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quarta-feira, 30 de maio de 2018

ESTUDO: JEJUM, UMA BENÇÃO - ROGÉRIO AMARAL




JEJUM,  UMA BENÇÃO!
Abstinência ou abstenção total ou parcial de alimentação em determinados dias, por penitência ou prescrição religiosa ou médica.      
(Dicionário Aurélio
)
Jejum é uma prática muito comum no meio religioso, todas as religiões existentes, cristãs ou não, usam desta forma de sacrifício para louvar as suas divindades.

        Mas o que verdadeiramente é o jejum para os cristãos? Uma simples abstinência de alimentos! Não! 

Infelizmente muitos têm olhado para o jejum como um fardo difícil de ser carregado e ignorado o verdadeiro sentido desta abstinência. Ficam sem alimentar-se por um período levado pelas circunstâncias (determinação da igreja ou algo semelhante), porém, não conseguem ver a grandeza deste ato de louvor ao Senhor. Infelizmente resumindo: Passam Fome!

Em Isaias 58.6,7 está escrito: “Porventura não é este o jejum que escolhi, que soltes as ligaduras da impiedade,   que desfaças as ataduras do jugo e que deixes livres os oprimidos, e despedaces   todo o jugo?  Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados; e, quando vires o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?".

O Senhor está ensinando através de seu profeta, que o jejum deve envolver todo o nosso ser, a vontade é subjugada, a mente volta-se para Ele.  São momentos nos quais devemos fechar a porta para a existência e abrir-nos totalmente para o Senhor.  Longe de ser algo mecânico, ou encarado como uma obrigação, no entanto deve ser um ato que parte de nosso íntimo um reconhecimento da glória do Pai e do prazer em humilhar-se em sua presença. 

     Este ensino é dado ao povo escolhido desde os tempos dos reis, como uma prática agradável e que geralmente movia o coração do Senhor. Sua prática era geralmente em situações 
difíceis, em que o socorro divino era indispensável. Veja o exemplo de Davi: “... Jejuou Davi e, ... passou a noite prostrado...”  2Sm 12:16.

Vejamos alguns textos que nos leva a conhecer diversos momentos em que o jejum foi extremamente necessário:
Jl 1.14, 2.12;  2Sm 1.12;  Lc 5.33-35;  Sl 35.13; Dn 6.18;  Et 4.16;  At 13.3, 14:23,  etc.

O jejum era uma prática comum entre os grandes servos do Senhor, pois sabiam que era uma forma de reabastecer-se, de renovar as forças para enfrentar as difíceis batalhas que tinham pela frente em seus ministérios e até mesmo na vida cotidiana.  

Veja alguns exemplos: Jesus:  Mt 4:2; Moisés: Ex 34:28; Elias: 1Rs 19:8; Paulo: 2 Co 11:27; Cornélio: At 10:30; Ana: Lc 2:37; Davi: 2 m 12:16; Neemias: Ne 1:4; Ester: Et 4:16; Daniel: Dn 9:3  entre outros.

O jejum também era feito coletivamente, praticado simultaneamente pela nação, numa cidade, pela igreja etc. 
Leia os exemplos: Nação: Israel Jz 20:6, Ed 8:21, Jr 36:9 etc; Cidade: Ninivitas Jn 3:5-8; Líderes: Apóstolos 2 Co 6:5; Igreja:  Primeiros Cristãos At 13:2.

Apesar de ser uma prática comum no seio da igreja do Senhor, na Bíblia vemos poucos ensinamentos a respeito de como praticá-lo.

Em Mateus 6:16-18 vemos uma recomendação do Mestre em relação ao jejum: “Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto,  Para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente”.

Infelizmente este precioso ensinamento dado por Cristo pouco tem sido observado nos dias atuais, nos quais vive-se muito a aparência. E passar uma imagem de crente praticante deste sacrifico coloca sobre as costas uma capa de santidade. E o que deveria ser em secreto, torna-se extremamente aparente, à semelhança do Fariseu que se exaltando dizia a todos“Jejuo duas vezes por semana...” Lc 18:12.

Nestes dias apocalípticos, a simplicidade da palavra já não tem lugar e muitos têm tentado explicar o inexplicável, e neste afã, inventaram diversas normas para a prática do jejum. 

E cada Pastor, impõe as suas ovelhas formas predefinidas e até absurdas para sacrificar ao Senhor. A palavra, porém, aponta para a voluntariedade é um pacto entre a pessoa e Deus; que   nasce no coração, com o desejo de agradar ao Mestre. É uma forma de nos humilharmos em sua presença, clamando pela sua misericórdia ou demonstrando a nossa gratidão pelo seu amor.

Certa vez um jovem crente aproximou-se de mim e começamos a conversar sobre as coisas espirituais e ele confidenciou-me que estava em jejum e por determinação do pastor, nem mesmo a saliva poderia engolir. Uma irmã contou-me, que para um verdadeiro jejum, teria que ficar em casa, orando e lendo a Bíblia e não poderia conciliar trabalho e jejum. E como estes exemplos radicais, há muitos outros.

Ditar normas e formas de sacrificar ao Senhor  é colocar fardos pesados sobre as pessoas e muitos são induzidos ao erro. E isto é andar em sentido contrário, pois Cristo veio tirar os fardos pesados difíceis de serem carregados, no entanto, muitos chamados homens de Deus, fazem questão de colocá-los sobre os ombros das ovelhas. O que deveria verdadeiramente ser ensinado e cobrado pelos pastores era a condição única de santificar-se, deixando o pecado  e de voluntariamente  chegar-se diante do Pai e fazer um pacto de sacrifício.
      Na prática do Jejum é indispensável: 
A) Leitura da Palavra  -  Meditar nos ensinamentos, vivenciá-los;

B) Oração  -  Jejum sem oração, não é jejum!  Deve-se estar em oração constante!  E para orarmos, só precisamos de vontade e fé.  Ora-se: andando pelas ruas; dirigindo; em casa; trabalhando; no metrô, trem ou ônibus; enfim em todos os lugares! Orar é falar com Deus, como ele conhece nossos pensamentos, não há necessidade de sairmos pelas ruas clamando em voz alta. É só você e Deus! Ele te ouvirá.
C) Estar em Espírito  -   É viver com a mente voltada para os céus, ligado nas coisas espirituais. É uma condição de vida para todos os Servos do Senhor, em tempos de jejum ou não. 
“Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.”  Sl 51:17

Quanto à forma de jejuar, esta depende do mover do Espírito Santo ou de sua própria opção, cito alguns exemplos:
a) Ficar por um período sem alimentar-se: 12, 24 ou mais horas;
b) Excluir da alimentação por um período pré-estabelecido algum item.  Exemplo: Carne, refrigerantes, doces, etc.;
c) Alimentar-se apenas com líquidos por um tempo determinado;
d) Faça segundo o teu coração com o objetivo principal de honrar ao Senhor.

No Jejum, temos que afrontar a carne, lutar contra ela, humilhá-la, ir contra nossa própria vontade, entregar-se totalmente ao senhorio de Deus, à dependência de Deus.  Portanto é inconcebível que alguém venha oferecer um sacrifício que não vá doer na carne, que não vá mostrar renúncia. Por exemplo: Querer excluir da alimentação o refrigerante por um período, quando normalmente você bebe esporadicamente.  Certamente será em vão!

“Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz e o que não faz caso do dia para o Senhor o não faz. O que come, para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e o que não come, para o SENHOR não come, e dá graças a Deus. Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si. Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor. Porque foi para isto que morreu Cristo, e ressurgiu, e tornou a viver, para ser Senhor, tanto dos mortos, como dos vivos.” Rm 14:6-9

E assim deve ser o nosso viver, tudo quanto façamos, que seja feito no Senhor.

Consulte mais sobre jejum, veja os textos:
1Rs 21:9; 2 Cr 20:3; Ed 8:21; Sl 35:13, 69:10;  Jr 36:6; Dn 6:18, 9:3; Jl 1:14, 2.15; Jn 3:5; Zc 8.19; Mt 15:32, 17:21; Mc 8:3; Lc 2:37; At 14:23, 27:9; 2 Co 6:5, 11:27

NELE, que já conquistou tudo por nós lá na cruz, mas que compreende que nós que lutamos contra a carne, contra os impulsos e inclinações para o pecado, Rogério Amaral.

segunda-feira, 28 de maio de 2018

REFLEXÃO: NASCEMOS PARA SER - ROGÉRIO AMARAL




NASCEMOS PARA SER
Ainda não consigo, creio que nunca conseguirei, entender a arrogância, a altivez do ser humano. Por que digo isso? Digo porque ninguém nasce sendo. A pessoa pode até nascer rica e com beleza rica, contudo sabemos que riqueza se perde e beleza, por inúmeros motivos, tal como um acidente, pode ir-se, no entanto ninguém nasce sendo, o ser é uma construção da e na vida, é uma construção do dia a dia, é uma formação que tem a ver com quem eu quero ser como pessoa, o que não tem nada a ver com o que eu quero ter como pessoa.
            A vida sempre nos apresenta e nos apresentará possibilidades, oportunidades, experiências boas ou más, mas sou eu que terei que decidir quem eu quero ser com cada uma dessas vivências. Explicarei melhor. Ninguém nasce preconceituoso, ninguém nasce mesquinho, toda criança nasce amável, nasce com facilidade de perdoar, nasce sem olhar a com do/a amigo/a com quem está brincando, etc. É na construção da vida que vamos decidindo quem queremos ser, é nossa, é de cada a escolha do caráter que queremos alimentar dentro de nós.
            Creio que todos conhecem alguém que já teve muita dificuldade na vida e que, ainda assim, é um doce de pessoas, como também conhecem aqueles que passaram muitas dificuldades e, desculpe a expressão, é um nojo de pessoa, é insuportável está ao lado de tal pessoa. Também creio que todos conhecem pessoas com uma situação econômica privilegiada e que tal pessoa é simples, é ajudadora, é amiga, como também conhece pessoas que não têm onde caírem mortas e são egoístas, mesquinhas, marrentas.
            Acho que foi ante ontem que vi no face uma figura onde tinha várias caveiras, todas as caveiras eram iguais, e abaixo de cada uma tinha alguma qualificação, em uma estava escrito que era rico, na outra pobre, na outra preto, na outra branco, etc., cada uma pessoa, que agora é uma caveira, se mostrava igualzinha a outra.
            Você que ler esta agora, independentemente de quem você seja, quero lhe dizer algumas coisas as quais já disse aqui em uma outra reflexão: Você não tem condições de dizer que chegará vivo no amanhã, ninguém o pode fazer; você não pode existir só, ninguém o pode, visto que dependemos de quem ensina, de quem planta, de quem constrói, de quem limpa, etc.; já vi rico ficar pobre e pobre ficar rico (e tanto um como o outro já vi morrerem muito jovem); já vi pessoa pobre se tornar pessoas cheias de conhecimento intelectual e ter uma sabedoria incrível, como já vi pessoas com dinheiro e fama sem nenhuma capacidade de raciocínio; já vi pessoas pensando que algo ruim nunca acontecerá com ela, sempre achar que acontecerá com o outro, e a vida a surpreender de forma avassaladora. Para não ir muito longe temos a crise econômica de 2008 que desempregou muita gente e fez milionários e ricos cometerem suicídio.
            É por isso que a bíblia nos ensina coisas tal como: Provérbios 16:18 “A soberba precede a destruição, e a altivez do espírito precede a queda”; Mateus 5:45 “Porque ele faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos”.
            Saiba, eu e você temos limites, tanto intelectual, como social, como físico, como de capacidade de raciocínio, e é por isso que, na vida e pela vida, o outro nos completa e melhora a nossa vida enquanto existimos. Sem o outro eu, você ou qualquer outra pessoa não somos nada, não há razão, sentido no viver.
            Deixe de ser arrogante e pende nisso!
            Com carinho e respeito, mas desejando que você seja gente, seja feliz e faça outros ser gente e ser feliz, nELE, que sendo Deus se fez homem para servir a todos, Rogério Amaral.

RENOVAÇÃO DE VOTOS / ALIANÇA COM DEUS E COM O CÔNJUGE - ROGÉRIO AMARAL

domingo, 27 de maio de 2018

REFLEXÃO: ESTAR JUNTOS / ESTAR UNIDOS-UNIÃO - ROGÉRIO AMARAL




ESTAR JUNTOS / ESTAR UNIDOS-UNIÃO

         Talvez mais do que nunca, devido à rotina-costume-envolvimento com as redes sociais, realidade esta que já rege o mundo, o fato de estar juntos raramente significa união, significa estar juntos.

         Enquanto era policial eu pude trabalhar em vários lugares, de encontros diferentes, onde uma enorme quantidade de pessoas se ajuntavam, no entanto não estava unida, ao contrário, na maioria delas a briga-confusão acontecia (não estou afirmando que na união não tenha discussão, mas afirmo que se, de fato, for união, toda a discussão será com respeito, rumo à união) e. às vezes, até com morte.

         A unidade lhe faz, mesmo longe, está antenado com o outro, ainda que a distância geográfica lhes deixe longe o coração, o amor, a preocupação sempre estará latente. A união não permite que ninguém se sobreponha, por força, ao outro, antes a unidade gera o desejo de honrar o outro, de trazer o outro para o mesmo nível, para o mesmo patamar. Na busca da unidade ninguém se acha o dono da verdade e do juízo, antes busca entender a realidade do outro e, se possível, em amor, tentar abrir a visão do outro.

Na unidade respeita-se o outro, no ajuntamento só se briga por espaço e destaque. Na unidade o importante é a harmonia, no ajuntamento o importante é se dar bem, é prevalecer, é se destacar. Na unidade entende-se que o ceder, o se dá, o agradar é uma via de mão dupla, já no ajuntamento a preocupação é individual, pois ainda que se fale em coletivo o que realmente está no coração é o prevalecer a própria vontade. Na unidade o rancor não é alimentado, antes o perdão é praticado e cultivado. Na unidade busca-se o bem do outro e de todos, mas no ajuntamento busca-se o hedonismo.

No livro de Amós, no velho testamento, no capítulo 3 e verso 3 diz-se assim: “Porventura andarão dois juntos se não tiverem de acordo?”. Para o profeta era algo inimaginável andar juntos estarem unidos.

Em 1 Coríntios 11:17, 18 em diante, falando da Ceia do Senhor, o que em si é sinônimo de unidade, de um mesmo corpo, de um povo que se rende ao Senhor Jesus e ao Seu amor, Paulo, criticando a reunião do povo, diz assim: Nisto, porém, que vou dizer-vos não vos louvo; porquanto vos ajuntais, não para melhor, senão para pior. Porque antes de tudo ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vós dissensões; e em parte o creio”. Preste a atenção, um dos maiores significados da Ceia é a unidade, mas Paulo diz que eles se juntavam para algo ruim, Paulo tinha vergonha do ajuntamento deles.

Precisamos analisar o que de fato está em nossos corações, o que realmente nos motiva para o ajuntamento, se é para a harmonia, se é para o bem de todos, se é com respeito a todos, se é por desejar o melhor para todos, aí será união-unidade, ou se é por desejos-pensamentos egoístas-egocêntricos, ainda que tem toda a cara de bondade e amor.

         Já no livro de Atos dos apóstolos, no capítulo 2:42-47 encontramos um relato de um ajuntamento de unidade, que era tão forte, que atraía as outras pessoas: e perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor, e muitos prodígios e sinais eram feitos pelos apóstolos. Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, segundo a necessidade de cada um. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos”.

             Pense nisso!
       NELE, que disse que um reino dividido não subsiste, Rogério Amaral.

REFLEXÃO: LIMITE, TER OU NÃO? RESPEITAR OU NÃO? - ROGÉRIO AMARAL




LIMITE, TER OU NÃO? RESPEITAR OU NÃO?

Limite: Fronteira; linha que, real ou imaginária, delimita e separa um território de outro; insuficiência, restrição ou delimitação; prazo; espaço no tempo determinado;
Limite é um ponto pré-determinado para demarcar algo. Seja território ou não.
Limite na educação é um ponto que não pode ser ultrapassado, sem a perda do respeito a quem o estabeleceu.
   "Tudo tem limite". Você já deve ter ouvido isso milhões de vezes, e pensando bem, tudo na vida tem limites, temos que aprender a respeitá-los. 
        Bem, falar de limites seria uma pretensão, pois é um tema praticamente ilimitado, visto que há limites que jamais podem-devem ser ultrapassados (éticos, morais – salvo quando seja para salvar vidas), e a outras que sempre devem ser ultrapassados (da felicidade, do companheirismo, do amor a Deus e ao próximo, da ciência, etc.). Por isso minha reflexão aqui se baliza somente na área da reinvenção, no fato de nos superarmos a nós mesmos em prol da vida, tanto na nossa como também a do próximo e da sociedade como um todo.

        Ao falar sobre moral o filósofo Mario Sergio Cortella diz que o limite tem que ser da consciência pessoal, isso é, eu mesmo, dentro do meu caráter, da minha visão e perspectiva do próximo que tenho que decidir o que devo e o que não devo fazer. Mas se falamos sobre a vida como ela é, sobre as experiências diárias da vida, nos vemos obrigados, se realmente desejamos e, na minha visão pessoal, se cremos em Deus, a superar, a romper os limites em quase todos os momentos. A vida nos apresenta situações onde nós olhamos e dizemos no nosso interior que não é possível fazer, não é possível superar, mas aí lançamo-nos, aí dedicamo-nos, aí descobrimos em nós forças, capacidades que jamais pensávamos ter e quando nos damos conta vemos que rompemos as barreiras dos limites. Não lembro quem disse, mas sei que alguém disse, após conseguir romper um enorme limite, algo mais ou menos assim: ninguém me disse que era impossível, então fui lá e fiz. Há outro que diz algo parecido, que diz que o impossível somente existe até que alguém o faça (lembre-se que aqui estou falando sobre a vida como ela se dá, estou falando do dia a dia). Como quem ama futebol eu estou lembrando do ano de 2009 em que o Fluminense, no campeonato brasileiro, segundo os matemáticos, tinha somente 1% de chance de escapar do rebaixamento, o que para todos era impossível, mas sem aceitar os limites, as condições impostas por todos diante da tal realidade, o Fluminense rompeu o limite da lógica, da matemática e não só escapou do rebaixamento em 2009 como se tornou campeão em 2010 (aviso a todos que sou Botafoguense). As atuais olimpíadas do Rio de Janeiro têm nos mostrados atletas rompendo várias metas que eram postas como limites, entrando em conquistas que antigamente eram vistas como impossíveis.

        Termino esta reflexão dizendo que nos falta respeitar, cumprir, obedecer os limites da moral, da ética, do respeito e amor ao próximo, mas também que devemos buscar romper todos os limites para e na vida até que Deus ponha o limite final.
        Em Isaías 40:30-31 diz assim: “Até os jovens se cansam e ficam exaustos, e os moços tropeçam e caem; mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam bem alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam”.
        Pense nisso!
        NELE, que venceu o limite da morte para dar a todos que nELE crer a vida eterna, Rogério Amaral.

sábado, 26 de maio de 2018

REFLEXÃO: PALAVRAS - Pr ROGÉRIO AMARAL




PALAVRAS
Efesios 4:29 "Não saia da vossa boca nenhuma palavra que cause destruição, mas somente a que seja útil para a edificação, de acordo com a necessidade, a fim de que comunique graça aos que a ouvem".

    Existe um ditado antigo que quase todos já, pelo menos, ouviu: " Deus nos deu 2 ouvidos e 1 boca para que ouçamos mais e falemos menos ". Em um outro momento falarei sobre ouvir, hoje quero refletir sobre falar.

      Ainda que hoje em día a fala sonora (a boca e língua emitindo sons decifráveis), pois as redes sociais nos tem "furtado" esse dom da fala sonora, é inegável como as palavras continuam destruindo relacionamentos (matrimônios, amizades, famílias, etc.), continuam gerando guerras, matando sonhos, gerando ódio, etc. O interessante é que se parássemos para usar o bom senso, o equilibrio, o amor, a compaixão, muito difícilmente diríamos o que dizemos.

      Em contrapartida sabemos que as palavras bem ditas (momentos certos, conteúdo saudável, etc.) elas não somente têm o poder para restaurar vidas como para, literalmente, gerar vidas; as palavras cheias de graça e sabedoria restaura familias, aumenta a auto-estima, impulsiona o que está na inércia da vida, alegra coração e formoseia o rosto, estabelece paz, cura enfermidades, etc.


      Neste versículo acima, numa das últimas cartas que o apóstolo Paulo escreveu, já um ancião, cheio de experiências de vida e de experiências com o Deus da vida e na vida, diz que devemos libertar, dizer palavras que produzem vidas para os que ouviram estas palavras, isso é, Paulo está dizendo que todos nós fomos gerados-criados-formados para produzirmos vidas e esse dom maravilhoso da fala também, como tudo no nosso corpo, tem que seguir, alcançar este fim, tem que produzir vida.

      Eu nunca briguei, físicamente, corporalmente, com ninguém. Contudo, devido así fato de Deus ter me dado a habilidade de pensar muito rápido, eu já machuquei muitas pessoas com palavras, já iludi tantas outras. Mas, por misericórdia de Deus, eu me converti, fui alcanzado por Deus em Cristo Jesus e então comecei a ler e estudar a Biblia para conhecer mais e mais de Deus. Num dia, reunidos com amigos, num momento de brincadeira, eu dei uma resposta a uma amiga e esta se sentiu tão mal que foi para a cozinha e não mais saiu de lá. Neste dia eu fui para a minha casa e orei incesantemente a Deus pedindo para que ele usasse a minha boca somente para abençoar vidas. Sabe, não direi que estou 100% transformado, mas posso afirmar que o meu pensar rápido tem me permitido pregar o Evangelho, aconselhar vidas e abençoar outras tantas.

      Pensem nisso!
      NELE, que sempre abriu a boca para gerar vidas à todos, Rogério Amaral.

REFLEXÃO: TENHA BOM ÂNIMO - ROGÉRIO AMARAL


TENHA BOM ÂNIMO

"No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo (motivação), porque eu venci o mundo", João 16: 33.

Motivação são todos os elementos psicológicos que levam alguém a fazer alguma coisa. Motivação (motivo em ação), segundo o dicionário Aurélio, é o conjunto de fatores psicológicos (conscientes ou inconscientes) de ordem fisiológica, intelectual ou afetiva, os quais agem entre si e determinam a conduta ou o procedimento moral (bom ou mau) de um indivíduo. Geralmente esses motivos são definidos como necessidades, desejos ou impulsos, oriundos do indivíduo, que dirigem ou mantêm o comportamento voltado para o objetivo.

Para Abrahan Maslow, os motivos pelos quais agimos estão organizados em uma hierarquia de necessidades que vão desde os inferiores até os superiores. Essa hierarquia é composta das seguintes necessidades: fisiológicas (fome, sede, sono e repouso), de segurança (estabilidade, ordem), de amor (família, amizade e outras) de estima (auto-respeito, aprovação), de auto-realização (desenvolvimento de capacidade).

De acordo com Falcão, em Psicologia da Aprendizagem, a motivação pode ser intrínseca e extrínseca. Na primeira, o interesse reside na atividade em si (desempenho estimulado pelo interesse na própria tarefa - processo interno). Na extrínseca, a atividade é encarada como meio para alcançar outro objetivo, através de fatores externos que provocam a motivação, como ponto-chave para se alcançar o sucesso.

Ter bom ânimo é saber, conseguir olhar para a vida sabendo que nela também tem e que encontraremos coisas boas!

Ter bom ânimo é ter entender que muitas vezes até nas perdas se tem conquistas, que até nos tombos se fica mais forte, que até nas despedidas existe encontros!

Ter bom ânimo é ter a consciência de que nenhuma situação ruim é eterna que somente existe o eterno em Jesus (se com Jesus vivemos aqui e agora, com ELE viveremos eternamente, se vivemos o aqui e agora sem Jesus, sem ele experimentaremos a morte eterna)!

Ter bom ânimo é ter um espírito focado na fé, esperança e no amor, tudo isto em Confiança no amor de Deus por nós.

Esse bom ânimo é uno em seu olhar e sentir, pois, Tiago diz que o homem de ânimo dobre, duplo, não tem bom ânimo, sendo essa a razão dele ser inconstante em todos os seus caminhos.
Bom ânimo, para Paulo, era poder suportar tudo sem perder a exultação da esperança; como quando nada tendo, ainda assim se sentia possuindo tudo; ou quando atentava não para as coisas que se vêem, mas nas que se não vêem, pois as que se vêem são temporais, e as que se não vêem, são eternas.

Jesus sempre interrompia os medos com o brado de “tende bom ânimo”!

Tiago diz que esse ânimo uno, e não dobre, pode ser adquirido mediante a oração, pois, se alguém pede e não duvida em seu coração, por esse exercício de fé, de não-dúvida, ele está dando o primeiro passo para um sentir uno. Onde há fé não há espírito dobre. E onde este está, ali a fé não fez ainda morada.

            O fruto de um ânimo uno e que caminha sem dúvida, embora não saiba nada, sendo este o supremo exercício da confiança como bem existencial, é que por meio desse único foco, o espírito aprende a sabedoria, visto que esta é resultado da simplicidade que, sem conflito algum, ouve, vê, entende, espera, confia, e jamais dúvida do amor de Deus.

            O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, porém, seu melhor fruto, é que por ele seu possuidor ganha a serenidade da sabedoria. Ou seja: um bom ânimo!

            Pense nisso!

            NELE, que jamais desanimou da vida e nem desanimou de nós, Rogério Amaral.

sexta-feira, 25 de maio de 2018

REFLEXÃO: ORGULHO, LIBERE-SE - ROGÉRIO AMARAL



ORGULHO, LIBERE-SE
"O orgulho dos pequenos consiste em falar sempre de si próprios; o dos grandes, em nunca falar de si" (Voltaire).
Orgulho é um substantivo masculino com origem no termo catalão orgull que é uma característica de alguém que tem um conceito exagerado de si próprio. Também pode significar altivez, brio, pundonor, dignidade e soberba.
A palavra orgulho pode ter uma conotação positiva ou negativa, dependendo do contexto e do sentimento que representa. É um termo pejorativo quando se refere a um sentimento excessivo de contentamento que uma pessoa tem a respeito de si mesma, de acordo com as suas características, qualidades e ações. Uma pessoa orgulhosa mostra altivez, soberba, vaidade, arrogância, podendo mesmo revelar desprezo em relação a outra pessoa. Neste caso, o antônimo de orgulho é humildade.
O orgulho pode-é um sentimento muito destrutivo. É um sentimento de satisfação por uma imagem de grandeza pessoal, de superioridade.
O orgulho em excesso pode se transformar em vaidade, ostentação, sendo visto apenas então como uma emoção negativa, a arrogância. Ele se diferencia do orgulho que a pessoa sente de sua própria dignidade. O orgulho também é contaminado pelo preconceito, julgamentos, críticas. O orgulhoso sempre tem razão e o outro não importa para ele, a não ser se for outro orgulhoso com mais poder.
 A vaidade e o orgulho andam juntos e se completam, é o casamento perfeito e não há risco de separação, pois eles se fortalecem. Quem por acaso contrariar um orgulhoso jamais terá seu perdão. O orgulho é inimigo do perdão e irmão da vaidade e passa longe da humildade, que une os homens, enquanto o orgulho os separa. E, para completar, o orgulho é o primo pobre da inferioridade. 
Ainda existe outro aspecto do orgulho, [e aquele orgulho que não se aceita e usa atitudes de superioridade para mostrar um valor que está longe de ter. A rigidez é outra face do orgulhoso, ele precisa dela para manter seu poder, e essa necessidade de ter poder o faz perder.
A Bíblia, no livro de Provérbios 16:18-19, nos diz: “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda. Melhor é ser humilde de espírito com os: mansos, do que repartir o despojo com os soberbos”, e em Provérbios 8:13 diz: “Temer ao Senhor é odiar o mal; odeio o orgulho e a arrogância, o mau comportamento e o falar perverso”.
O orgulho é uma fixação psicológica na vivência exagerada e distorcida da própria identidade, diante de si e dos outros.
É uma fixação psicológica pelo fato de poder ser desfeita, a qualquer momento você pode abrir mão dessa fixação e seguir em outro caminho. É uma vivência por que engloba sensações, emoções, pensamentos e conceitos. Exagerada pelo fato de que pode ser para mais ou para menos, mas ainda assim girando sobre si. Distorcida porque não sendo a realidade dos fatos o orgulho surge como uma miragem. Identidade porque é o conjunto de concepções que criamos em torno de nós mesmos.
Quantas pessoas, quantas oportunidades nós afastamos, nós perdemos, nós deixamos escapar por causa do orgulho? Quantas pessoas se afastam de Deus ou impedem que Deus se aproxime delas por causa do orgulho? Quantas vezes deixamos de ser felizes por causa do orgulho?
Pense nisso!
NELE, que sendo Deus, se fez homem para nos resgatar, Rogério Amaral.

quinta-feira, 24 de maio de 2018

PASTORAIS: O BEM QUE QUERO ... O MAL QUE NÃO QUERO - Pr ROGÉRIO AMARAL




O bem que quero … o mal que não quero

Como já disse em alguns textos meus, tenho o costume de pelo menos uma vez por semana parar para me analisar, é um tempo onde busco me olhar de fora de mim para saber se, aos olhos de Jesus, eu me vejo como luz do mundo e sal da terra, se eu me vejo como alguém que produz vida à outras pessoas, se eu me vejo como alguém que, com a existência, glorifica a Deus e, acima de tudo, se eu estou num caminho de melhoria, se eu estou crescendo na direção da estatura de Jesus.

            Hoje foi o dia que eu parei para avaliar-me. Quero confessar que me “quase me arrependi” de tê-lo feito, pois confesso que ficou-estou muito chateado, muito decepcionado comigo. Vi-me cometendo erros que já não era mais para cometê-los, me vi em oportunidades de abençoar outras pessoas e não o fiz, me vi tendo a oportunidade de fazer a justiça e passei de largo neste momento, me vi podendo ser compassivo e fui indiferente, me vi podendo não julgar e julguei (tudo o que estou colocando aqui é segundo o Evangelho de Jesus e são coisas que eu sei que poderia ter feito e não fiz, ou então podia ter deixado de fazer e o fiz). Como disse, eu tenho o costume de fazer isso toda esta semana, mas confesso que hoje eu me senti horrível, visto que são coisas que, pelas minhas experiências, pelo andar da carruagem, pelo que conheço de Jesus, pelo meu desejo de ser benção na e para a vida de outras pessoas, eu poderia ter evitado todos esses erros.

            Enquanto eu me irava comigo mesmo eu lembrava do que disse o apóstolo Paulo sobre esta sensação que ainda estou sentindo: “Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado. Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e, com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço” (Romanos 7 :14 a 19).

            Por favor, não leia essa reflexão pensando que eu sou um “bonzão”, ao contrário, o que sinto e este texto é para mostrar o quanto ruim sou e quanto eu dependo da graça, da misericórdia, do amor de Deus sobre mim para que eu possa ser uma pessoa melhor, melhor para mim, melhor para o meu próximo e melhor para Deus (só se é melhor para Deus quando se aprende a amar o seu próximo como a si mesmo), ao mesmo tempo estou escrevendo esta para dizer que, talvez mais do que nunca, esta atual sociedade necessita de pessoas que sejam melhores para melhorar este mundo, pessoas que não aceitem caminhar-viver com os valores errôneos e destrutivos deste atual século, pessoas que sejam dia a dia melhores, que busquem em todo o momento fazerem o bem que lhe é possível e ser o bem que é necessário para o próprio ser como também para esta sociedade. Sei que aqui estou porque o amor de Deus é inefável e intangível e imensurável, e sei que é esse amor que não permite que eu seja pior e ou que eu não seja consumido.

            Oro a Deus, em nome de Jesus, que me faça uma pessoa melhor, melhor segundo os padrões de Deus, melhor segundo o que faz bem, e bem é aquilo que gera vida para todos.

              Pense nisso!
            NELE, que nos mostra o caminho e nos dá graça e nos capacita para sermos melhores, Rogério Amaral.

RELACIONAMENTOS 2 - Pr ROGÉRIO AMARAL