou qualquer outra coisa. O interesse deles é sempre outro menos o de ouvir-brincar-ver o seu filho. Os pequeninos têm mais contato com as pessoas de fora do que com os pais (e principalmente o pai). As mães que não trabalham fora desfrutam um pouco mais da companhia dos filhos. Tais pais não conseguem ver que é necessário investir nos filhos (é o que de mais importante você pode fazer na vida) e dar atenção a eles. O tempo passa e eles não aproveitam aqueles anos preciosas da inocência desses “bichinhos adoráveis”. Quando dão por conta eles já cresceram e se tornaram adultos. Que perda irreparável!
5.  Cuidado com as Atitudes e Palavras Ásperas
Sinto um grande aperto no coração quando presencio a forma rude, bruta e sem compaixão dos pais para com seus filhos pequeninos. Em alguns casos podemos usar até a expressão bem forte: é uma verdadeira covardia. Os pequeninos, indefesos no sentido físico, psicológico e espiritual, não são respeitados em seus direitos de criança. Geralmente são tratados como se fossem adultos rebeldes ou como se fossem soldados no quartel sendo comandados por um cruel general. As palavras e atitudes dos pais geralmente vão além do necessário. Uma criança faz algo errado e os pais dão berros e gritos com ela; alguns chegam a rosnar como se fossem irracionais. Para não falar da postura já errada dos pais que assim agem, é preciso lembrar que esse é o ensino que a criança está recebendo. Amanhã ela vai devolver, vai repetir, vai reproduzir exatamente o que viu o pai e a mãe fazendo. Você já viu a expressão do seu rosto quando está corrigindo seu filho? Não! Ah, você precisa ver. Certamente vai pensar que é outra pessoa! Tenham cuidado para não provocar medo em seus filhos. Gritarias e repreensões intermináveis só produzem crianças reprimidas e sonsas. Sejam mansos e dóceis para com seus filhos, principalmente os pequeninos. Não sejam ásperos, ríspidos ou duros com seus filhos. “Daí e dar se vos á” é o ensinamento da palavra de Deus;
6.  Cuidado com as Cobrança Constante:
Que coisa triste e lamentável é ver os pais cobrando o tempo todo dos filhos. Se alguém anotar durante o dia todo quantas vezes o pai ou a mãe chama a atenção de um filho, com certeza terão um choque tremendo. Isso demonstra que os pais não têm consciência de estarem treinando seus filhos para Deus e para a sociedade. Não há espaço para erro. Os pequeninos entram para o quartel com dois ou três anos de idade e recebem exigências que não poderão cumprir. O resultado é castigo após castigo, grito após grito, não após não. Se isso acontece em um determinado lar, o resultado inevitável será um espírito de desânimo alojado no espírito da criança. Essa foi a advertência do Senhor em Colossenses 3:21. Filhos irritados perdem o ânimo para enfrentar a vida. Perdem o ânimo para aprender, para empreender, etc; Os pais também precisam entender que os filhos também pensam – graças a Deus – e assim sendo eles também querem entender o que fazem, porque fazem, porque podem e porque não podem.  Mas acaba que tudo o que os filhos conhecem é repreensão e critica. Os pais que não aprendem a elogiar e incentivar os filhos pequenos, nunca terão sucesso com eles no futuro. 
Veja esta história: “Um pai trabalhava na horta e seu filho pequenino o ajudava. O vizinho notou que a criança arrancava as verduras e deixava os matos e disse ao pai: olha vizinho, seu filho vai dar um grande prejuízo agindo assim. O pai lhe respondeu: não, caro vizinho, não vou ter nenhum prejuízo. Eu não estou cultivando minha horta; eu estou investindo no meu filho”. Quanto prejuízo nosso Pai celestial tem conosco, Seus filhos adultos; quantas vezes erramos fazendo a mesma coisa e Ele sempre nos oferece uma segunda chance. Devemos aplicar o mesmo tratamento aos nossos filhos!
7.  Cuidado com o Incentivo para Errar:
Certas atitudes de alguns pais são exatamente como a tentação que vem do maligno. O que quero dizer com isso? Simplesmente que os pais tendo conhecimento de certas dificuldades que os filhos têm, ainda insistem para que eles ajam de forma diferente. Por exemplo: um filho não gosta de nata no leite, mas os pais insistem em oferecer um copo de leite com bastante nata. Se eles recusam são repreendidos e castigados. Palavras duras são usadas e a personalidade da criança é esmagada. Uma criança tem medo de escuro, mas os pais a colocam em um quarto fechado e com a luz apagada. Quando fazem isso estão agindo no mesmo princípio do Diabo: é uma tentação. Os pais podem não gostar de determinadas coisas, mas os filhos não têm esse direito. O pai não gosta de jiló, a mãe não gosta de peixe, mas os filhos têm que gostar de tudo. Dois pesos e duas medidas!
8.  Cuidado com os Padrões não Atingíveis
Considero uma verdadeira crueldade estabelecer alvos para os filhos, quando sabemos de antemão que eles não possuem condições de alcançá-los. Conheci um bom pai que não aprendeu certas leis fundamentais para a criação dos filhos (e por isso não o critico). Ele queria de toda forma transformar um filho que era desenhista nato em motorista de caminhão. Esse filho foi profundamente afetado em sua vida profissional por causa dessa exigência. Ele não conseguia atingir o nível estabelecido por seu pai e ficava frustrado. Ele perdeu praticamente o sentimento de respeito próprio. Isso veio a refletir até em sua própria família mais tarde. Essas coisas trazem desânimos sobre os filhos e provocam situações muito piores. 
Não ouso criticar esse velho pai, porque ele não recebeu nada além disso. Mas aqueles que podem aprender e muitas vezes são aconselhados por aqueles que já passaram por esse caminho e mesmo assim continuam estabelecendo padrões não alcançáveis para seus filhos, a esses eu critico fortemente. Mais ainda, me sinto na obrigação de chamar sua atenção para as sérias consequências que resultarão;
9.  Cuidado para não levar o seu filho a mentir:
Outra coisa que os pais geralmente fazem com os filhos pequenos é provocá-los a mentir. Como isso acontece? Digamos que os pais já tenham conhecimento de algo errado que um filho fez. O pequeno está na sala brincando sozinho. De repente ouve-se um barulho e a mãe para lá corre e constata que um vaso de planta foi jogado ao chão. A terra está espalhada e a planta toda quebrada. As janelas estão fechadas impedindo a passagem de vento; é óbvio, portanto, que a criança fez a arte. Aí a mãe pergunta: Quem fez isso? Tal atitude é a mesma coisa que provocar uma mentira. Devemos perguntar quando não sabemos e não há nenhuma evidência do autor. Mas nesse caso, estaremos dando uma chance à criança de mentir. Isso é condenável!
10.              E quando os Pais Erram:
Todos os pais têm seus erros. Quem os disciplinam quando erram? Se quebram um prato, um copo, se derramam suco na toalha, se entram com os pés sujos de barro dentro de casa, quem os corrige? Como não há outro maior do que eles dentro de casa, tudo fica do mesmo jeito! Isso significa que há dois pesos e duas medidas, não é mesmo? Será que os pais se lembram disso? Eles cobram dos filhos todo o tempo, mas eles mesmos passam por cima de todos os erros! Não é uma atitude esquisita? Se os pais se sentem desanimados em um dia muito quente, podem deixar de fazer suas tarefas, podem dormir de tarde, podem faltar ao trabalho, podem deixar de almoçar e jantar, podem assistir TV em uma hora não muito apropriada, etc. Mas os pequeninos não! Para eles existem Leis que não podem ser quebradas! Como a Lei Áurea é esquecida nessa questão de criação dos filhos: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo! Isso se aplica também aos filhos. Eles são o nosso próximo e de uma forma especial. Por isso sempre que você pode fazer algo que entende que os seus filhos não podem, busque explica-los o porquê eles não podem e vocês podem, assim eles saberão que não se trata de dois pesos e duas medidas; no entanto, tenha a certeza de que de fato não estão usando dois pesos e duas medidas e sim tem a ver com a questão de maturidade;
11.              Tenham cuidado para que as suas Orações Impedidas:
Queridos pais, me permitam ser ainda mais franco com vocês. Existem situações em suas vidas por resolver? Orações não respondidas? Ausência de vitória na vida cristã? Com temor e tremor diante do Senhor, aconselho a vocês que considerem em oração como vocês têm tratado os seus filhos. Pensem comigo: Se um líder agir errado para com uma ovelha e não se retratar, Deus não irá corrigi-lo? Se um patrão crente pratica injustiça com um empregado, Deus não tratará com ele? Certamente que sim. O Apóstolo Pedro disse que as orações dos maridos podem ser impedidas diante de Deus, se eles não tratarem suas esposas corretamente (I Pe 3:7). O mesmo princípio pode ser aplicado ao tratamento que os pais dão aos seus filhos, porque Deus não faz acepção de pessoas. 



Rogério Amaral



sábado, 28 de julho de 2018

LA FAMILIA Y EL REINO DE DIOS - Pr ROGÉRIO AMARAL




La familia y el Reino de Dios

La familia es la comunidad primaria de la raza humana.
Dios la creó como célula primaria de la sociedad. Antecede a toda institución humana.

Al multiplicarse y llenar la tierra, los hombres y mujeres se siguieron integrando en familias. constituyendo la familia el núcleo básico de la sociedad.

La familia tiene la función de preservar a la humanidad de su degradación y de ser el factor de integración y desarrollo de la sociedad.

DIOS ES EL CREADOR DE LA FAMILIA Malaquías 2:14-15 Porque Jehová ha atestiguado entre ti y la mujer de tu juventud, contra la cual has sido desleal, siendo ella tu compañera, y la mujer de tu pacto. ¿No hizo el uno (hombre y mujer = una sola carne) habiendo en él abundancia de espíritu? ¿Y por qué uno? Porque buscaba una descendencia para Dios. Guárdense pues en su espíritu y no sean desleales para con la mujer de su juventud.

Dios creó el matrimonio, nos hizo uno buscando una descendencia para El: " Por tanto el hombre dejará a su padre y a su madre y se unirá a su mujer, y serán una sola carne" Génesis 2:24.

Por tanto, sólo Dios es el único que puede decir: que es y cómo debe funcionar una familia.

Dios estableció un propósito determinado para la familia: que el hombre y la mujer colaboraran con El en su interacción con el resto de los hombres.

Génesis 12:3 en ti serán benditas todas las familias de la tierra. La familia existe para Dios, para colaborar con Dios para que él pueda tener una gran familia de muchos hijos semejantes al Primogénito, Jesús. La familia colabora en el propósito de Dios en la procreación y crianza de los hijos para Dios.

Quien forma una familia con motivaciones egoístas no encontrará en ella felicidad, ya que en la familia se encontrará con sacrificios y aflicciones.

Quien se propone educarlos para Dios encontrará en esta difícil tarea su felicidad. En la formación y desarrollo del ser humano.

El hogar es la escuela de formación tanto para padres como para hijos. La convivencia familiar es el medio ideal para el desarrollo de nuestro carácter y nuestras capacidades.

La familia proporciona: identidad, arraigo, protección y cobertura psíquica, física y espiritual.

En el crecimiento y la edificación de la iglesia. Nuestros hogares son bendecidos para recibir y darle cobertura a todos aquellos que están solos porque no han formado familias o que han sido víctimas de fracasos familiares; para poder bendecir a otros con aquello que hemos alcanzado.

          ¿Cuál es la misión de la familia en la Iglesia? La familia está llamada a edificar el Reino de Dios y a participar activamente en la vida y misión de la Iglesia. Los miembros de la familia, enseñados por la Palabra de Dios, confortados con los sacramentos y los auxilios de la gracia, e irradiando el espíritu del Evangelio, vienen a ser una pequeña porción viva de la Iglesia.

¿Qué relación tiene la familia con la fe? La Iglesia siempre ha enseñado que la familia cristiana es una comunidad creyente y evangelizadora, que testimonia la presencia salvadora de Cristo en el mundo a través de la unidad y fidelidad de los esposos, y la conservación y transmisión de la fe a los hijos.

¿Por qué se dice que la familia es evangelizadora? En la familia los padres deben comunicar el Evangelio a los hijos, principalmente a través del testimonio de como se tratan mutuamente, pero también pueden recibirlo de ellos. La familia debe transmitir la fe a otras familias y a los ambientes donde se desenvuelve su vida ordinaria.

¿Cómo se puede concretar la evangelización en la familia? Los padres deben dar ejemplo con naturalidad de cómo vivir la vida y las tradiciones cristianas. Los hijos deben saber que sus padres tratan a Dios todos los días y participar de las actividades misioneras y de comunión de la iglesia. Que aman a Dios por en cima de todas las cosas. También evangelizarán con su ejemplo y su palabra, transmitiendo los valores humanos y cristianos: el amor al trabajo, el sentido de responsabilidad, el respeto a los mayores y al buen nombre de los demás; el amor a la verdad, la sinceridad, la vida sencilla, austera y limpia; el saber compartir con los demás los bienes que tenemos, el ser agradecidos con Dios por todo, etc.: porque ese es el llamado de Dios para todos los cristianos.

¿Cómo pueden las familias contribuir socialmente a la evangelización? Las familias son testimonio y fermento de vida cristiana en la sociedad en la medida en que los esposos y esposas viven bien las exigencias de su vocación matrimonial. Ese clima de amor y generosidad cristiana facilitará prestar ayuda espiritual o material a otras familias que lo necesiten.

¿Cuál la función de los padres en la evangelización de sus hijos? Los padres son los primeros iniciadores de la fe en sus hijos. Deben enseñarlos a amar la palabra de Dios, a orar y a depender de Dios. Lo que los padres enseñan en la infancia, tiene una gran importancia para la vida futura de los hijos (Pv 22:6).

¿Es necesario orar en familia? Jesucristo nos enseñó que "cuando hay dos o tres congregados en mi nombre, allí estoy yo en medio de ellos" (Mt 17,19). Alabar a Dios, darle gracias y pedirle sus dones forma parte esencial de la vida de una familia cristiana. A través de la oración en familia pasamos a tener una familia más unida y formamos ese placer y compromiso en nuestros hijos.

En Él, el creador de la familia, pastor Rogério Amaral

TRADICIÓN X TRADICIONALISMO - Pr ROGÉRIO AMARAL




TRADICIÓN Y TRADICIONALISMO

“Negligenciando el mandamiento de Dios, guardáis la tradición de los hombres” - Marcos 7:8.

No todas las tradiciones son malas. Existen muchas costumbres que son saludables y agregan buenos e importantes valores. Un buen ejemplo de esto es cuando una escuela tiene como tradición, tener una enseñanza rigurosa, que prepara bien a los alumnos para el futuro. Otro ejemplo son las tradiciones familiares: reunir a la familia en fechas específicas, la tradición de los hijos reunirse para homenajear a mamá en el Día de la Madres o la tradición de todos reunirse los domingos para saborear aquel plato delicioso de la abuela, en fin. Este tipo de tradición debe ser cultivada y mantenida, pues es bueno y agradable a la vida de todas las personas. Sin embargo, cuando el asunto es la tradición religiosa, la historia cambia de figura, porque cuando se trata de religión, la TRADICIÓN siempre se vuelve TRADICIONALISMO. Y, sí, hay una gran diferencia en esto, pues, tener una tradición como las familiares es algo bueno, ya el tradicionalismo es el apego incisivo a esos hábitos religiosos que nada aumentan a la vida de las personas. Y la religión tiene este poder maldito de volver imprescindibles cosas, que, en verdad, son inútiles.

En la perspectiva del evangelio, los grandes movimientos avivalistas de la historia como, por ejemplo, el avivamiento Moravo del Conde Zinzendorf en el siglo XVIII, que dio base para avivamientos posteriores y el caso de un evento tan importante en cuanto a la reforma protestante, no tienen como fundamento el descubrimiento de una nueva idea acerca del evangelio, el evangelio por sólo ya es nuevo.

Antes, su belleza está en descubrir la misma verdad inmutable y liberadora de la palabra de Dios, del evangelio de la gracia de Cristo Jesús. En el avivamiento Moravo, lo que comenzó a hacer toda la diferencia, era la dedicación a 2 la práctica de la oración, lectura de las escrituras, de las relaciones y de la ayuda mutua. No hay nada de nuevo en eso, es más, nade es más básico para la fe cristiana que orar y tener comunión con la palabra y unos con los otros, como podemos verificar en el libro de Hechos. “Y perseveraban en la doctrina de los apóstoles y en la comunión, en el partir del pan y en las oraciones” Hechos 2:42.

El gran profesor de Yale, Jaroslav Pelikan, definió sabiamente la diferencia entre tradición y tradicionalismo. Este es la fe muerta de los que viven y aquella es la fe viva de los murieron. Estamos más para el tradicionalismo en nuestras iglesias que para tradición. En el tradicionalismo, el hombre, las instituciones, son el centro, la razón de las cosas. Hay una búsqueda desenfrenada por la apariencia, por la visibilidad. Es impresionante cómo los tradicionalistas insisten en las pequeñas cosas que no aportan nada. Son como los religiosos de la época de Jesús que sólo veían la paja en el ojo ajeno y no veían la viga en el suyo. Ellos eran sepulcros blanqueados – bonitos por fuera y podridos por dentro. El tradicionalismo es una enfermedad caracterizada por la cleptomanía, por la voluntad intensa de aparecer, de publicar sus hechos en todas partes. Son religiosos de final de semana. Valorizan más la organización que el organismo.

Lamentablemente, los tradicionalistas viven basados por lo que pueden ver, por lo que puede ser presentado-representado a los ojos, al toque en la piel, en el cuerpo. Los tradicionalistas tienen mucha dificultad de creer en Jesús sin ningún simbolismo y/o apariencia, los tradicionalistas no consiguen cree-caminar en Jesús sin tener señales. Como fue dicho por Yale, la tradición, la esencia trae-genera vida, nos trae a la memoria la fe viva de la caminada y de la manifestación de Dios, con todo, esta misma esencia, estas experiencias de fe deben ser vividas en las novedades de vida, en la caminada diaria con Jesús, abierto a las posibilidades de Dios manifestarse, hablar, hacer, salvar, operar hoy en día, de la forma que EL desee, como él hizo en el pasado (la tradición nos nuestra un Dios que habla, que oye, que se manifiesta, que ama, que opera milagros y maravillas), el tradicionalismo dice que Dios tiene que continuar a manifestarse, a hacer de las mismas maneras-formas-métodos; la tradición muestra que Dios es verdadero, es vivo, es presente, que se manifiesta aunque no consigamos ver y que se manifieste siempre y en todos los lugares. El tradicionalismo tiene la necesidad de ver, de prenderse a lo que ya está acostumbrado, ya conoce, ya domina. La tradición muestra que la esencia de Dios tiene que ver con la comunión con Dios y con el prójimo, muestra que el prójimo es más importante que las cosas y/o formas (ver la vida de John Wesley después de la experiencia del corazón ardiente). El tradicionalismo nos hace valorizar-amar más a las formas, los métodos, las cosas que a Dios y al prójimo.

Yo oro para que aprendamos a amar a Dios y a nuestro prójimo independientemente de lugar, de forma, de día de la semana, de lo que se ve o no se ve, de lo que se tiene o no se tiene, de lo que se siente como emoción o lo que se deja sentir, pero sí por saber quién es Dios, por saber cuánto EL nos ama y EL se manifiesta en todos los tiempos, en todos los lugares, en todos los medios (desde que no vaya contra su propia palabra y enseñanzas), por saber que el Evangelio de Jesús sólo es verdadero, sólo es importante si da glorias a Dios y se alcanza al prójimo para edificar y para salvar. 

En Él, que le llamó para vivir en novedad de vida, Pst. Rogério Amaral

sexta-feira, 27 de julho de 2018

LA HOMOSEXUALIDAD - Pr ROGÉRIO AMARAL




Antes del texto que sigue, quiero poner aquí algunos nombres de científicos cristianos tales como vídeos científicos que relatan la veracidad de la Biblia:

ALGUNOS CIENTÍFICOS CRISTIANOS:
Sir Robert Boyd (1922-2004); Alberto Dou Mas de Xaxàs (1915-2009); Richard Smalley (1943-2005);
Mariano Artigas (1938-2006); J. Laurence Kulp (1921-2006); Arthur Peacocke (1924-2006);
John Billings (1918-2007); Russell L. Mixter (1906-2007); Carl Friedrich von Weizsäcker (1912-2007);
John Archibald Wheeler (1911-2008); Stanley Jaki (1924-2009); Nicola Cabibbo (1935-2010);
Allan Sandage (1926-2010); Ernan McMullin (1924-2011); Joseph Murray (1919-2012);
Ian Barbour (1923-2013); Charles H. Townes (1915-2015)

Ciencias Biomédicas

Eben Alexander (1953); Werner Arber (1929); Robert T. Bakker (1945); Robert James Berry (1934);

Derek Burke (1930)

PRUEBAS CIENTÍFICAS SOBRE LA BIBLIA


Ahora vamos al texto:

HOMOSEXUALIDAD

Esa es la tendencia de una sociedad secularizada que no toma en cuenta la verdad de Dios y tampoco el orden natural del ser-cuerpo humano. La raza humana, en su corrida desenfrenada rumbo a la degradación de los valores morales, del placer a cualquier costo, amortigua la verdad, amordaza la voz de la conciencia y conspira contra los principios absolutos que enaman de la Palabra de Dios y de toda la creación. La ausencia de Dios, sin embargo, se revela desde el cielo contra toda esa impiedad y perversión y la primera señal de essa ausencia es que las personas pierden cualquier sentido de culpa. Ellas pecan y no sienten más tristeza por el pecado. Antes, aplauden sus locuras, hacen apología de su decadencia y censuran a aquellos que están en desacuerdo con su locura, rotulándolos de radicales.

1.     Ese comportamiento degrada los valores morales que deben regir a la familia. Dios creó al hombre y la mujer (Gn 1:27). Nadie nace homosexual. Esa es una práctica aprendida que se deriva de una educación distorsionada, de un abuso sufrido o de una decisión equivocada. Así como nadie nace adúltero, de igual forma, nadie nace homosexual. Esa es una decisión deliberada, que se transforma en un hábito arraigado y en un vicio avasallador. Dios instituyó el casamiento como una unión legal, legítima y santa entre un hombre y una mujer (Gn 2:24). La relación homosexual es vista en la Palabra de Dios como abominación para el Señor (Lv 18:22). La unión homosexual es vista como un error, una torpeza, una pasión infame, algo contrario a la naturaleza (Rm 1:24-28). La Palabra de Dios dice que los homosexuales no heredarán el reino de Dios, a no ser que se arrepientan de esa práctica (1Co 6:9-10). Sin embargo, aquellos que se convierten a Cristo y son santificados por el Espíritu Santo reciben una nueva mente, una nueva vida y el completo perdón divino (1Co. 6:11);
2.     La homosexualidad conspira contra la Palabra de Dios. A lo largo de la historia las constituciones procuraron inspirarse en la Palabra de dios, la carta magna de la libertad y de la justicia. La relación homoafectiva, o sea, la unión entre personas del mismo sexo es en contra de la verdad de Dios. Es una abominación para Dios (Lv. 18:22). Se trata de un error, una disposición mental reprobable. No es una relación de amor, pero una pasión infame (Rm 1:24-28). Si la Palabra de Dios es infalible e inerrante, cualquier ley humana que atente contra ella, se constituye en conspiración contra Dios y en vileza contra la raza humana. Desde siempre la definición de casamiento es la unión entre un hombre y una mujer, hasta porque solamente de ahí se produce, se origina nuevos seres humanos, del contrario, la humanidad acabaría.
3.     La homosexualidad conspira contra la familia. La verdad de los hechos es que nuestra sociedad perdió la noción de cierto y errado. En esa sociedad permisiva no hay más la idea de pecado y tampoco del caminar natural de la humanidad, de la familia. Hoy todo es permitido, hay hasta los que dicen que la pedofilia es algo que también tiene que ser aceptable. Nada más es prohibido hoy en día. Hay una inversión de valores. Se hace apología de aquello que Dios abomina, de aquello que es la base de la humanidad y sociedad desde siempre y se llena de beneficios aquella relación que Dios llama de disposición mental reprobable, error y torpeza. Se abre así, las compuertas del gran abismo. Los torrentes de la maldad inundarán las familias y la sociedad, bajo los auspicios de la ley.
4.     La homosexualidad claramente conspira contra la sociedad. Una “pareja” homosexual no puede cumplir el papel de la propagación de la raza. Es un “casamiento” que legitima una relación contraria a la naturaleza. Es una constitución humana que conspira contra la constitución divina y natural del ser humano. Es el hombre inculcándose por sabio, pero volviéndose loco. Las leyes justas son inspiradas en la ley de Dios. Las constituciones más humanas siempre reflejan la Palabra de Dios.
Por eso, cuando una nación desprecia la verdad de Dios, degrada la ética y atenta contra la familia. Contra todas las racionalizaciones humanistas, que buscan sacudir el yugo de Dios para abrazar el relativismo moral, la Biblia es categórica em decirnos que: “Feliz es la nación cuyo Dios es el Señor” y no la nación que promueve el pecado y se burla de la virtud, llamando luz de tinieblas y tinieblas de luz (Is. 5:20). La sociedad que anda en el camino de la verdad y pauta su conducta por las Escrituras, marcha resuelta por las veredas de la justicia y cosecha los frutos sazonados de la santidad y de la bienaventuranza. Aquellos, sin embargo, que entran por los atajos del descalabro moral, caen en las trampas del pecado y cosechan los frutos amargos de su propia insensatez.
El homosexualismo no es apenas una práctica condenada por los preceptos de Dios, pero también, es el fondo del pozo de la degradación moral de un pueblo (Rm 1:18-32).

1 Corintios 6:9-20 ¿No saben que los malvados no heredarán el reino de Dios? ¡No se dejen engañar! Ni los fornicarios, ni los idólatras, ni los adúlteros, ni los sodomitas, ni los pervertidos sexuales, 10 ni los ladrones, ni los avaros, ni los borrachos, ni los calumniadores, ni los estafadores heredarán el reino de Dios.  Y eso eran algunos de ustedes. Pero ya han sido lavados, ya han sido santificados, ya han sido justificados en el nombre del Señor Jesucristo y por el Espíritu de nuestro Dios.12 «Todo me está permitido», pero no todo es para mi bien. «Todo me está permitido», pero no dejaré que nada me domine. 13 «Los alimentos son para el estómago y el estómago para los alimentos»; así es, y Dios los destruirá a ambos. Pero el cuerpo no es para la inmoralidad sexual sino para el Señor, y el Señor para el cuerpo. 14 Con su poder Dios resucitó al Señor, y nos resucitará también a nosotros. 15 ¿No saben que sus cuerpos son miembros de Cristo mismo? ¿Tomaré acaso los miembros de Cristo para unirlos con una prostituta? ¡Jamás! 16 ¿No saben que el que se une a una prostituta se hace un solo cuerpo con ella? Pues la Escritura dice: «Los dos llegarán a ser un solo cuerpo.»17 Pero el que se une al Señor se hace uno con él en espíritu. 18 Huyan de la inmoralidad sexual. Todos los demás pecados que una persona comete quedan fuera de su cuerpo; pero el que comete inmoralidades sexuales peca contra su propio cuerpo. 19 ¿Acaso no saben que su cuerpo es templo del Espíritu Santo, quien está en ustedes y al que han recibido de parte de Dios? Ustedes no son sus propios dueños;20 fueron comprados por un precio. Por tanto, honren con su cuerpo a Dios”.

Gálatas 5:19-21 Las obras de la naturaleza pecaminosa se conocen bien: inmoralidad sexual, impureza y libertinaje; 20 idolatría y brujería; odio, discordia, celos, arrebatos de ira, rivalidades, disensiones, sectarismos 21 y envidia; borracheras, orgías, y otras cosas parecidas. Les advierto ahora, como antes lo hice, que los que practican tales cosas no heredarán el reino de Dios”.

Es cierto que Dios ama a todos, Dios ama al pecador, así sea un ladrón, corrupto, mentiroso, vanidoso, soberbio, homosexual, etc., como también es cierto que Dios odia el pecado y por eso desea que el pecador se arrepienta de sus pecados y deje sus pecados, Jesucristo vino para perdonar y salvar a todos, desde que haga en uno mismo un verdadero arrepentimiento y dejen sus pecados, ahí habrá perdón y salvación.
Dios es amor y también es santo y desea de todos una vida de santidad.

          En Él, que en la cruz a venido para rescatar a todos, Ps Rogério Amaral


terça-feira, 24 de julho de 2018

FAMÍLIA, PROJETO DE DEUS - ROGÉRIO AMARAL




FAMÍLIA, PROJETO DE DEUS

            Eu, ridiculamente, fico tentando olhar para a família com o ardente desejo de que os meus olhos olhem como os olhos de Deus olham, com o desejo de que a minha mente seja permeada dos mesmos conceitos, reações, sonhos e projetos que pertencem à mente de Deus e que entram em ação quando Deus olha para a família.
         E, dentro da minha finitude, das minhas limitações, da minha pequenez - visto que eu sou criatura e Ele o Criador -, mas crendo que Ele me fez filho na Cruz do Calvário em Cristo Jesus, e que em mim habita o Espírito Santo de Deus, eu vejo o seguinte: Deus quando projetou a família Ele projetou algo para viver e refletir o Seu amor, a Sua glória, a Sua unidade em comunhão e a Sua vida em abundância. Acredito eu, desculpe-me os teólogos de plantão, que a Igreja só surgiu porque a família se corrompeu, se descaracterizou, perdeu a identidade do céu, perdeu a comunhão com o Pai (vide os casos de Adão e Eva, Caim e Abel, Ló e as suas filhas, Davi e os seus filhos, etc.).

   Porque digo isto? Primeiro porque a Bíblia coloca, mostra Deus como nosso Pai, como paizinho (Abba, Pai –Gl 4:6); depois nos deixa claro que somos irmãos e irmãs em Cristo Jesus (Mt 12:47-50); diz que somos a  noiva-esposa do Senhor (Ap 19:7; 21:2; 22:17) e Jesus é o noivo, o marido, que somos herdeiros de Deus (Pai) e co-herdeiros em Jesus Cristo (irmão nosso) - Rm 8:17; Gl 4:7; diz ainda que quando um homem e uma mulher se casam em amor, isto é, em Deus, são uma só carne.

   O Velho Testamento diz que as maravilhas de Deus e os Seus mandamentos tinham que ser passados, ensinados em família, à mesa com todos reunidos, no cotidiano do lar e da vida em família (Lv 17, Dt 4). Enfim, todo o tratamento, referência de Deus a nós tem a ver com a família, tem o sentido de família, remete-nos à Sua família.

     Por isso que a Igreja surge, é levantada. É para tornar a fazer de nós irmãos e uma só família. Contudo esta “grande família” é formada por várias “pequenas famílias” e nós, tais como Adão e Eva, Caim e Abel, Davi e seus filhos, temos deixado com que as “pequenas famílias”, que são o alicerce, se corrompam, percam a comunhão com o Pai, com a Glória de Deus e vemos isto penetrando, como um vírus cancerígeno, maligno, também na “grande família”.

     Amados/as de Deus o Pai, Deus projetou a família para viver a Sua glória, para refletir a Sua face, o Seu amor. E hoje Ele continua querendo levantar esta GRANDE FAMÍLIA DO DEUS VIVO, onde irmãos e irmãs, maridos e esposas, pais e filhos reflitam e vivam esta glória, esta graça, desde a família menor até a grande e exclusiva, única e verdadeira família do Pai Eterno que ama e ama até o fim.

     NEle, que é nosso Pai e nos faz, nEle, todos irmãos, Pr. Rogério Amaral