JESUS BASTA
“Pelo
que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o Nome que está acima de todo
nome, para que ao Nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e
debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória
de Deus Pai” - Filipenses. 2.11
“Feito tanto
mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles”
- Hebreus 1:4
“E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo
do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser
salvos”. – At 4:12
“Que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dentre os
mortos, e pondo-o à sua direita nos céus, Acima de todo o principado, e poder,
e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste século,
mas também no vindouro” - Efésios 1:20-21
“O qual está à destra de Deus, tendo subido ao céu,
havendo-se-lhe sujeitado os anjos, e as autoridades, e as potências”.1 Pedro 3:22
A natureza do Senhor Jesus deveria
nos inspirar a uma maior confiança. Sendo Deus, Ele é poderoso para salvar;
sendo homem, Ele está cheio e pleno para abençoar; sendo homem e Deus em uma
única Pessoa Majestosa, Ele é como o homem em Sua forma e Deus em Sua
santidade. A escada é longa o suficiente para alcançar Jacó prostrado em terra
e o SENHOR reinando no céu. Criar uma nova escadaria (crendices, cristais,
correntes, água benta, sal grosso, etc.) seria supor que Ele falhou na tarefa
de encurtar a distância e isso seria desonrá-lo gravemente, entenda que Jesus,
o Cristo (messias, enviado) nos basta, pois ELE É. Se mesmo adicionar qualquer
palavra à dEle é dizer que o que ELE fez e o que ELE É não é completo, não é
suficiente, lembre que Jesus nos basta e que ELE não divide a glória dELE com
ninguém. Lembre-se de que Ele, Ele mesmo, é o Caminho e supor que devemos, de
alguma forma, acrescentar algo à rua divina é ser arrogante o suficiente para
pensar em acrescentar algo para Ele. Fora com tal ideia! Abomine-a por ser uma
blasfêmia, pois na essência é a pior blasfêmia contra o Senhor de amor.
O espírito pós-moderno tem levado
muitos crentes à banalização do sagrado. Milhares de pessoas entram pelos
umbrais da igreja evangélica, mas continuam prisioneiras de suas crendices e de
seus pecados. Têm nome de crente, cacuete de crente, mas não vida de santidade.
Em vez de ser instruídas na verdade, são alimentadas por toda sorte de
misticismo forâneo às Escrituras. Em vez crescerem no conhecimento e na graça
de Cristo, aprofundam-se ainda mais no antropocentrismo idolátrico, ainda que
maquiado de espiritualidade efusiva. Dentro desta cosmovisão, os céus estão a
serviço da terra. Deus está a serviço do homem. Não é mais a vontade de Deus
que deve ser feita na terra, mas a vontade do homem no céu. Tudo tem de girar
ao redor das escolhas, gostos e preferências do homem. O bem-estar do homem e
não a glória de Deus tornou-se o foco central da vida. Assim, o culto também
tornou-se antropocêntrico. Cantamos para o nosso próprio deleite. Louvamo-nos a
nós mesmos. Influenciados pela síndrome de Babel, celebramos o nosso próprio
nome.
Os Nicolaítas (destruidores do povo) pregavam uma nova
versão do Cristianismo. Eles pregavam um evangelho sem exigências, liberal, sem
proibições. Eles queriam gozar o melhor da igreja e o melhor do mundo. Eles
incentivavam os crentes a comer comidas sacrificadas aos ídolos. Eles ensinavam
que o sexo antes e fora do casamento não era pecado. Eles acabavam estimulando
a imoralidade. Mas a igreja de Éfeso não tolerou a heresia e odiou as obras dos
Nicolaítas. Aplicação à igreja brasileira - A igreja evangélica brasileira
precisa desta mensagem. As pessoas hoje buscam experiência e não a verdade.
Elas não querem pensar, querem sentir. Elas não querem doutrina, querem as
novidades, as revelações, os sonhos e as visões. Elas não querem estudar a
Palavra, querem escutar testemunhos eletrizantes. Elas não querem o evangelho
da cruz, buscam o evangelho dos milagres. Elas não querem Deus, querem as
bênçãos de Deus. Estamos vivendo a época da paganização da igreja - Cada culto
tem um tom doutrinário. A igreja não tem mais uma linha. O que determina não é
mais a Palavra, mas o gosto da freguesia. A igreja prega o que dá ibope. A
igreja oferece o que o povo quer ouvir. A igreja está pregando outro evangelho:
o evangelho do descarrego, da quebra de maldições mesmo para os salvos, da
prosperidade material e não da santificação, da libertação e não do arrependimento.
Exemplos: Misticismo pragmático, numerolatria, pregadores estrela, igrejas
empresa, falsos apóstolos.
Estamos vivendo um crescimento numérico cheio de
preocupações, pois estamos vendo a explosão numérica da igreja evangélica no
Brasil, mas que igreja, que evangelho? O que está crescendo não é o evangelho
genuíno, mas um misticismo híbrido. O que estamos vendo florescer é um
cristianismo híbrido, sincrético, heterodoxo, um outro evangelho.
NELE, onde tudo está consumado e quem É tudo sobre todos,
Pr. Rogério Amaral.
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