“E vós, pais, não provoqueis à ira os
vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor” (Ef
6:4).
“Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não fiquem desanimados” (Cl 3:21)
“Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não fiquem desanimados” (Cl 3:21)
Em minha experiência como pai, tio,
tio-avô e pastor, tenho visto dois erros graves cometidos pelos pais, no
tocante a criação de seus filhos:
(1) ausência de disciplina;
(1) ausência de disciplina;
(2) disciplina descontrolada (excesso de
disciplina).
O
cristianismo é realmente impressionante! O cristianismo não deixa por menos
quando o assunto é ordenar e instruir aos que também são autoridades. Não é
porque os pais são autoridades sobre seus filhos que eles também não tenham
algo a aprender. Isso mostra que somente Deus é autoridade absoluta. Todos os
que foram investidos de autoridade o foram sob a delegação divina e, por isso,
são obrigados a exercê-la de modo coerente e adequado aos ditames de QUEM A DELEGOU. Vejamos então como
devem proceder os pais cheios do Espírito Santo.
1. Cuidado com a Correção Descontrolada:
Nesta minha caminhada cristã e,
principalmente, pastoral eu recebi muita ajuda de livros sobre família e
criação de filhos, mas o que vou dizer em seguida é algo que está no meu
coração e que ministrei na Igreja Metodista em Curicica no mês de maio do
corrente ano; aqui estará de maneira resumida, visto que lá foram 3 pregações
sobre o tema. É um encargo pesado que preciso repartir com os pais, pois
acredito que muitas situações negativas nos lares podem estar relacionadas com
a questão da autoridade sem medida e a correção desgovernada. Os pais precisam
entender que não possuem a autoridade própria para corrigir os filhos; a
autoridade deles é delegada, isto é, eles recebem o direito de exercê-la em
nome de outro. Deus é a Única e Verdadeira autoridade e por isso,
qualquer desvio na aplicação dessa autoridade coloca os que fazem uso dela numa
condição passível de repreensão. Foi o que aconteceu com Moisés quando Deus lhe
mandou que falasse com a Rocha e ela daria água para o povo. Moisés, irado,
representou mal a Deus, “falou
irrefletidamente com sua boca” (Sl 106:33). Imediatamente
ele se tornou merecedor de juízo e não pôde entrar na terra de Canaã. Os
pais quando corrigem seus filhos devem ter isso em mente sempre: eles são
apenas representantes da autoridade de Deus; se agirem de forma
descontrolada, estarão dizendo com sua atitude que Deus também está
descontrolado. Isso é muito sério e deve ser considerado pelos pais. Obs.: (Destaco aqui o fato de que devemos entender que em
Efésios 6:4 o versículo necessita de uma melhor tradução no português. Isso
porque na tradução em português não nos permite diferenciar o verdadeiro
significado: no grego existe uma palavra para pais (pai e mãe / versículo 1 de
Efésios 6) e uma outra palavra para pais (apenas os homens, à paternidade /
Versículo 4 de Efésios 6) – no inglês também é assim, já em português a palavra
“pais” serve para as duas situações); isto é, esta passagem fala aos pais
(paternidade), embora seja óbvio que as mães não estão livres para atormentar
seus filhos, não têm carta branca para irritá-los. Mas onde o apóstolo Paulo
quer chegar é que, ao contrário do que se pens, são os pais (paternidade /
homens) que receberam a tarefa de alimentar, nutrir, ensinar, instruir aos seus
filhos na advertência do Senhor, isto é, segundo a Palavra de Deus; é claro que
as mães então juntas nisso, estão inseridas neste chamado.
2. Cuidado com Disciplina sem Medida:
Temos um outro exemplo no Antigo Testamento que pode ser aplicado ao que estamos tratando. Quando Israel se desviava do caminho, Deus enviava outra nação para castigar o Seu povo, mas a correção tinha um limite que não podia ser ultrapassado; se uma nação usada como vara na mão do Senhor ultrapassasse do limite, Deus levantava outro povo para castigar aquele que havia ultrapassado o limite estabelecido pelo Senhor. Assim também acontece com os pais: se eles não obedecem ao limite da disciplina, o Senhor enviará a Sua vara sobre eles através de outras situações. Isso talvez explica muita das dificuldades enfrentadas nos lares dos filhos de Deus. Os próprios pais estão debaixo da disciplina de Deus sem terem conhecimento disso;
Temos um outro exemplo no Antigo Testamento que pode ser aplicado ao que estamos tratando. Quando Israel se desviava do caminho, Deus enviava outra nação para castigar o Seu povo, mas a correção tinha um limite que não podia ser ultrapassado; se uma nação usada como vara na mão do Senhor ultrapassasse do limite, Deus levantava outro povo para castigar aquele que havia ultrapassado o limite estabelecido pelo Senhor. Assim também acontece com os pais: se eles não obedecem ao limite da disciplina, o Senhor enviará a Sua vara sobre eles através de outras situações. Isso talvez explica muita das dificuldades enfrentadas nos lares dos filhos de Deus. Os próprios pais estão debaixo da disciplina de Deus sem terem conhecimento disso;
3. Cuidado com os Limites Desrespeitados
Um outro exemplo sobre isso está na discrição que Paulo deu a respeito dos açoites que recebeu dos judeus: “dos judeus cinco vezes recebi quarenta açoites menos um” (II Co 11:24). O que significa isso? Paulo recebeu cento e noventa e cinco chibatadas dos judeus. Por que não duzentas? Por causa da lei que dizia: “Até quarenta açoites lhe poderá dar, não mais; para que porventura, se lhe der mais açoites do que estes, teu irmão não fique envelhecido aos teus olhos” (Dt 25:3). Paulo era considerado um inimigo pelos judeus, mesmo assim eles tiveram o cuidado de não ultrapassar o limite estabelecido pelo Senhor. Mas não eram permitidas até quarenta chicotadas? Por que Paulo recebeu trinta e nove? Porque naturalmente quem aplica o chicote pode perder o controle e ultrapassar o limite estabelecido. Quem disciplina deve estar sobre controle; isso é demonstrado nas trinta e nove chicotadas que Paulo recebeu. Quando o pai e a mãe começam a corrigir o filho, é muito fácil eles perderem o controle e usarem o chinelo ou a cinta em algumas vezes além do necessário. Se isso acontecer, aquele que aplica o chicote chamará a disciplina sobre si mesmo. Além do mais, os pais devem lembrar que Deus designou anjos protetores para os pequeninos. Jesus disse que “os seus anjos nos céus sempre vêem a face de meu Pai, que está nos céus” (Mt 18:10). Por causa dos pequeninos os anjos podem ver a face do Pai nos céus diariamente. Isso indica que havendo situação de injustiça na terra para com uma dessas crianças, os anjos vão diante do Pai e atuam em favor delas. Se elas são maltratadas ou injustiçadas, isso será relatado ao Pai celestial.
Mas não devemos ter o cuidado apenas com o ato de corrigir, seja com vara, com chinelo ou cinta. Existem outros aspectos que precisam ser lembrados, se os pais almejam verdadeiramente disciplinar seus filhos dentro da vontade do Senhor. Mais uma vez lembro ao prezado leitor que as advertências aqui mencionadas vão ferir seu ego. É preciso coragem para enfrentar a realidade dos erros cometidos pelos pais, todavia uma mudança na forma de corrigir os pequeninos é de tremenda importância e seus resultados de valor inestimável para uma vida saudável no lar;
Um outro exemplo sobre isso está na discrição que Paulo deu a respeito dos açoites que recebeu dos judeus: “dos judeus cinco vezes recebi quarenta açoites menos um” (II Co 11:24). O que significa isso? Paulo recebeu cento e noventa e cinco chibatadas dos judeus. Por que não duzentas? Por causa da lei que dizia: “Até quarenta açoites lhe poderá dar, não mais; para que porventura, se lhe der mais açoites do que estes, teu irmão não fique envelhecido aos teus olhos” (Dt 25:3). Paulo era considerado um inimigo pelos judeus, mesmo assim eles tiveram o cuidado de não ultrapassar o limite estabelecido pelo Senhor. Mas não eram permitidas até quarenta chicotadas? Por que Paulo recebeu trinta e nove? Porque naturalmente quem aplica o chicote pode perder o controle e ultrapassar o limite estabelecido. Quem disciplina deve estar sobre controle; isso é demonstrado nas trinta e nove chicotadas que Paulo recebeu. Quando o pai e a mãe começam a corrigir o filho, é muito fácil eles perderem o controle e usarem o chinelo ou a cinta em algumas vezes além do necessário. Se isso acontecer, aquele que aplica o chicote chamará a disciplina sobre si mesmo. Além do mais, os pais devem lembrar que Deus designou anjos protetores para os pequeninos. Jesus disse que “os seus anjos nos céus sempre vêem a face de meu Pai, que está nos céus” (Mt 18:10). Por causa dos pequeninos os anjos podem ver a face do Pai nos céus diariamente. Isso indica que havendo situação de injustiça na terra para com uma dessas crianças, os anjos vão diante do Pai e atuam em favor delas. Se elas são maltratadas ou injustiçadas, isso será relatado ao Pai celestial.
Mas não devemos ter o cuidado apenas com o ato de corrigir, seja com vara, com chinelo ou cinta. Existem outros aspectos que precisam ser lembrados, se os pais almejam verdadeiramente disciplinar seus filhos dentro da vontade do Senhor. Mais uma vez lembro ao prezado leitor que as advertências aqui mencionadas vão ferir seu ego. É preciso coragem para enfrentar a realidade dos erros cometidos pelos pais, todavia uma mudança na forma de corrigir os pequeninos é de tremenda importância e seus resultados de valor inestimável para uma vida saudável no lar;
4. Cuidado com a Falta de Tempo:
Os que trabalham fora, principalmente o
pai, embora esta realidade tenha mudado consideravelmente, que normalmente
passa o dia fora de casa, se esquecem completamente da necessidade que os
filhos pequenos têm da presença deles. Eles saem de manhã e, se voltam para o
almoço, é um tempo mínimo de contato com os filhos. Alguns levam os filhos para
escola sejam de manhã ou ao meio dia e depois só retornam à noite. Quando
chegam do trabalho, não desejam ser incomodados com os incessantes pedidos dos
pequeninos para brincar um pouquinho (DIGO
A VOCÊ, PARE O QUE ESTÁ FAZENDO E OUÇA O SEU FILHO, MOSTRE PARA ELE QUE ELE É
IMPORTANTE DANDO ATENÇÃO A ELE, QUEM SABE VOCÊ ATÉ APRENDE ALGO COM O QUE ELE
ESTÁ FAZENDO E OU DIZENDO). O egoísmo de certos pais é tão grande que eles
chegam a repreendê-los para terem sossego. Não há tempo para chutar bola,
brincar de carrinho, quebra-cabeças ou qualquer outra coisa. O interesse deles
é sempre outro menos o de ouvir-brincar-ver o seu filho. Os pequeninos têm mais
contato com as pessoas de fora do que com os pais (e principalmente o pai). As
mães que não trabalham fora desfrutam um pouco mais da companhia dos filhos.
Tais pais não conseguem ver que é necessário investir nos filhos (é o
que de mais importante você pode fazer na vida) e dar atenção a eles. O
tempo passa e eles não aproveitam aqueles anos preciosas da inocência desses
“bichinhos adoráveis”. Quando dão por conta eles já cresceram e se tornaram
adultos. Que perda irreparável!
5. Cuidado com as Atitudes e Palavras Ásperas
Sinto um grande aperto no coração quando presencio a forma rude, bruta e sem compaixão dos pais para com seus filhos pequeninos. Em alguns casos podemos usar até a expressão bem forte: é uma verdadeira covardia. Os pequeninos, indefesos no sentido físico, psicológico e espiritual, não são respeitados em seus direitos de criança. Geralmente são tratados como se fossem adultos rebeldes ou como se fossem soldados no quartel sendo comandados por um cruel general. As palavras e atitudes dos pais geralmente vão além do necessário. Uma criança faz algo errado e os pais dão berros e gritos com ela; alguns chegam a rosnar como se fossem irracionais. Para não falar da postura já errada dos pais que assim agem, é preciso lembrar que esse é o ensino que a criança está recebendo. Amanhã ela vai devolver, vai repetir, vai reproduzir exatamente o que viu o pai e a mãe fazendo. Você já viu a expressão do seu rosto quando está corrigindo seu filho? Não! Ah, você precisa ver. Certamente vai pensar que é outra pessoa! Tenham cuidado para não provocar medo em seus filhos. Gritarias e repreensões intermináveis só produzem crianças reprimidas e sonsas. Sejam mansos e dóceis para com seus filhos, principalmente os pequeninos. Não sejam ásperos, ríspidos ou duros com seus filhos. “Daí e dar se vos á” é o ensinamento da palavra de Deus;
Sinto um grande aperto no coração quando presencio a forma rude, bruta e sem compaixão dos pais para com seus filhos pequeninos. Em alguns casos podemos usar até a expressão bem forte: é uma verdadeira covardia. Os pequeninos, indefesos no sentido físico, psicológico e espiritual, não são respeitados em seus direitos de criança. Geralmente são tratados como se fossem adultos rebeldes ou como se fossem soldados no quartel sendo comandados por um cruel general. As palavras e atitudes dos pais geralmente vão além do necessário. Uma criança faz algo errado e os pais dão berros e gritos com ela; alguns chegam a rosnar como se fossem irracionais. Para não falar da postura já errada dos pais que assim agem, é preciso lembrar que esse é o ensino que a criança está recebendo. Amanhã ela vai devolver, vai repetir, vai reproduzir exatamente o que viu o pai e a mãe fazendo. Você já viu a expressão do seu rosto quando está corrigindo seu filho? Não! Ah, você precisa ver. Certamente vai pensar que é outra pessoa! Tenham cuidado para não provocar medo em seus filhos. Gritarias e repreensões intermináveis só produzem crianças reprimidas e sonsas. Sejam mansos e dóceis para com seus filhos, principalmente os pequeninos. Não sejam ásperos, ríspidos ou duros com seus filhos. “Daí e dar se vos á” é o ensinamento da palavra de Deus;
6. Cuidado com as Cobrança Constante:
Que coisa triste e lamentável é ver os
pais cobrando o tempo todo dos filhos. Se alguém anotar durante o dia todo
quantas vezes o pai ou a mãe chama a atenção de um filho, com certeza terão um
choque tremendo. Isso demonstra que os pais não têm consciência de estarem
treinando seus filhos para Deus e para a sociedade. Não há espaço para erro. Os
pequeninos entram para o quartel com dois ou três anos de idade e recebem
exigências que não poderão cumprir. O resultado é castigo após castigo, grito
após grito, não após não. Se isso acontece em um determinado lar, o resultado
inevitável será um espírito de desânimo alojado no espírito da criança. Essa
foi a advertência do Senhor em Colossenses 3:21. Filhos irritados perdem o
ânimo para enfrentar a vida. Perdem o ânimo para aprender, para empreender,
etc; Os pais também precisam entender que os filhos também pensam – graças a
Deus – e assim sendo eles também querem entender o que fazem, porque fazem,
porque podem e porque não podem. Mas
acaba que tudo o que os filhos conhecem é repreensão e critica. Os pais que não
aprendem a elogiar e incentivar os filhos pequenos, nunca terão sucesso com
eles no futuro.
Veja esta história: “Um pai trabalhava na horta e seu
filho pequenino o ajudava. O vizinho notou que a criança arrancava as verduras
e deixava os matos e disse ao pai: olha vizinho, seu filho vai dar um grande
prejuízo agindo assim. O pai lhe respondeu: não, caro vizinho, não vou ter
nenhum prejuízo. Eu não estou cultivando minha horta; eu estou investindo no
meu filho”. Quanto prejuízo nosso Pai celestial tem conosco, Seus
filhos adultos; quantas vezes erramos fazendo a mesma coisa e Ele sempre nos
oferece uma segunda chance. Devemos aplicar o mesmo tratamento aos nossos
filhos!
7. Cuidado com o Incentivo para Errar:
Certas atitudes de alguns pais são
exatamente como a tentação que vem do maligno. O que quero dizer com isso?
Simplesmente que os pais tendo conhecimento de certas dificuldades que os
filhos têm, ainda insistem para que eles ajam de forma diferente. Por exemplo:
um filho não gosta de nata no leite, mas os pais insistem em oferecer um copo
de leite com bastante nata. Se eles recusam são repreendidos e castigados.
Palavras duras são usadas e a personalidade da criança é esmagada. Uma criança
tem medo de escuro, mas os pais a colocam em um quarto fechado e com a luz
apagada. Quando fazem isso estão agindo no mesmo princípio do Diabo: é uma
tentação. Os pais podem não gostar de determinadas coisas, mas os filhos não
têm esse direito. O pai não gosta de jiló, a mãe não gosta de peixe, mas os
filhos têm que gostar de tudo. Dois pesos e duas medidas!
8. Cuidado com os Padrões não Atingíveis
Considero uma verdadeira crueldade estabelecer alvos para os filhos, quando sabemos de antemão que eles não possuem condições de alcançá-los. Conheci um bom pai que não aprendeu certas leis fundamentais para a criação dos filhos (e por isso não o critico). Ele queria de toda forma transformar um filho que era desenhista nato em motorista de caminhão. Esse filho foi profundamente afetado em sua vida profissional por causa dessa exigência. Ele não conseguia atingir o nível estabelecido por seu pai e ficava frustrado. Ele perdeu praticamente o sentimento de respeito próprio. Isso veio a refletir até em sua própria família mais tarde. Essas coisas trazem desânimos sobre os filhos e provocam situações muito piores.
Considero uma verdadeira crueldade estabelecer alvos para os filhos, quando sabemos de antemão que eles não possuem condições de alcançá-los. Conheci um bom pai que não aprendeu certas leis fundamentais para a criação dos filhos (e por isso não o critico). Ele queria de toda forma transformar um filho que era desenhista nato em motorista de caminhão. Esse filho foi profundamente afetado em sua vida profissional por causa dessa exigência. Ele não conseguia atingir o nível estabelecido por seu pai e ficava frustrado. Ele perdeu praticamente o sentimento de respeito próprio. Isso veio a refletir até em sua própria família mais tarde. Essas coisas trazem desânimos sobre os filhos e provocam situações muito piores.
Não ouso criticar esse velho pai, porque
ele não recebeu nada além disso. Mas aqueles que podem aprender e muitas vezes
são aconselhados por aqueles que já passaram por esse caminho e mesmo assim
continuam estabelecendo padrões não alcançáveis para seus filhos, a esses eu
critico fortemente. Mais ainda, me sinto na obrigação de chamar sua atenção
para as sérias consequências que resultarão;
9. Cuidado para não levar o seu filho a
mentir:
Outra coisa que os pais geralmente fazem
com os filhos pequenos é provocá-los a mentir. Como isso acontece? Digamos que
os pais já tenham conhecimento de algo errado que um filho fez. O pequeno está
na sala brincando sozinho. De repente ouve-se um barulho e a mãe para lá corre
e constata que um vaso de planta foi jogado ao chão. A terra está espalhada e a
planta toda quebrada. As janelas estão fechadas impedindo a passagem de vento;
é óbvio, portanto, que a criança fez a arte. Aí a mãe pergunta: Quem fez isso?
Tal atitude é a mesma coisa que provocar uma mentira. Devemos perguntar quando
não sabemos e não há nenhuma evidência do autor. Mas nesse caso, estaremos
dando uma chance à criança de mentir. Isso é
condenável!
10.
E quando os Pais Erram:
Todos os pais têm seus erros. Quem os
disciplinam quando erram? Se quebram um prato, um copo, se derramam suco na
toalha, se entram com os pés sujos de barro dentro de casa, quem os corrige?
Como não há outro maior do que eles dentro de casa, tudo fica do mesmo jeito!
Isso significa que há dois pesos e duas medidas, não é mesmo? Será que os pais
se lembram disso? Eles cobram dos filhos todo o tempo, mas eles mesmos passam
por cima de todos os erros! Não é uma atitude esquisita? Se os pais se sentem
desanimados em um dia muito quente, podem deixar de fazer suas tarefas, podem
dormir de tarde, podem faltar ao trabalho, podem deixar de almoçar e jantar,
podem assistir TV em uma hora não muito apropriada, etc. Mas os pequeninos não!
Para eles existem Leis que não podem ser quebradas! Como a Lei Áurea é
esquecida nessa questão de criação dos filhos: Amarás ao teu próximo como a ti
mesmo! Isso se aplica também aos filhos. Eles são o nosso
próximo e de uma forma especial. Por isso sempre que você pode fazer algo
que entende que os seus filhos não podem, busque explica-los o porquê eles não
podem e vocês podem, assim eles saberão que não se trata de dois pesos e duas
medidas; no entanto, tenha a certeza de que de fato não estão usando dois pesos
e duas medidas e sim tem a ver com a questão de maturidade;
11.
Tenham cuidado para que as suas Orações
Impedidas:
Queridos pais, me permitam ser ainda mais
franco com vocês. Existem situações em suas vidas por resolver? Orações não
respondidas? Ausência de vitória na vida cristã? Com temor e tremor diante do
Senhor, aconselho a vocês que considerem em oração como vocês têm tratado os
seus filhos. Pensem comigo: Se um líder agir errado para com uma ovelha e não
se retratar, Deus não irá corrigi-lo? Se um patrão crente pratica injustiça com
um empregado, Deus não tratará com ele? Certamente que sim. O Apóstolo Pedro
disse que as orações dos maridos podem ser impedidas diante de Deus, se eles
não tratarem suas esposas corretamente (I Pe 3:7). O mesmo princípio pode ser
aplicado ao tratamento que os pais dão aos seus filhos, porque Deus não faz
acepção de pessoas.
Rogério Amaral
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