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quinta-feira, 19 de julho de 2018

REFLEXÃO: OLIMPIADAS - Pr ROGÉRIO AMARAL (ESCRITA EM 2016)



OLIMPÍADAS

        Creio que estou ficando velho e estou ficando um tanto quanto romântico em relação à vida. Estava assistindo uma reportagem sobre os gastos com as Olimpíadas no Rio de Janeiro, imediatamente lembrei dos gastos feitos com a copa do mundo em 2014 (de onde foi herdado alguns “elefantes brancos” e muita corrupção) e ao mesmo tempo vendo o número de pessoas do próprio Brasil que tem se deslocado ao Rio de Janeiro para assistir as olímpiadas somado aos que vão trabalhar gratuitamente.

        Mediante a este conjunto de informações supracitadas eu me pus a pensar em o que poderíamos fazer com este dinheiro gasto se o usássemos para levar comida aos famintos ou se o aplicássemos na educação e/ou segurança e/ou na saúde. Fiquei pensando se tivéssemos que fazer um multirão para ajudar os que perderam suas casas em enchentes, incêndio, avalanche, etc., se estas mesmas pessoas voluntárias para as olímpiadas estarão dispostas a participar, voluntariamente, deste multirão.

       Por favor, não pensem que sou contra os esportes. Amo os esportes, incentivo o mesmo e admiro demais os talentos de quem os pratica. Apenas vejo sempre a valorização da vida e pela vida como algo essencial-fundamental e as outras coisas sempre como secundárias, no entanto temos invertido os valores.
Fico a pensar como alguns jogadores de futebol ganho fortunas que, talvez, nem
sabem quanto ganham diariamente (sei que é uma minoria dos jogadores de futebol que ganham mais de 2 salários mínimos). Sendo que estes dias também vi outras duas reportagens que “queimaram a minha língua”. Uma era a do Cristiano Ronaldo, onde mostrava o número de pessoas que ele já ajudou e que ainda ajuda, mostrava a preocupação do mesmo com ações sociais e humanitárias; a outra era a do Neymar, onde mostrava o lindo trabalho que ele faz com cerca de 2.000 crianças. Após ver estas duas reportagens eu disse para mim mesmo: Esses jogadores ganham muito, gastam muito, mas também ajudam o próximo. Sei que você pode dizer que eles podiam fazer muito mais, mas aí eu lhe digo: eles já estão fazendo e fazem até mais do que o governo deve fazer, e logo lhe pergunto: e eu? E você? O que temos feito com o que podemos fazer? Quantas pessoas você e eu temos buscado ajudar? O nosso valor tem sido por
pessoas ou por coisas ou por eventos?

      Que as olimpíadas continuem. Que os que têm talentos sejam valorizados pelo talento que possuem e que vivam deles. Que os esportes sejam cada vez mais incentivados, mas que jamais invertamos o lugar de pessoas por coisas, o lugar de vidas por eventos, o lugar de compaixão por somente paixão temporal.
“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos” – Mateus 5:6.

      “Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma incorruptível. Pois eu assim corro, não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar. Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado” – 1 Coríntios 9:24-27.

        Pense nisso!
        NELE, que desejo sempre multiplicou alimentos em amor para que todos
tenham uma vida justa, Rogério Amaral.

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