O bem que quero
… o mal que não quero
Como já disse em alguns textos
meus, tenho o costume de pelo menos uma vez por semana parar para me analisar,
é um tempo onde busco me olhar de fora de mim para saber se, aos olhos de
Jesus, eu me vejo como luz do mundo e sal da terra, se eu me vejo como alguém
que produz vida à outras pessoas, se eu me vejo como alguém que, com a
existência, glorifica a Deus e, acima de tudo, se eu estou num caminho de
melhoria, se eu estou crescendo na direção da estatura de Jesus.
Hoje
foi o dia que eu parei para avaliar-me. Quero confessar que me “quase me
arrependi” de tê-lo feito, pois confesso que ficou-estou muito chateado, muito
decepcionado comigo. Vi-me cometendo erros que já não era mais para cometê-los,
me vi em oportunidades de abençoar outras pessoas e não o fiz, me vi tendo a
oportunidade de fazer a justiça e passei de largo neste momento, me vi podendo
ser compassivo e fui indiferente, me vi podendo não julgar e julguei (tudo o
que estou colocando aqui é segundo o Evangelho de Jesus e são coisas que eu sei
que poderia ter feito e não fiz, ou então podia ter deixado de fazer e o fiz).
Como disse, eu tenho o costume de fazer isso toda esta semana, mas confesso que
hoje eu me senti horrível, visto que são coisas que, pelas minhas experiências,
pelo andar da carruagem, pelo que conheço de Jesus, pelo meu desejo de ser
benção na e para a vida de outras pessoas, eu poderia ter evitado todos esses
erros.
Enquanto
eu me irava comigo mesmo eu lembrava do que disse o apóstolo Paulo sobre esta
sensação que ainda estou sentindo: “Porque
bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.
Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que
aborreço isso faço. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.
De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em
mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e,
com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não
faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço” (Romanos 7 :14 a 19).
Por favor, não leia essa reflexão pensando que eu sou um
“bonzão”, ao contrário, o que sinto e este texto é para mostrar o quanto ruim
sou e quanto eu dependo da graça, da misericórdia, do amor de Deus sobre mim
para que eu possa ser uma pessoa melhor, melhor para mim, melhor para o meu
próximo e melhor para Deus (só se é melhor para Deus quando se aprende a amar o
seu próximo como a si mesmo), ao mesmo tempo estou escrevendo esta para dizer
que, talvez mais do que nunca, esta atual sociedade necessita de pessoas que
sejam melhores para melhorar este mundo, pessoas que não aceitem caminhar-viver
com os valores errôneos e destrutivos deste atual século, pessoas que sejam dia
a dia melhores, que busquem em todo o momento fazerem o bem que lhe é possível
e ser o bem que é necessário para o próprio ser como também para esta
sociedade. Sei que aqui estou porque o amor de Deus é inefável e intangível e
imensurável, e sei que é esse amor que não permite que eu seja pior e ou que eu
não seja consumido.
Oro a Deus, em nome de Jesus, que me faça uma pessoa
melhor, melhor segundo os padrões de Deus, melhor segundo o que faz bem, e bem
é aquilo que gera vida para todos.
Pense nisso!
NELE, que nos mostra o caminho e nos dá graça e nos
capacita para sermos melhores, Rogério Amaral.
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