DISCERNINDO BEM
1Co 2:15;16 “Mas quem é espiritual discerne todas as coisas, e ele mesmo por ninguém é discernido; pois, “quem conheceu a mente do Senhor para que possa instruí-lo?” Nós, porém, temos a mente de Cristo”.
Rm 12:2 “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
É normal vermos uma pessoa ingressar em uma força militar e rapidamente aprender e praticar o linguajar militar, como também é comum o calouro de uma universidade levar quase sempre uma simples conversa para a universidade e destacar a sua área de formação.
Bem, isso não necessariamente significa que todo o militar, mesmo que tenha aprendido o linguajar, ame o militarismo e ou siga a carreira, alguns até seguirão a carreira, mas sem vibrarem com o militarismo. De igual modo podemos dizer do universitário calouro, pois muitos trocam de disciplina, outros abandonam, outros se formam, mas ordem a paixão e outros realmente serão ótimos profissionais e apaixonados pela profissão.
Eu, particularmente, vejo estas coisas se repetindo no meio evangélico, vejo estas coisas acontecendo no meio do povo que se diz povo de Deus.
Ao ingressar no meio do “povo de Deus” rapidamente se aprende o linguajar ”crentés”, rapidamente se aprende as frases de efeito, rapidamente se aprende as normas e regras (as quais na maioria das vezes engessam o ser). No entanto, por não experimentarem um novo nascimento (Jo 3), por não deixarem a mente e o coração cativas a Jesus, cativas ao Espírito Santo (Gl 5:22-25), por não se renderem totalmente a Jesus com a compreensão de quem ninguém nos ama como ELE nos ama, de que somente ELE perdoa pecados e dá a salvação (At 13:38), de que é necessário ser discípulo/a dELE (Mt 28:28-30), e de que tudo que ELE faz é bom (1Tm 4:4), e tudo isso por fé (Hb 11), pois sem fé é impossível agradá-Lo (Hb 10:38), muitos desistiram e desistirão da caminhada, outros ficarão, até terão títulos e cargos, mas sem amor a Deus e ao próximo (os dois andam juntos, não tem como desassociá-los – Mt 22:36-40), sem temor a Deus e sem fé para a vida eterna (1Co 15:19), pois a fé é a da barganha, é a fé para o aqui e agora, para o imediatismo, é a fé do “gênio da lâmpada mágica” que atende aos pedidos.
O meu desejo com esta pequena reflexão é que compreendamos que não adianta aprender os trejeitos, os jargões, tudo isso Pedro havia aprendido, inclusive foi o jeito dele falar que o denunciou, mas ainda assim, tendo os mesmos trejeitos Pedro negou Jesus 3 vezes, mas quando se rendeu completamente a Jesus, que aprendeu a amá-LO de todo o coração, quando entregou a mente e o espírito ao Senhor, não somente viveu com trejeitos, mas foi até ao fim ao ponto de morrer por amor a Jesus e ao próximo (Mc 14:66-72).
NELE, que deseja ser o Senhor de todo o nosso ser, que deseja que deixemos Jesus se formar em nós, Rogério Amaral.
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