até quando?
Constantemente vemos, escutamos inúmeras mensagens sobre
valorizar a vida, sobre aproveitar os momentos, pois nunca sabemos se teremos
outra oportunidade para fazermos o que podemos fazer agora, eu mesmo já escrevi
sobre isso algumas vezes aqui no site e nesta última terça o fiz de novo.
Após ter escrito vejo que as mensagens
sobre este tema, sobre aprendermos a valorizar da melhor, mais saudável e mais
amorosa maneira possível a cada momento, permanece com grande volume nas redes
sociais e meios de comunicação de uma maneira geral. Caramba! Isso é
Fantástico! Isso é bom demais!
No entanto eu me pergunto quando isso
deixará de ser somente um discurso, quando isso deixará somente mensagens que
mechem com o nosso emocional, que muitas vezes nos leva às lágrimas, outras
vezes massageiam o nosso ego, quando deixará de ser assim para realmente passar
a ser uma prática de vida? São muitos os discursos de honestidade que resultam
em práticas desonestas; são muitos os discursos de amor que estão permeados de
rancores, de ódios, de vinganças; são muitos os abraços dados em que desejariam
ter uma faca para apunhalar a pessoa abraçada (Judas traiu Jesus com um beijo,
também por isso afirmo o dito aqui); são muitos os que dizem que irão ajudar e
que logo se esquecem de tal promessa ou até prejudicam o próximo para se darem
bem; são muitos os que choram, se compadecem das tragédias, das misérias, das
injustiças dos que estão longe, contudo não conseguem ter o mesmo
comportamento, os mesmos sentimentos para os que estão longe; são muitos os que
se comovem com tragédias grandes, como esta lamentável com o time de Chapecó,
todavia não conseguem ter a mesma comoção-compaixão com tragédias menores como
as dos 04 policiais que morreram na queda do helicóptero recentemente, menos
ainda com aqueles que sofrem tragédias individuais, etc.
Poderia continuar colocando situações e
reações do tipo, onde nos mostra que a teoria, o discurso na maioria das vezes
é uma coisa e na prática é outra; poderia ainda dizer quantas vezes somos levados
por um emocionalismo momentâneo que não resulta numa mudança de caráter, de
comportamento, de tratamento consigo mesmo e com o próximo.
Até quando? Até quando seremos pessoas
de discursos? Até quando seremos seres sem raízes no nosso coração em relação
aos sentimentos nobres, em relação ao sentimento chamado amor? Até quando?
Quero deixar aqui algumas passagens
bíblicas para que pensemos:
Tiago 4:17 “Refleti sobre isto, pois: Quem sabe que deve fazer o bem e
não o faz, comete pecado”; 1 João 3:18 “Filhinhos, não amemos de palavras nem
de boca, mas sim de atitudes e em verdade”; Mateus
22:37-39 “Respondeu
Jesus: "Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma
e de todo o seu entendimento'. Este é o primeiro e maior mandamento. O segundo
é semelhante a ele: 'Ame o seu próximo como a si mesmo”. Teriam muitos outros, mas
creio que aí já está bom.
Pense nisso!
NELE, que deseje que amemos em todo o
tempo e em cada momento, Rogério Amaral.
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