ESTAR JUNTOS / ESTAR UNIDOS-UNIÃO
Talvez
mais do que nunca, devido à rotina-costume-envolvimento com as redes sociais, realidade
esta que já rege o mundo, o fato de estar juntos raramente significa união, significa
estar juntos.
Enquanto
era policial eu pude trabalhar em vários lugares, de encontros diferentes, onde
uma enorme quantidade de pessoas se ajuntavam, no entanto não estava unida, ao
contrário, na maioria delas a briga-confusão acontecia (não estou afirmando que
na união não tenha discussão, mas afirmo que se, de fato, for união, toda a
discussão será com respeito, rumo à união) e. às vezes, até com morte.
A
unidade lhe faz, mesmo longe, está antenado com o outro, ainda que a distância
geográfica lhes deixe longe o coração, o amor, a preocupação sempre estará
latente. A união não permite que ninguém se sobreponha, por força, ao outro,
antes a unidade gera o desejo de honrar o outro, de trazer o outro para o mesmo
nível, para o mesmo patamar. Na busca da unidade ninguém se acha o dono da
verdade e do juízo, antes busca entender a realidade do outro e, se possível,
em amor, tentar abrir a visão do outro.
Na unidade respeita-se o outro, no ajuntamento só se
briga por espaço e destaque. Na unidade o importante é a harmonia, no
ajuntamento o importante é se dar bem, é prevalecer, é se destacar. Na unidade
entende-se que o ceder, o se dá, o agradar é uma via de mão dupla, já no
ajuntamento a preocupação é individual, pois ainda que se fale em coletivo o
que realmente está no coração é o prevalecer a própria vontade. Na unidade o
rancor não é alimentado, antes o perdão é praticado e cultivado. Na unidade
busca-se o bem do outro e de todos, mas no ajuntamento busca-se o hedonismo.
No livro de Amós, no velho testamento, no capítulo 3 e
verso 3 diz-se assim: “Porventura andarão dois juntos se não
tiverem de acordo?”. Para o profeta era algo inimaginável andar juntos
estarem unidos.
Em 1 Coríntios 11:17, 18 em diante, falando da Ceia do
Senhor, o que em si é sinônimo de unidade, de um mesmo corpo, de um povo que se
rende ao Senhor Jesus e ao Seu amor, Paulo, criticando a reunião do povo, diz
assim: “Nisto, porém, que vou dizer-vos não vos
louvo; porquanto vos ajuntais, não para melhor, senão para pior. Porque
antes de tudo ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vós dissensões;
e em parte o creio”.
Preste a atenção, um dos maiores significados da Ceia é a unidade, mas Paulo
diz que eles se juntavam para algo ruim, Paulo tinha vergonha do ajuntamento
deles.
Precisamos analisar o que de fato está em nossos
corações, o que realmente nos motiva para o ajuntamento, se é para a harmonia, se
é para o bem de todos, se é com respeito a todos, se é por desejar o melhor
para todos, aí será união-unidade, ou se é por desejos-pensamentos
egoístas-egocêntricos, ainda que tem toda a cara de bondade e amor.
Já no livro de Atos dos apóstolos, no capítulo 2:42-47
encontramos um relato de um ajuntamento de unidade, que era tão forte, que
atraía as outras pessoas: “e perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão
e nas orações. Em cada alma havia temor, e muitos prodígios e sinais eram
feitos pelos apóstolos. Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em
comum. E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos,
segundo a necessidade de cada um. E, perseverando unânimes todos os dias
no templo, e partindo o pão em casa, comiam com alegria e singeleza de
coração, louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E cada dia
acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos”.
Pense nisso!
NELE, que disse que um reino dividido não subsiste, Rogério Amaral.
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